TSE TEM DIFICULDADE PARA APLICAR FICHA LIMPA

PAULO MELO CORUJA NEWS
A Colunas nos Jornais

TSE deve aplicar Ficha Limpa este ano por 4x3

A aplicação da Lei do Ficha Limpa nas eleições deste ano deve passar apertado no Tribunal Superior Eleitoral. Com base em declarações dos ministros em julgamentos e entrevistas, experientes advogados eleitoralistas, incluindo ex-ministros do TSE, avaliam que os políticos fichas sujas serão excluídos das eleições por 4x3, com o voto de desempate do presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandovski.

Suplente contra

O placar pode se inverter no TSE se o ministro Dias Toffoli, suplente, participar do julgamento. Ele é contra à vigência da lei nesta eleição.

Ducha fria

Para juristas, o Supremo Tribunal Federal deve entender que uma lei como a da Ficha Limpa deve ser aprovada um ano antes da eleição.

Tempo exíguo

A dúvida é se os ministros do STF vão mesmo discutir a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa antes da eleição.

Sem processo

Para examinar a Lei da Ficha Limpa, o STF precisa ser provocado por algum ficha suja. E até agora ninguém se apresentou.

Pobre é bom para ser empregado. E para votar.

No debate da Band entre candidatos ao governo do DF, Joaquim Roriz (PSC), “pai” do assistencialismo tipo Bolsa-Família, defendia políticas “para o pobre” argumentando que Brasília não pode ser somente de ricos. E perguntou, quando seu microfone era cortado, com seu tempo esgotado: “como conseguiríamos empregadas domésticas para trabalhar em nossas casas?” A perplexidade emudeceu os adversários.

O começo de tudo

Joaquim Roriz fez uma declaração importante, no debate, ao admitir que o esquema do mensalão no DF pode ter iniciado no seu governo.

Novo site

A presidência da República informou que o antigo “Portal Brasil” atende agora em um novo endereço: brasil.gov.br.

Falta nomear

Lula deveria homenagear o STF nomeando o substituto do ministro aposentado Eros Grau. Isso aliviaria os sobrecarregados ministros.

A dois (duas)

A ministra Erenice Guerra tira neste fim de semana sua primeira folga desde que assumiu a Casa Civil. Três dias numa praia. Desconfia-se que a candidata Dilma Rousseff deve dar uma passadinha por lá.

Chorão revelado

Ministros e auxiliares estão preocupados: Lula anda muito emotivo, cedendo aqui e ali a uma lágrima furtiva ou ao choro convulsivo. Acham que não é apenas pela proximidade acelerada do final do governo.

Dupla sertaneja

O chatonildo Armando Monteiro Neto (PTB) faz campanha casada, em Pernambuco, com Silvio Costa Filho, candidato a deputado que ele indicou para a Secretaria de Turismo, da qual foi demitido pelo governador Eduardo Campos, sob suspeita de graves irregularidades.

Afronta na Bahia

Vice de Jaques Wagner (PT) na Bahia, Otto Alencar se aposentou com R$ 25 mil mensais, após cinco anos no Tribunal de Contas do Estado. “É uma afronta”, reagiu o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que se inspirou no caso para propor projeto de lei “coibindo a imoralidade”.

Sono retumbante

Preocupação generalizada: os debates de quinta mostraram que a campanha precisa de um fato novo para despertar os eleitores da letargia. Mensalão já não perturba mais o sono de ninguém.

Tucano imexível

Entra presidente, sai presidente, e ninguém mexe em um assessor dos Correios criticado pelo papel a que se prestou na extinção de três diretorias regionais mineiras e numa intervenção no Espírito, nos tempos de FHC. O tucano Marcelo de Araujo Rodrigues é imexível.

Saúde no bolso

Para o bem dos nossos bolsos, o tiranete Hugo Chávez e o cocaleiro Evo Morales têm seus próprios aviões. Não precisamos buscá-los em jatos da FAB para nos visitar. Vida longa aos do Equador e El Salvador!

Honorável baderna

Um novo lançamento do livro “Honoráveis bandidos”, de Palmério Dória, com o senador José Sarney na capa, acabou em pancadaria, tiros e bombas, outra vez, no Maranhão. Desta vez em Imperatriz.

Estão entre nós

A Aeronáutica vai registrar a presença de OVNIs. Poderia começar analisando a pinta de certos candidatos registrados no site do TSE.


Poder sem pudor

Muy amigos

Foto
O senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, tinha relações cordiais com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, um ex-tucano. Havia sido fiador de uma espécie de pacto segundo o qual Meirelles seria poupado pela oposição. Mas, diante das primeiras denúncias contra Meirelles, Virgílio mandou um recado por um amigo comum:
- Sinto muito, mas o pacto está rompido. Prepare a carcaça.