blog do Josias
CNJ impõe a Medina a pena máxima: ‘Apo$entadoria’
Divulgação
Há no Brasil, como se sabe, quatro poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Dinheiro.
Há no Brasil, como se sabe, quatro poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Dinheiro.
Os três primeiros mantêm uma relação de autônoma interdependência. O último impera sobre os demais.
Em
julgamento desta terça (3), O CNJ (Conelho Nacional de Justiça) tratou
de um caso em que o Dinheiro, ao se impor no Judiciário, esqueceu de
maneirar.
Tratou-se do processo em que o ministro Paulo Medina, do STJ, é acusado de vender sentença à máfia de caça níqueis do Rio.
Por unanimidade, os magistrados que integram o CNJ decidiram condenar Medina. Impuseram a ela a pena administrativa máxima.
Medina foi sentenciado a desfrutar da aposentadoria compulsória, com direito à preservação dos vencimentos. Coisa de R$ 24 mil por mês.
Junto
com ele, foi condenado o desembargador José Eduardo Carreira Alvim, -do
TRF do Rio. De novo: aposentadoria, com preservação do salário.
Se quiserem, os advogados de Medina e Alvim ainda podem recorrer ao STF.
Irã diz que Lula propôs asilo por estar ‘desinformado’
AP
Considerando-se a primeira reação, o governo do Irã não tem a mais remota intenção de dar ouvidos a Lula.
Considerando-se a primeira reação, o governo do Irã não tem a mais remota intenção de dar ouvidos a Lula.
Num
comício realizado em Curitiba, no sábado (31), Lula dissera que
intercederia em favor da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani (foto).
Afirmou que ligaria para o companheiro déspota Mahmoud Ahmadinejad. Ofececeria asilo para Sakieneh no Brasil.
Porta-voz
do Ministério do Exterior iraniano, Ramin Mehmanparast atribuiu a
proposta de Lula a excesso de emoção e escassez de informação.
"O presidente da Silva tem uma personalidade muito emotiva e humana, mas provavelmente não tem informação suficiente sobre o caso", disse Ramin.
Segundo ele, a iraniana "cometeu um crime". Dispôs-se a repassar a Lula mais informações, "para que ele entenda o caso".
Mãe
de um par de filhos, Sakineh foi condenada por suposto adultério. A
pena? 99 chibatadas (já aplicadas) e morte por apedrejamento.
Lula
vinha sendo pressionado a agir, Num primeiro momento, disse que não lhe
cabia senão respeitar as leis do Irã, sob pena de “avacalhação”.
Três
dias depois, com os pés plantados no palanque, saiu-se com a proposta
de acolher a condenada no Brasil. Ahmadinejad não parece tê-lo levado a
sério.
Em Alagoas, surge o movimento ‘Collor Nunca Mais’
Alan Marques/Folha
Foi deflagrada em Alagoas a campanha “Collor Nunca Mais”. O ato inaugural será uma manifestação defronte da sede do TRE-AL, em 11 de agosto.
Foi deflagrada em Alagoas a campanha “Collor Nunca Mais”. O ato inaugural será uma manifestação defronte da sede do TRE-AL, em 11 de agosto.
Participam
do movimento 11 entidades. Entre elas o Movimento de Combate à
Corrupção Eleitoral, o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas...
...A Federação das Associações de Moradores de Alagoas e a Comissão Pastoral da Terra.
A
fagulha que acendeu os ânimos da frente anti-Collor foi o telefonema
destemperado do senador ao repórter Hugo Marques, de IstoÉ.
Na
ligação, abespinhado com o teor de notícia que o incluía no rol dos
“fichas sujas”, Collor xingou o autor do texto e ameaçou esbofeteá-lo.
Além da manistação, organiza-se uma passeata contra a candidatura de Collor, hoje a mais bem posta nas pesquisas.
Prevê-se
a distribuição de panfletos com mensagem que desrecomenda o voto em
Collor. De resto, o movimento levou à web a página “Fora Collor”, idealizada por estudantes secundaristas.
Anistia a ‘vítimas’ da ditadura vira buraco sem fundo
A coluna de Mônica Bergamo, na Folha, traz um par de notas sobre os processos de anistia que correm no Ministério da Justiça.
