VOTAÇÃO TRANQUILA AQUI E LÁ FORA

PAULO MELO CORUJA NEWS

Cantor Roberto Carlos vota no Rio

Roberto Carlos na seção eleitoral (Foto: Alex C. Ribeiro/Futura Press)
O cantor Roberto Carlos votou na manhã deste domingo (31) no colégio Círculo Militar, na Urca, Zona Sul do Rio.

Na madrugada, Serra conversa com eleitores no Twitter



O candidato José Serra (PSDB) deve votar por volta das 11h deste domingo (31) em São Paulo. Em um último esforço para conquistar voto, o tucano empregou parte da madrugada conversando com eleitores no Twitter. Serra postou mensagens na rede de microblog até as 6h desta manhã. “Voto às 11 horas. Se alguém está na praia, faça um sacrifício, venha votar, perca algumas horas do seu feriadão e ganhe um feliz ano novo!”, escreveu no Twitter.

Dilma Rousseff vota em colégio de Porto Alegre



Dilma posa para fotos após votar (Foto: Globonews/Reprodução)
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, votou às 9h11 no colégio Santos Dumont, em Porto Alegre. Acompanhada pelo governador eleito Tarso Genro, Dilma votou rapidamente, fez sinal da vitória com os dedos e ganhou um beijo do mesário, que mostrava a carteira de identidade que a candidata usou para votar. Em seguida, foi a vez de Tarso Genro votar.
Na saída do colégio, Dilma foi cercada por eleitores, militantes e jornalistas.

Eleições no exterior já acabaram em 13 países, diz TSE



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou neste domingo (31) que as eleições no exterior já terminaram em 13 países. São eles: Nova Zelândia, onde a votação terminou às 2h, Austrália, Coreia do Sul, Japão, Timor Leste, Cingapura, China, Filipinas, Hong Kong, Malásia, Taiwan, Tailândia e Indonésia.
Neste ano, mais de 200 mil eleitores votam no exterior, segundo dados do TSE. Deste total, 168.480 têm idade entre 25 a 59 anos. No exterior, a votação é apenas para o cargo de presidente e vice-presidente da República.
Alexandro Martello, do G1, em Brasília

Contrariado, mesário vai com nariz de palhaço trabalhar nas eleições

  G1 |
Mesário chega com nariz de palhaço (Foto: Daigo Oliva/G1)
Um mesário chegou ao portão do Colégio Mackenzie, na região central de São Paulo,  usando um nariz de palhaço. Ele entrou pouco antes da abertura do local de votação aos eleitores. Já dentro do colégio, Henrique, que não quis dar o nome completo, afirmou que não gostou de ser convocado para o trabalho de mesário no segundo turno. Ele seguiu para a seção eleitoral onde deveria trabalhar já sem o objeto de protesto.
Mário Barra, do G1, em São Paulo

Índio da Costa vota no Rio e diz acreditar em ‘reviravolta’



Índio da Costa, candidato a vice-presidente na chapa de José Serra,  votou às 8h40 na PUC, no bairro da Gávea, Zona Sul do Rio. Ele chegou acompanhado de assessores e criticou institutos de pesquisa que apontam a preferência dos eleitores pela candidata do PT à presidência Dilma Rousseff. “Acredito em um reviravolta. O resultado final deverá ser por uma pequena diferença de votos”, disse Índio da Costa
O candidato a vice aproveitou para critiar o PT e disse estar confiante na vitória de José Serra neste segundo turno. Após votar, Índio da Costa seguiu para São Paulo onde vai acompanhar o voto de Serra e a apuração das urnas.
Tássia Thum, do G1 no Rio

Pipoqueiro espera faturar um extra nessas eleições


O vendedor de pipocas Edmilson Pamplona Cordeiro (Foto: Kléber Tomaz/G1)
O vendedor de pipocas Edmilson Pamplona Cordeiro, de 45 anos, percorre as ruas da Zona Sul de São Paulo na manhã deste domingo (31) em busca de um local de votação que permita que ele venda seus produtos na porta de entrada. “No primeiro turno das eleições consegui faturar R$ 400 vendendo pipocas aos eleitores”, disse Cordeiro. Ele amarrou seu carrinho na caçamba de sua picape pequena e saiu em busca de clientes.
Kléber Tomaz, do G1, em São Paulo

Em Porto Alegre, Dilma toma café da manhã com aliados políticos



A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, chegou por volta das 8h05 a um hotel de Porto Alegre para tomar café da manhã com aliados políticos. Tarso Genro, eleito no primeiro turno  governador do Rio Grande do Sul, chegou ao local um pouco antes.
Thiago Guimarães, do G1, em Porto Alegre

