RICARDO ESTARIA NO PÁREO PARA SENADO

PAULO MELO CORUJA NEWS
FÁBIO CAMPANA

Não se enganem, Ricardo Barros está no páreo do Senado


Recebo diariamente o seguinte questionamento: por que dar tanto espaço para a candidatura de Ricardo Barros ao Senado? Fui medir e constatei que não é bem assim. Ricardo Barros recebeu neste blog espaço menor que o de Gleisi Hoffmann e Roberto Requião. Tem espaço idêntico ao de Gustavo Fruet, frequentador assíduo e de larga data deste sítio.
Pois, pois, Ricardo Barros está no páreo. Seu vice é nada mais nada menos que José Richa, o Pepe Richa, irmão de Beto, que encorpa a chapa com a força de seu nome. Perguntem aos demais candidatos e verão que Ricardo é considerado um adversário consistente pelos que disputam uma das duas vagas ao Senado.
Do interior, sai com força muito maior que a de seu parceiro de chapa, Gustavo Fruet, que cresce com o apoio de Barros. Equilibra com Requião, o rei dos fundões e dos grotões, e também com Gleisi Hoffmann, a que faz campanha há mais tempo.
Ricardo Barros não esconde que o seu desafio é conquistar votos em Curitiba e na Região Metropolitana. Aqui, ele cresce na condição de candidato de Beto Richa e pretende ficar com o segundo voto de seu parceiro Gustavo Fruet, que superados os desencontros iniciais, passou a apoiá-lo com empenho. Ricardo sabe que no jogo das cadeiras também leva boa parte do segundo voto de Requião e de Gleisi. No tabuleiro, leva a vantagem de não ser atritado com nenhum dos outros três pretendentes.
Por isso, e sem paixões, Ricardo Barros é frequente no blog, pois sua candidatura mexe com a candidatura de todos e tem possibilidades reais de chegar lá, o que surpreenderia muita gente, da mesma forma que Leite Chavez, o homem do chapéu e Flávio Arns pregaram peças nas pretensões de candidatos ao Senado e suas torcidas, que sempre se negam a enxergar o óbvio, de maneira global, só olham a sua aldeia. Isso sem contar os desempenhos assustadores da própria Gleisi na última disputa, que provocou erisipela em Avaro Dias, e a de Tony Garcia (lembram?) que quase engoliu Andrade Vieira em 1990.

Paulo Rossi ou uma história de camaleão

O superintendente da Secretaria Municipal do Trabalho, Paulo Rossi, do PSDB, era o principal assessor de Beto Richa, do PSDB, na área sindical. Foi ele que durante a campanha eleitoral de prefeito em 2008 lançou Beto Richa ao governo do Estado.
Pois é, em decorrência disso foi nomeado diretor da Secretaria Municipal do Trabalho com salário de R$ 10 mil, com direito a assessores e assessoras. O tempo passa, o tempo voa e de repente, não mais que de repente, o sindicalista Paulo Rossi, que preside a União Geral dos Trabalhadores (UGT), seção Paraná, vai oficializar na segunda-feira, às 16 horas, na sede do PDT, apoio à candidatura de Osmar Dias, do PDT, ao governo do Estado.
Quer saber mais? Paulo Rossi é membro do diretório estadual do PSDB. O leitor deve estar curioso para saber quantas razões Paulo Rossi teve para mudar de lado e sofrer tamanha mutação? Em breve todos saberão. É o que dizem tucanos e sindicalistas que apóiam Beto Richa ao governo do Estado.

Requião ataca Pessuti pelo aumento da COPEL

Do twitter do Requião:
O Pessuti e o Raveduti devem ser chamados à Assembléia para explicar o aumento da Copel . O Rubens Guilliardi e eu também podemos ir contra.

A nova polêmica dos precatórios

De Celso Nascimento na Gazeta do Povo
Nos últimos dias, esta coluna revelou a existência de um surdo movimento no interior da Procuradoria-Geral de Justiça (PGE) contra a aprovação do projeto do governo que tramita na Assembleia e prevê a instituição de um novo e generoso Refis para inadimplentes e sonegadores de impostos estaduais. Além de conceder prazo de dez anos para pagamento dos atrasados, com descontos de até 100% de juros e multas, a proposta abre também a porteira para que os débitos sejam quitados mediante compensação de precatórios.