Quem lê fica com a impressão de que a demanda por indenização converteu-se num buraco sem fundo. Confira:
- Para o futuro:
Com mais cinco meses de governo, o presidente Lula pode chegar ao fim
do mandato com cerca de 8 mil processos de anistia sem julgamento.
Desde
que foi criada, a comissão que cuida do assunto, no Ministério da
Justiça, já recebeu 66 mil pedidos de reparação de pessoas que alegam
ter sido perseguidas pela ditadura militar.
Destes,
58 mil foram apreciados -30 mil deles só nos últimos três anos.
Acontece que, quanto mais julgamentos, mais casos aparecem. De 2007 até
agora, 11 mil novos processos foram protocolados.
- Futuro 2: Dos 30 mil julgados desde 2007, pouco mais de 25% dos pleitos eram de ex-vereadores de pequenas cidades do Brasil.
Por
determinação de atos institucionais da ditadura, eles exerceram seus
mandatos gratuitamente no período de exceção. E queriam ser indenizados
por isso.
A Comissão de Anistia negou quase todos os pedidos. Permitiu apenas que contassem o tempo no Legislativo para se aposentar.
Para Lula, debate na TV tirará de Serra ‘último trunfo’
Sérgio Lima/Folha
Lula acredita que o presidenciável tucano José Serra está prestes a perder o que chama de “último trunfo”.
Acha que, na quinta-fera (5), vai ruir o discurso da oposição de que Serra prevaleceria sobre Dilma Rousseff nos debates.
Na noite desse dia, a TV Bandeirantes leva ao ar o primeiro debate entre os presidenciáveis de 2010.
Em privado, Lula diz que, ao propalar a ideia de que Serra esmigalharia Dilma, a oposição facilitou a vida de sua pupila.
Segundo
o raciocínio do presidente, Serra vai ao debate com a obrigação de
vencer. Um simples meio-termo já representará uma derrota.
Para
Lula, seria preciso que Dilma cometesse um grave “escorregão” para sair
lanhada do confronto. Algo que, segundo diz, não vai ocorrer.
Revela-se
confiante no desempenho de sua candidata. Diz que ela vai
“surpreender”. De resto, sustenta que Dilma tem o que dizer, Serra não.
Na previsão de Lula, Serra não cometerá o “erro” de “rebaixar o nível” do debate. Recordou uma passagem de 2006.
Lembrou que, num debate em que mediu forças com Geraldo Alckmin, no SBT, o tucano partiu para a “pancadaria”.
A consequência, disse Lula, foi desastrosa para seu antagonista. Teve, no segundo turno, menos votos do que tivera no primeiro.
O cabo eleitoral de Dilma parece mais preocupado com Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) do que com Serra.
Por
quê? Avalia que a dupla, sobretudo Plínio, não tem nada a perder. O que
pode levá-los a elevar o tom, carregando na "pimenta".
Dilma reservou um pedaço da agenda desta terça (3) e da quarta (4) para preparar sua participação no debate.
Negociado com as assessorias dos candidatos, o formato do evento conspira a favor do equilíbrio.
Haverá cinco blocos. Na abertura do primeiro, uma pergunta da emissora, formulada a partir de sugestões recolhidas via internet.
Ainda nesse primeiro bloco, abre-se um ciclo de perguntas de candidatos para candidatos.
Só no quarto bloco dois jornalistas da emissora questionarão os presidenciáveis. Sem direito a réplica.
Em vez de replicar, os repórteres indicarão um candidato para comentar a resposta do antagonista.
No quinto bloco, apenas as considerações finais dos presidenciáveis. E ponto.
Como diz Lula, só um monumental “escorregão” pode render a alguém a pecha de derrotado num embate assim, tão circunscrito.
As manchetes desta terça
- Globo: Falhas na Gol atrasam um a cada quatro voos no país
- Folha: Gol cancela 300 voos e milhares lotam aeroportos
- Estadão: Apelo de Lula é visto como 'interferência' por iranianos
- JB: País enfrenta a sombra do caos aéreo
- Correio: Fraude no exame da OAB tem 30 indiciados
- Valor: Tribunais reveem teses e favorecem os contribuintes
- Estado de Minas: No limite da paciência
- Jornal do Commercio: Volta às aulas no improviso
- Zero Hora: Falhas da Gol reprisam caos nos aeroportos
Ser(PT)ente!
Ique
- Via JB.
