Apucarana
Policial é preso suspeito de matar jovens que teriam roubado a bicicleta do filho
O cabo Marcial Sanatana, de 40 anos nega a
acusação. Família das vítimas diz que o homicídio foi uma represália ao
roubo. O cabo se apresentou assim que teve a prisão preventina
decretada
Fábio Luporini
Um
policial militar foi preso na tarde de domingo (18), em Apucarana,
suspeito de envolvimento no assassinato de dois
jovens, encontrados mortos na madrugada da última quinta-feira (15), em
Ivaiporã. Detido no 10º Batalhão da
Polícia Militar (PM), o cabo Marcial Sanatana,
de 40 anos – 14 deles na corporação – nega as acusações de que teria
cometido os crimes.
Diego Fernando Garcia de Melo, 25 anos, e Luiz Fernando Oliveira de Matos, 26 anos, levaram, cada um, um tiro na cabeça. Os corpos foram encontrados por volta das 3 horas do dia 15, em uma estrada rural de Ivaiporã.
De acordo com o sargento Daniel Rodrigo de Souza,
porta-voz da PM em Apucarana, um familiar de uma das vítimas teria
acusado o cabo. O familiar teria contado que ouviu Santana dizendo que
um dos rapazes roubara a bicicleta do filho, e que ele não deixaria a
situação assim. A suspeita é que o policial possa ter assassinado os
rapazes, em represália ao roubo.
Diante das declarações do familiar de uma das vítimas, a Justiça decretou a prisão temporária do cabo, que é lotado na 2ª Companhia, em Ivaiporã. “Assim que ele soube da prisão decretada, ele se apresentou ao 10º Batalhão”, disse o sargento. O cabo ficará detido enquanto se desenvolvem as investigações.
“Provando a inocência, ele será solto. Se for considerado culpado, será submetido a um Inquérito Policial Militar (IPM) e a um conselho de disciplina e poderá ser expulso da corporação”, disse o sargento.
Diego Fernando Garcia de Melo, 25 anos, e Luiz Fernando Oliveira de Matos, 26 anos, levaram, cada um, um tiro na cabeça. Os corpos foram encontrados por volta das 3 horas do dia 15, em uma estrada rural de Ivaiporã.
Diante das declarações do familiar de uma das vítimas, a Justiça decretou a prisão temporária do cabo, que é lotado na 2ª Companhia, em Ivaiporã. “Assim que ele soube da prisão decretada, ele se apresentou ao 10º Batalhão”, disse o sargento. O cabo ficará detido enquanto se desenvolvem as investigações.
“Provando a inocência, ele será solto. Se for considerado culpado, será submetido a um Inquérito Policial Militar (IPM) e a um conselho de disciplina e poderá ser expulso da corporação”, disse o sargento.