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Até a amiga Dilma virou as costas a Erenice
Dona dos mais bem guardados segredos do presidente Lula e da ex-chefe e antecessora Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra é um poço até aqui de mágoas. Ela se sentiu abandonada quando tentou falar com a amiga e candidata do PT a presidente, ao menos por telefone, quando era pressionada pelo ministro Franklin Martins (Propaganda) a se demitir. Mas foi inútil.
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Pendurada na brocha
Como não conseguia nem mesmo falar com Dilma, Erenice percebeu que estava só e “pendurada na brocha”, diz um amigo da ex-ministra.
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Blindagem
O sentimento de abandono de Erenice chegou ao conhecimento de Lula. O governo deve tentar blindar a ex-ministra.
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Frieira
Falta de sorte da candidata Dilma. Mal torceu o pé direito, agora está com dor de cotovelo...
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Bendito fruto
Parodiando Vinícius de Moraes com Lulinha, Lurian e agora Israel: “filhos, melhor não tê-los, mas se não os temos, como sabê-los?”
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Personagem do escândalo estreou com Sarney
É personagem típico de Brasília o coronel aviador Arthur Rodrigues da Silva, que saiu da empresa aérea de cargas MTA, deixando-a aos cuidados da filha, para assumir a diretoria de Operações dos Correios, que contratou a mesma MTA por R$ 59,8 milhões. Ele começou a vida como ajudante de ordens do presidente José Sarney, no Planalto, onde deve ter aprendido muito sobre os caminhos do poder em Brasília.
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Travessia
O aluguel de balsas tem tudo para ser o ramo de negócios mais promissor para os cubanos demitidos do serviço público em Cuba.
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C’est si bon
Povo esquisito, o francês. Não admite continuar trabalhando após os 60 anos e faz questão de ir para casa curtir a aposentadoria...
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E o palhaço, quem é?
Além de sábio, o palhaço-candidato tem poderes paranormais: quem duvida que “pior não fica”, após o escândalo envolvendo a Casa Civil?
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Hibernação
O empresário Fábio Baracat, detonador do escândalo Erenice com sua entrevista à revista Veja, está em uma fazenda do interior de São Paulo, estudando o que fazer com a MTA, empresa que o descartou, após conseguir o contrato de R$ 59,8 milhões nos Correios.
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Pagou, levou
A atuação do filho lobista de Erenice Guerra não se limitava aos Correios e ao BNDES. O “contrato-padrão” de consultoria da empresa Capital estava sendo imposto a inúmeros fornecedores do governo.
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O dedo do presidente
Esta semana, no Planalto, durante o lançamento de um livro com entrevistas de ex-porta-vozes, Lula mostrou sua curiosa relação com Marco Aurélio Garcia. Por vários minutos, enquanto outras pessoas discursavam, ele se divertia exibindo o dedo médio ao aspone.
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Semana do Trânsito
O governador do DF, Rogério Rosso (PMDB), poderia engajar a primeira-dama na Semana do Trânsito: segundo vizinhos da família, ela foi vista distraindo filhos pequenos colocando-os no colo e lhes entregando o volante, enquanto dirigiana rua onde moram. Um perigo.
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Fichas sujas, não
O deputado distrital Chico Leite (PT-DF) vai propor a Agnelo Queiroz, candidato petista a governador, que estabeleça o princípio de não aceitar fichas sujas, ainda que sejam aliados, em seu eventual governo.
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Única ausência
Candidato a senador, o petista Humberto Costa diz fazer gestões junto à direção do PT para que Dilma não venha a ser a única ausência no debate de candidatos a presidente do SBT Nordeste, segunda (20), às 21h20, no Recife. Ela acha que sua vitória na região está consolidada.
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Mutirão na Justiça
As corregedorias do Conselho Nacional de Justiça e Conselho da Justiça Federal lançam nesta segunda, em São Paulo, um mutirão para julgar milhões de processos apinhados nas esferas federal e estadual.
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Guerra na nuvem
Blogs ligados ou financiados pelo PT e o governo estavam com a pá virada, ontem, atacando a TV Globo porque a emissora fez jornalismo, divulgando o achaque envolvendo o filho de Erenice Guerra.
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Pergunta no shopping
Esse tal de sigilo dá para pagar em 60 meses?
- Poder sem pudor
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O amigo Jânio
Presidente, Jânio Quadros não localizou em Brasília o amigo Saulo Ramos, que passeava em Santos, e ligou irritado ao comandante da Base Aérea do balneário, coronel Salema, ordenando que o prendesse (“Se preciso, algeme-o”) e o levasse à Capital. Saulo, amigo do coronel, reagiu assim: - Diga que me deu o recado. Aproveite para informar ao presidente que a Aeronáutica não tem verba nem para algemas. No dia seguinte, já em Brasília, Ramos se explicou ao presidente: - Veja, Jânio, se a Aeronáutica não tem verbas sequer para algemas, o que pensar da manutenção de seus aviõezinhos? Você voaria em um deles? - Fez bem de vir hoje – respondeu o presidente, lacônico e divertido.