PAULO MELO CORUJA NEWS
Moradores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem atrasar relógios em 1 hora.
A medida, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), visa reduzir a demanda por energia elétrica em horários de pico por meio do aproveitamento da luz solar. Por isso, o período escolhido para o horário de verão no Brasil, assim como em outros países no hemisfério sul, é o segundo semestre, entre a primavera e o verão, quando os dias são mais longos.
"O horário de verão é adotado entre a primavera e o verão, quando os dias são mais longos. Sua função é levar a um maior aproveitamento da luz solar, com menor necessidade de uso de iluminação artificial", diz Claude Cohen, professora do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora colaboradora do Programa de Planejamento Energético (PPE), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Aderiram à mudança de horário, ainda segundo o MME, os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Desde 2008, a mudança no horário ocorre sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro.
A expectativa do Ministério para a redução da demanda de energia na versão 2010/2011 do horário de verão é de 5%, muito próxima do que ocorreu no horário de verão do ano passado. O balanço oficial dos valores da redução da demanda no horário de pico e do consumo de energia, no entanto, só deve ser realizado nas primeiras semanas após o término do horário de verão.
Nos últimos dez anos, segundo o Ministério de Minas e Energia, a adoção do horário de verão possibilitou uma redução média de 5% na demanda de energia no horário de maior consumo, chamado horário de "pico", que ocorre entre 18h e 21h. Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar, no horário de pico da carga, cerca de 2.000 MW a cada ano.
Horário de verão termina à meia-noite deste sábado
Moradores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem atrasar relógios em 1 hora.
Horário brasileiro de verão começou à 0h de 17 de outubro de 2010.
Relógios devem ser atrasados em uma hora à
meia-noite de sábado (19) para domingo
(Foto: Caroline Hasselmann/G1)
Termina à meia-noite deste sábado (19) para domingo (20) o horário brasileiro de verão, e os relógios de moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem ser atrasados em uma hora. O horário brasileiro de verão foi adotado em dez estados do país e no Distrito Federal desde a 0h de 17 de outubro de 2010.meia-noite de sábado (19) para domingo
(Foto: Caroline Hasselmann/G1)
A medida, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), visa reduzir a demanda por energia elétrica em horários de pico por meio do aproveitamento da luz solar. Por isso, o período escolhido para o horário de verão no Brasil, assim como em outros países no hemisfério sul, é o segundo semestre, entre a primavera e o verão, quando os dias são mais longos.
"O horário de verão é adotado entre a primavera e o verão, quando os dias são mais longos. Sua função é levar a um maior aproveitamento da luz solar, com menor necessidade de uso de iluminação artificial", diz Claude Cohen, professora do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora colaboradora do Programa de Planejamento Energético (PPE), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A expectativa do Ministério para a redução da demanda de energia na versão 2010/2011 do horário de verão é de 5%, muito próxima do que ocorreu no horário de verão do ano passado. O balanço oficial dos valores da redução da demanda no horário de pico e do consumo de energia, no entanto, só deve ser realizado nas primeiras semanas após o término do horário de verão.
Nos últimos dez anos, segundo o Ministério de Minas e Energia, a adoção do horário de verão possibilitou uma redução média de 5% na demanda de energia no horário de maior consumo, chamado horário de "pico", que ocorre entre 18h e 21h. Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar, no horário de pico da carga, cerca de 2.000 MW a cada ano.