BLOG ESMAEL
O perfil de Paulo Bernardo, novo ministro das Comunicações
via Observatório do Direito à Comunicação
Acostumado a agir nos bastidores e se relacionar pouco com a imprensa, o bancário e ex-sindicalista Paulo Bernardo (PT) foi oficializado na quarta-feira, 8 de dezembro, como o novo ministro das Comunicações da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT). O perfil reservado é só um abre alas das novas características que tendem a marcar a nova gestão no Ministério das Comunicações (Minicom). Bernardo tem formação balizada pelo pragmatismo, não só do ponto de vista político, mas principalmente econômico. Sua ligação com o setor que agora coordena era diminuta até participar do desenvolvimento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) quando ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão do governo Lula. Assim, caminha para ser o primeiro comandante da pasta a não ter alguns vícios ao se debruçar na regulação do setor, o que pode levar a relevar mais as nuances da cadeia produtiva do que as tecnologias, que tendem ser resignificadas com a convergência.
“É bem provável que a sua escolha signifique o fim de um longo ciclo. Desde dos militares os ministros são ligados às comunicações”, explica Marcos Dantas, professor do Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ. Dantas não enxerga a escolha como perda de poder dos radiodifusores, representados no governo Lula pelo ex-ministro Hélio Costa (PMDB): “A questão é que o mundo passa por uma tsunami: as convergências. Nesse processo, quem enxerga a onda pega no prançhão, ou vai tomar um ‘cachote’”.
Sob a tarefa de viabilizar a reforma do marco regulatório, Dantas nutre a expectativa que Bernado busque criar espaços democráticos e competição no setor tomando como base os elos da cadeia da produtiva, a exemplo das empacotadoras e programadoras: “Vai ser um equívoco se for regulado pela tecnologia (radiodifusão e telecomunicações)”, defende Marcos Dantas.
Soldado
Acostumado a agir nos bastidores e se relacionar pouco com a imprensa, o bancário e ex-sindicalista Paulo Bernardo (PT) foi oficializado na quarta-feira, 8 de dezembro, como o novo ministro das Comunicações da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT). O perfil reservado é só um abre alas das novas características que tendem a marcar a nova gestão no Ministério das Comunicações (Minicom). Bernardo tem formação balizada pelo pragmatismo, não só do ponto de vista político, mas principalmente econômico. Sua ligação com o setor que agora coordena era diminuta até participar do desenvolvimento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) quando ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão do governo Lula. Assim, caminha para ser o primeiro comandante da pasta a não ter alguns vícios ao se debruçar na regulação do setor, o que pode levar a relevar mais as nuances da cadeia produtiva do que as tecnologias, que tendem ser resignificadas com a convergência.
“É bem provável que a sua escolha signifique o fim de um longo ciclo. Desde dos militares os ministros são ligados às comunicações”, explica Marcos Dantas, professor do Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ. Dantas não enxerga a escolha como perda de poder dos radiodifusores, representados no governo Lula pelo ex-ministro Hélio Costa (PMDB): “A questão é que o mundo passa por uma tsunami: as convergências. Nesse processo, quem enxerga a onda pega no prançhão, ou vai tomar um ‘cachote’”.
Sob a tarefa de viabilizar a reforma do marco regulatório, Dantas nutre a expectativa que Bernado busque criar espaços democráticos e competição no setor tomando como base os elos da cadeia da produtiva, a exemplo das empacotadoras e programadoras: “Vai ser um equívoco se for regulado pela tecnologia (radiodifusão e telecomunicações)”, defende Marcos Dantas.
Soldado
Chik Jeitoso reivindica secretaria de Beto Richa dentro da cota racial
“Não tem preto na gestão do Beto Richa. Eu usei todas as minhas energias para ajudar ele se eleger, agora espero ser convocado para uma boa secretaria dentro da cota racial”, disse Chik Jeitoso, que foi candidato a deputado estadual pelo PPS.
O macumbeiro mais famoso do país não fez nenhum voto (zero) porque, de acordo com ele próprio, utilizou todas as energias que tinha para garantir a vitória do tucano.
Durante a campanha eleitoral, Beto teria cochichado para Jeitoso que “precisava do apoio das lâminas sagradas para eleger-se governador do Paraná”. Pedido feito, pedido atendido.
Governo Dilma terá linha oficial de pobreza para medir fim da miséria
da Agência Brasil
A presidenta eleita Dilma Rousseff deverá estabelecer linhas oficiais de pobreza e de indigência no país para monitorar as políticas sociais do governo e medir a melhoria das condições de vida da população. O valor ainda não foi estabelecido, mas existe a possibilidade de o novo governo fixar em R$ 108 a renda familiar por pessoa como linha de pobreza. A sugestão desse valor é do economista e coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Neri, que apresentou um seminário sobre políticas sociais para a equipe de transição do futuro governo em meados de novembro, com a ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, e o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ricardo Paes e Barros.
De acordo com Neri, a presidenta Dilma – que prometeu em seu discurso de vitória erradicar a miséria e criar “oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras” – quer “sofisticar a tecnologia social” e suplantar os ganhos do governo Lula, que considera uma “herança bendita”, porque diminuiu a pobreza em 45%.