Em SP, eleitores querem votar cedo para aproveitar o domingo



Fila para entrar no Colégio Mackenzie (Foto: Daigo Oliva/G1)
No Colégio Presbiteriano Mackenzie, maior local de votação do país, cerca de 300 pessoas entraram às 8h para escolher o próximo presidente do país. Antes do início da votação, uma fila dobrava a esquina da rua Itambé com Maria Antônia. “Vim cedo com minha mulher Maria Cristina e minha filha Bárbara para poder já pegar a estrada. Dessa vez deve ser mais fácil de votar”, diz Luiz Gonzaga Cruz, que aguardava ansiosamente para votar.
No colégio, um mesário apareceu para trabalhar usando um nariz de palhaço. 135,8 milhões de pessoas devem votar nesse domingo em todo o Brasil. Em oito estados e no Distrito Federal, há eleição de segundo turno para governador.
Eleitor mostra título eleitoral na fila no Mackenzie (Foto: Daigo Oliva/G1)
Mário Barra, do G1, em São Paulo

Camareira vai do trabalho direto para local de votação em SP



Vilma Camilo da Silva (à direita) chegou cedo para votar (Foto: Kléber Tomaz/G1)
A camareira Vilma Camilo da Silva, de 37 anos, foi a primeira a chegar ao Colégio Pio XI, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, para votar no segundo turno das eleições. “Vim direto do trabalho, cheguei 6h25 para votar e voltar para minha cidade, em Taboão da Serra”, explicou.
Uma fila pequena de eleitores esperava a abertura dos portões às 8h. Ocimar Bernardes de Moura, 52 anos, supervisor de segurança, mora perto do Morumbi. “É a segunda vez que vou votar de bicicleta. Adquiri este hábito após sofrer um infarte em 2008″, afirmou o eleitor, que pedala 14 km todos os dias.
Em outra escola particular da região, o Colégio Visconde de Porto Seguro, no Morumbi, os leitores fizeram fila para justificar o voto.
Ocimar Bernardes de Moura foi votar de bicicleta (Foto: Kléber Tomaz/G1)
Kléber Tomaz, do G1, em São Paulo

Começa a votação do segundo turno das eleições na maior parte do país



As eleições começaram às 8h (de Brasília) na maior parte do país. Os 135,8 milhões de eleitores brasileiros voltam às urnas neste domingo (31) para escolher o novo presidente da República. Disputam o segundo turno os candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Dilma Rousseff.
Em oito estados (Alagoas, Piauí, Pará, Rondônia, Amapá, Paraíba, Roraima e Goiás) e no Distrito Federal, os eleitores ainda escolherão o novo governador.

Ex-vizinha de Tiririca chega cedo ao maior local de votação de São Paulo



Cerca de setenta pessoas estavam na fila no Instituto Presbiteriano Mackenzie, na região central de São Paulo, perto das 7h50 da manhã deste domingo (31) para a votação do segundo turno das eleições presidenciais.
Dona Josefa, aposentada, compareceu logo cedo para votar no colégio que é o maior local de votação de São Paulo, pois deseja viajar para aproveitar o feriado. “Sempre votei cedo e acho melhor, mais tranquilo”, diz Josefa, que não quis revelar o sobrenome. “Não pude comparecer no primeiro turno pois estava em Jerusalém, Israel, mas agora faço questão de eleger meu candidato”.
A aposentada afirma que adora votar e acompanha o noticiário político. Durante sua viagem no primeiro turno, disse ter visto a foto do deputado federal eleito Tiririca, de quem afirma ter sido vizinha. “Foi há uns quatro anos. Era um moço educado, não sei se sabe ler, mas sempre foi muito atencioso. Chegou até a assinar um contrato”.
Mário Barra, do G1, em São Paulo

