PIZZOLATO DERRUBOU SEGURANÇA DO VOTO ELETRÔNICO

PAULO MELO CORUJA NEWS
  • 15 de fevereiro de 2014
    A prisão do meliante Henrique Pizzolato revelou a fragilidade do sistema eleitoral brasileiro, que se proclama “um dos mais seguros do mundo”. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio expediu em 2008 título eleitoral para um morto, sem averiguar se ele existia. Pior, deixou que a partir de então uma mesma pessoa votasse duas vezes, mostrando que também a urna eletrônica é vulnerável a eleitores fantasmas.
                                                             
  • Se estivesse vivo, “Celso” Pizzolato teria ficado 30 anos sem Título de Eleitor, documento obrigatório a todo brasileiro, até “obtê-lo” em 2008.
                                                             
  • Faz tanto tempo que Celso Pizzolato faleceu que na época, o ano de 1978, nem sequer havia eleições diretas.
                                                                                      
  • Mesários nas eleições, obrigados a trabalhar gratuitamente para a Justiça Eleitoral, não são qualificados para identificar falsificações.
                                                                                      
  • Além da condenação do mensalão, Henrique Pizzolato pode responder por crime eleitoral por fraudar o documento, segundo o TRE-RJ.
                                                                                      
  • O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) insiste que é “seguro” o e-mail criado para blindar o governo de espionagem, mas os passos da sua criação estão disponíveis na internet, incluindo senhas, usuários, comunicação interna do Serpro, e versões dos programas usados na programação. O “e-mail jabuticaba” é baseado em linguagem alemã, o Tine 2.0 – que é “aberta” e, portanto, vulnerável.
                                                             
  • Todos os detalhes do Expresso V3, o “email seguro” do Serpro, estão no link: https://comunidadeexpresso.serpro.gov.br/mediawiki/.
                                                             
  • Designada para explicar a “segurança” do e-mail jabuticaba, servidora apenas alega que o “Serpro não foi invadido em 50 anos.” Mas o será.
                                                             
  • O Expresso V3 foi criado pelo Serpro com base na linguagem Tine 2.0, tecnologia já obsoleta de uma empresa de Hamburgo, na Alemanha.
                                                                                      
  • Eduardo Suplicy se queixou do ministro Gilmar Mendes, que suspeita da origem das doações a mensaleiros, e tomou uma bela resposta. O ministro sugeriu que o senador abilolado lidere vaquinha para ressarcir o erário dos R$ 100 milhões surrupiados na gatunagem do mensalão.
                                                              
  • Dilma fará bate-volta a Maceió na terça (18). Adiando a visita por três dias, participaria sábado (21) da maior festa popular da cidade, o bloco carnavalesco Pinto da Madrugada, que atrai mais de 300 mil foliões.
                                                                                      
  • “Black blocs” sonham com um cadáver, como no caso de Edson Luiz, estudante cujo assassinato numa passeata no Rio de Janeiro, em 1968, incendiou o País. A diferença é que, na época, os manifestantes enfrentavam a ditadura, de peito aberto e sem máscaras.
                                                             
  • Diante da reação do PMDB contra proposta para reforma ministerial, a presidenta Dilma colocou o partido de molho e só voltará a discutir o tema depois de consultar quem realmente manda: o ex-presidente Lula.
                                                             
  • Diante das incertezas no cenário eleitoral de Pernambuco, ala do PT já defende a candidatura da presidente estadual, deputada Teresa Leitão, ao Senado na chapa do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo.
                                                             
  • Dos quatro profissionais cubanos do Mais Médicos que fugiram para Miami, nos EUA, o Ministério da Saúde só reconhece a ausência de dois. Alega que, apesar de inscrito no programa, o médico José Luiz Menchaca “não teria homologado” a participação no Mais Médicos.
                                                             
  • O deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) critica a ineficiência do governo brasileiro: “Em uma semana, tivemos dois apagões, as operadoras de celulares não prestam, sem falar nos atrasos e problemas nos voos”.
                                                             
  • Ligado ao governador Siqueira Campos (PSDB-TO), o deputado Júnior Coimbra iniciou périplo no Estado alegando que disputará o governo. O PMDB acha que é só para atrapalhar candidatura de Marcelo Miranda.
                                                             
  • Registrado em São Paulo em nome da filha Joana, o site da “vaquinha” de José Dirceu está hospedado na Locaweb, muito ruim de serviço.