A presidenta eleita Dilma Rousseff deverá estabelecer linhas oficiais de pobreza e de indigência no país para monitorar as políticas sociais do governo e medir a melhoria das condições de vida da população. O valor ainda não foi estabelecido, mas existe a possibilidade de o novo governo fixar em R$ 108 a renda familiar por pessoa como linha de pobreza. A sugestão desse valor é do economista e coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Neri, que apresentou um seminário sobre políticas sociais para a equipe de transição do futuro governo em meados de novembro, com a ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, e o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ricardo Paes e Barros.
De acordo com Neri, a presidenta Dilma – que prometeu em seu discurso de vitória erradicar a miséria e criar “oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras” – quer “sofisticar a tecnologia social” e suplantar os ganhos do governo Lula, que considera uma “herança bendita”, porque diminuiu a pobreza em 45%.
PT define na terça nome que disputará presidência da Câmara
via site do PT
A Bancada do PT na Câmara se reúne na próxima terça-feira (14) para definir o nome do deputado petista que disputará a Presidência da Câmara. Estão concorrendo à indicação Cândido Vaccarezza (SP), líder do governo na Câmara; Arlindo Chinaglia (SP), ex-presidente da Câmara; e Marco Maia (RS), vice-presidente da Casa.
Na reunião, marcada para às 10h na sede do PT em Brasília, também será escolhido o novo líder para conduzir os trabalhos da bancada no ano de 2011. Três parlamentares se apresentaram para o cargo: os deputados Jilmar Tatto (SP), José Guimarães (CE) e Paulo Teixeira (SP). O escolhido assumirá o cargo somente em fevereiro. Até lá, continua no comando da bancada o líder Fernando Ferro (PE).
Acordo
O PT e o PMDB firmaram acordo para a alternância na Presidência da Câmara entre as duas maiores bancada eleitas em 3 de outubro, assim como ocorreu nesta legislatura. Pelo acordo, o PT , que elegeu 88 deputados, presidirá a Casa no primeiro biênio (de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2013). O PMDB, com 78 deputados, ficará com a Presidência no segundo biênio ( fevereiro de 2013/ fevereiro 2015).
Tradicionalmente, preside a Câmara um deputado da maior bancada. A eleição para os demais cargo da Mesa Diretora segue o critério da proporcionalidade partidária.
O líder Fernando Ferro disse que as discussões estão avançadas. A bancada atual e os deputados eleitos já participaram de dois encontros para discutir o tema. “Avançamos muito na construção de um nome de consenso na bancada. Temos maturidade para, dentro da nossa diversidade, escolher aquele que melhor representará o partido para presidir a Câmara”, afirmou.
A Bancada do PT na Câmara se reúne na próxima terça-feira (14) para definir o nome do deputado petista que disputará a Presidência da Câmara. Estão concorrendo à indicação Cândido Vaccarezza (SP), líder do governo na Câmara; Arlindo Chinaglia (SP), ex-presidente da Câmara; e Marco Maia (RS), vice-presidente da Casa.
Na reunião, marcada para às 10h na sede do PT em Brasília, também será escolhido o novo líder para conduzir os trabalhos da bancada no ano de 2011. Três parlamentares se apresentaram para o cargo: os deputados Jilmar Tatto (SP), José Guimarães (CE) e Paulo Teixeira (SP). O escolhido assumirá o cargo somente em fevereiro. Até lá, continua no comando da bancada o líder Fernando Ferro (PE).
Acordo
O PT e o PMDB firmaram acordo para a alternância na Presidência da Câmara entre as duas maiores bancada eleitas em 3 de outubro, assim como ocorreu nesta legislatura. Pelo acordo, o PT , que elegeu 88 deputados, presidirá a Casa no primeiro biênio (de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2013). O PMDB, com 78 deputados, ficará com a Presidência no segundo biênio ( fevereiro de 2013/ fevereiro 2015).
Tradicionalmente, preside a Câmara um deputado da maior bancada. A eleição para os demais cargo da Mesa Diretora segue o critério da proporcionalidade partidária.
O líder Fernando Ferro disse que as discussões estão avançadas. A bancada atual e os deputados eleitos já participaram de dois encontros para discutir o tema. “Avançamos muito na construção de um nome de consenso na bancada. Temos maturidade para, dentro da nossa diversidade, escolher aquele que melhor representará o partido para presidir a Câmara”, afirmou.
PCdoB aprova oposição programática a Beto Richa
* Comunistas realizarão expurgos de “tucanos enrustidos”Reunião do diretório estadual do PCdoB, há pouco encerrada, aprovou postura de oposição programática ao governo tucano de Beto Richa, a partir de janeiro.
O encontrou definiu a realização de Conferencia Estadual Extraordinária do partido nos dias 19 e 20 de março de 2011.
Uma comissão foi instalada com o intuito de preparar a nova fase de mudanças na legenda.
Expurgos
O partido também decidiu “convidar” a se retirar os “tucanos enrustidos” nos municípios de Wenceslau Braz, Mandirituba, Reserva.
O expurgo comunista ainda precisa passar pela Comissão de Controle Interno.