Votação começa em Lisboa



Eleitora vota na Universidade de Lisboa (Foto: Vitor Sorano/G1)
Fila na universidade antes de começar a votação (Foto: Vitor Sorano/G1)
Começou às 8h (horário local, 6h no Brasil) deste domingo  (31) a votação na Faculdade de Direito na Universidade de Lisboa. Cerca de 100 pessoas aguardavam na fila,  alguns chegaram uma hora mais cedo do que queriam por causa do horário de inverno, que começou na madrugada deste domingo.
O catarinense Gilberto Smadeski, de 35 anos e a mulher Eva, paulista de 33 anos, foram dois deles. “Não queríamos nem tomar café da manhã, pois pensávamos que já eram mais de 8h. Saímos correndo”, disse ele às 7h30. “Acordamos às 5h30 pensando que era 6h30″, diz a maranhense Maria Pinheiro, de 42 anos.
Como os números das seções eleitorais em Portugal mudaram desde a última eleição, listas com os nomes dos votantes e o novo número foram votam foram disponibilizadas na entrada. No primeiro turno, a falta dessa informação causou problemas no início da votação. Quem tinha título antigo precisou pegar filas para retirar o documento novo. “Eu tinha vindo às 11h e acabei não votando. Tinha muita confusão”, diz Maria Pinheiro.
Em Portugal, as eleições 2010 ocorrem em Lisboa e no Porto. Ao todo, 23.182 estão aptos para votar.
Vitor Sorano, especial para o G1, de Lisboa

Segundo turno acontece em feriado chuvoso em Lisboa



Manoel (à esq.) foi votar antes de ir para o trabalho (Foto: Vitor Sorano/G1)
Chuva e feriado voltam a marcar a votação em Lisboa e no Porto, respectivamente, segundo e quinto maiores colégios eleitorais fora do Brasil.
O tempo ruim fez a Proteção Civil determinar alerta em todo o país até as 13h (11h do Brasil). Além disso, nesta segunda-feira (1) é Dia de Finados em Portugal. Essas condições foram os motivos apontados pelos consulados brasileiros em Portugal para a abstenção de cerca de 60% registrada no 1º turno no país.
Os baianos Manoel e Carmelita Lima, ambos de 44 anos, estavam entre os primeiros a chegar à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde a eleição ocorre na capital. Era por volta das 6h30 quando chegaram ao local, a eleição começa às 8h. “Tenho que me despachar logo para ir trabalhar. No primeiro turno, chegamos às 7h40 e ficamos 40 minutos na fila”, diz ele,  que é motorista e teve de voltar para casa para buscar os documentos.
Além deles, às 6h40 aguardava o início da votação o carioca Francisco Oliveira, de 57 anos, morador de Mafra, na região metropolitana de Lisboa. “Acho que às  8h30 sairei”. “Vou ficar contente, mas também na expectativa para ver se há interesse político em ajudar o país”, disse.
Portugal abriga a quinta maior colônia brasileiros no exterior, estima o Ministério das Relações Exteriores. Segundo dados do governo português, há 116 mil brasileiros legalizados no país.
Vitor Sorano, especial para o G1, de Lisboa

Candidatos ao CRBE aproveitam para divulgar votação



Sonoki (à esquerda) esclareceu a comunidade sobre o papel do CRBE (Foto: Ewerthon Tobace/G1)
Candidatos ao Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE) aproveitaram o dia de eleições para distribuir santinhos e também esclarecer a comunidade sobre o papel dos conselheiros. A votação, que será pela internet, começa amanhã (1) e s estende até o dia 9.
Para Newton Sonoki, é grande o número de pessoas que não sabem sobre o papel dos conselheiros e muito menos sobre a eleição. “É preciso reforçar que o conselheiro é uma função não-remunerada, pois muitos pensam que vamos ganhar algo com esse trabalho”, diz.
Sonoki também quis reforçar a importância dos brasileiros no Japão eleger um dos 16 candidatos do Japão. “Somos uma das maiores comunidades brasileiras no exterior e precisamos ter um representante neste conselho”, defende.
O que é o CRBE
O CRBE é o conjunto de 16 brasileiros radicados no exterior eleitos por voto eletrônico e que manterão uma interlocução entre os brasileiros que vivem fora do país e o governo brasileiro. A representação será regional, tendo 4 representantes para cada uma das seguintes regiões geográficas: 1. Américas do Sul e Central; 2. América do Norte e Caribe; 3. Europa; e 4. Ásia, Oriente Médio, África e Oceania.
Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Brasileiros falam da experiência de trabalhar como mesário



