Saúde
Morte suspeita de gripe A H1N1 em Londrina preocupa secretaria de Saúde
Rapaz de 26 anos apresentou sintomas da
doença horas depois de ter tomado a vacina. Laudo poderá dizer se jovem
tinha alguma outra doença ao ser imunizado
Fábio Luporini
A
secretaria municipal de Saúde investigará o caso de um rapaz de 26 anos
que morreu com suspeita de gripe A H1N1 no último
sábado (10). O que intriga a família do jovem é que ele passou a
apresentar alguns sintomas da doença horas depois de ter tomado a vacina
contra Influenza, dentro da campanha do Ministério da Saúde.
Um exame, que ficará pronto em 15 dias, poderá dizer se o jovem tinha
alguma outra doença no momento que foi imunizado.
Marcelo Geraldo da Silva foi até o posto de saúde tomar a vacina por volta das 12 horas de segunda-feira (4), primeiro dia da etapa que imunizará jovens entre 20 e 29 anos. Segundo a irmã dele, Kely Maria da Silva, o rapaz apresentou febre alta e vômito algumas horas depois. “Terça ele foi ao posto e pediram exames. Na quarta os exames foram feitos”, contou. Silva foi medicado com o Tamilfu e, quarta a noite, foi ao Hospital Zona Sul. “Ele foi, mas quando ficou sabendo que ia ser internado, voltou para casa”, disse a irmã.
Entretanto, outra irmão levou o jovem de volta ao hospital. “Lá, de volta, uma enfermeira disse que ele poderia voltar para casa, se estivesse usando [o Tamiflu] corretamente”, afirmou Kely. Passando mal, Silva voltou ao hospital na quinta-feira (8), por volta das 15 horas. No dia seguinte, o jovem foi transferido para o Hospital Universitário (HU) e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A morte dele foi confirmada no sábado, por volta das 22h15. A família questiona o procedimento adotado durante a vacinação. “[Para tomar essa vacina[, ninguém passa por uma triagem.”
A preocupação de Kely é saber se o irmão tinha alguma outra doença, como dengue ou outra gripe, ao tomar a vacina. “Se ele estava [doente], não falou nada. Também não fazia uso de medicamento algum”, lembrou a irmã. Segundo ela, o atestado de óbito diz que há suspeita de gripe A H1N1. “A gente queria saber se ele estava com dengue ou gripe e tomou a vacina”, cobrou. O resultado do laudo deve ficar pronto dentro de 15 dias.
O secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian, disse que este é “apenas um caso suspeito a mais dentro de centenas”. “Enquanto não houver rigorosamente o resultado do exame, não podemos falar nada. Vamos investigar”, prometeu. Segundo ele, não somente a confirmação de gripe A H1N1 será investigada, mas também a relação entre a morte, os sintomas e a imunização. Mesmo assim, Agajan ressaltou que a vacina é “confiável”.
“A única contraindicação é para quem tem alergia a ovo. É uma vacina confiável. Ela foi produzida nos Estados Unidos. Ela é uma vacina tão confiável que a gente imuniza crianças e grávidas”, explicou o secretário. Agajan disse que uma das reações à vacina pode ser uma “febrícula”, além de dores com intensidades diferentes dependendo da sensibilidade de cada um.
Marcelo Geraldo da Silva foi até o posto de saúde tomar a vacina por volta das 12 horas de segunda-feira (4), primeiro dia da etapa que imunizará jovens entre 20 e 29 anos. Segundo a irmã dele, Kely Maria da Silva, o rapaz apresentou febre alta e vômito algumas horas depois. “Terça ele foi ao posto e pediram exames. Na quarta os exames foram feitos”, contou. Silva foi medicado com o Tamilfu e, quarta a noite, foi ao Hospital Zona Sul. “Ele foi, mas quando ficou sabendo que ia ser internado, voltou para casa”, disse a irmã.
Entretanto, outra irmão levou o jovem de volta ao hospital. “Lá, de volta, uma enfermeira disse que ele poderia voltar para casa, se estivesse usando [o Tamiflu] corretamente”, afirmou Kely. Passando mal, Silva voltou ao hospital na quinta-feira (8), por volta das 15 horas. No dia seguinte, o jovem foi transferido para o Hospital Universitário (HU) e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A morte dele foi confirmada no sábado, por volta das 22h15. A família questiona o procedimento adotado durante a vacinação. “[Para tomar essa vacina[, ninguém passa por uma triagem.”
A preocupação de Kely é saber se o irmão tinha alguma outra doença, como dengue ou outra gripe, ao tomar a vacina. “Se ele estava [doente], não falou nada. Também não fazia uso de medicamento algum”, lembrou a irmã. Segundo ela, o atestado de óbito diz que há suspeita de gripe A H1N1. “A gente queria saber se ele estava com dengue ou gripe e tomou a vacina”, cobrou. O resultado do laudo deve ficar pronto dentro de 15 dias.
O secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian, disse que este é “apenas um caso suspeito a mais dentro de centenas”. “Enquanto não houver rigorosamente o resultado do exame, não podemos falar nada. Vamos investigar”, prometeu. Segundo ele, não somente a confirmação de gripe A H1N1 será investigada, mas também a relação entre a morte, os sintomas e a imunização. Mesmo assim, Agajan ressaltou que a vacina é “confiável”.
“A única contraindicação é para quem tem alergia a ovo. É uma vacina confiável. Ela foi produzida nos Estados Unidos. Ela é uma vacina tão confiável que a gente imuniza crianças e grávidas”, explicou o secretário. Agajan disse que uma das reações à vacina pode ser uma “febrícula”, além de dores com intensidades diferentes dependendo da sensibilidade de cada um.