Silvia (sentada, à esquerda) gostou da experiência de ser mesária (Foto: Ewerthon Tobace/G1)
Silvia Regina So, 47 anos, está há 20 anos no Japão. Reginaldo Garcia Bissolli, 46 anos, mora no país há 11. O que ambos têm em comum é a experiência inédita de trabalhar como mesários nas eleições para presidente.
“Foi uma experiência muito interessante e, como cidadã brasileira, pude contribuir de alguma forma”, opinou Silvia, que apesar do longo tempo vivendo fora do Brasil esta foi a primeira vez que participou das eleições. “É muito importante o brasileiro participar, pois não sabemos se vamos voltar um dia e, por isso, temos de ficar de olho no que acontece no nosso país”,
Bissolli também gostou da experiência e contou que quando foi convocado levou um susto, mas “não reclamou”. “Além de sair da rotina, a gente tem oportunidade de conhecer muita gente”, falou ele, que defende o voto do brasileiro que vive no exterior. “Nós temos o poder de melhorar o Brasil através do voto e não podemos perder essa oportunidade”, defende.
No total, pouco mais de 200 pessoas estão ajudando na realização dos dois turnos das eleições no Japão. Somente na jurisdição de Tóquio, 90 brasileiros foram convocados.
Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Parlamentar japonês acompanha processo de votação em Tóquio



O parlamentar Ikuo Yamanaha ficou impressionado com o sistema eletrônico de votação (Foto: Ewerthon Tobace/G1)
O vice-ministro parlamentar das Relações Exteriores do Japão, Ikuo Yamahana, visitou neste domingo (31) pela manhã as seções eleitorais instaladas no Consulado-Geral do Brasil em Tóquio. Ele quis conhecer de perto o sistema eletrônico de votação e disse ao G1 que ficou impressionado.
“Já tinha ouvido falar do sistema, mas é a primeira vez que tenho oportunidade de ver de perto como funciona”, comentou. “Deu para perceber que é um sistema bastante seguro. Fiquei impressionado”.
Yamahana disse, porém, que a adoção do sistema no Japão teria de ser estudado com calma. “É preciso entender melhor como funciona todo o processo”.
Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Grávida de nove meses pega o trem-bala para votar em Tóquio



Lilian Shinobu Fukuhara vota no Japão (Foto: Ewerthon Tobace)
Mãe de primeira viagem, a jovem Lilian Shinobu Fukuhara, 28 anos, enfrentou uma viagem de duas horas de trem-bala e o medo de passar mal para participar do segundo turno das eleições presidenciais no Japão.
Grávida de nove meses, com previsão de nascimento para daqui a algumas semanas, Lilian diz que preferiu cumprir o dever de cidadão do que justificar o voto. “Não pude participar do primeiro turno porque estava internada, mas fiz questão de vir desta vez”, contou.
O marido, apesar de preocupação, não pode acompanhar a mulher até a capital japonesa porque a seção eleitoral era em outra cidade. “Mas ele disse para esquecer das eleições caso eu passasse mal. Até agora deu tudo certo.”
Para Lilian, o voto não deveria ser obrigatório. “Confesso que vim mais por causa da exigência do comprovante de votação para atualizar os documentos e tirar um novo passaporte”, confessou.
Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Mesmo sem falar português, jovem participa das eleições



Tatiane Saito (à direita) com a família (Foto: Ewerthon Tobace)
Tatiane Saito, de 20 anos, deixou São Paulo e se mudou para o Japão com a família quando tinha um ano. Estudou sempre em escolas japonesas e não fala o idioma português. Em casa, com os pais, só se comunica em japonês. Do Brasil, ela só se lembra de um passeio que fez quando era criança.
Mesmo sem acompanhar a política brasileira – ou qualquer outro assunto do país natal –, Tatiane foi obrigada a participar do segundo turno das eleições. Acompanhada do irmão e dos pais, Mauro e Júlia, ela conta que foi muito difícil. “Foi complicado porque não leio português e não conheço os candidatos”, disse.
Os pais, que também participaram do primeiro turno, votaram pela primeira vez para presidente nestes 20 anos em que moram no Japão. “De vez em quando a gente lê alguma coisa sobre o Brasil”, diz com sinceridade Mauro.
Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Eleitor vai percorrer 1.800 km para votar no Japão



Quando Wilson Saito, 42, voltar para casa, em Iga-Ueno (província de Mie), ele terá percorrido mais de 1.800 quilômetros de carro para poder participar do segundo turno das eleições presidenciais no Japão. “O problema é que percebi que tinha esquecido o título de eleitor quando cheguei aqui ontem à tarde. Então, tive de voltar para buscar”, conta.
O brasileiro morava próximo da capital japonesa, mas se mudou para a província de Mie, cerca de 450 quilômetros ao sul de Tóquio. “Não deu para transferir o título a tempo”, lamenta.
Saito diz que fez questão de participar das eleições. Nem pensa em justificar o voto. “Não podemos perder a chance de exercer nosso direito de cidadão brasileiro e eleger o novo presidente”, justifica. “Esse meu voto saiu caro, por isso ele tem um valor especial”, brinca.
Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio