PAULO MELO CORUJA NEWS
21/02/2011 -Atualizada 21/02/2011 - 18h28
Em São Paulo O espaço aéreo sobre Trípoli está fechado até nova ordem, informou nesta segunda-feira à noite à AFP um porta-voz do exército austríaco, que tentava evacuar os cidadãos europeus para Malta a bordo de um avião militar.
O número de mortos nos quatro dias de confrontos entre manifestantes e as forças de segurança da Líbia chegou a 233, informou a organização Human Rights Watch. Fontes ouvidas pela organização em dois hospitais na cidade de Benghazi, a segunda maior do país, relataram que mais de 60 pessoas morreram apenas no domingo (20), um dos dias mais violentos dos protestos.
A situação hoje em Trípoli, capital da Líbia, é de máxima tensão, com corpos dispostos nas ruas e contínuos barulhos de tiros em vários bairros da cidade, inclusive de projéteis de artilharia pesada, segundo constatou a Agência EFE e assim como relataram habitantes de várias áreas da capital. A capital registrou os primeiros protestos desde o início das manifestações.
A comissão, que será dirigida por um juiz, incluirá "membros de organizações de direitos humanas líbias e estrangeiras", acrescentou a fonte.
A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH), por sua vez, declarou nesta segunda-feira que os manifestantes estão com o controle de várias cidades da Líbia, como Benghazi e Syrta. Segundo a FIDH, em Trípoli há uma "resistência que se desenvolve" contra o regime de Muammar Gaddafi, que adotou "a estratégia do caos", disse Souhair.
Crise no mundo árabe
Manifestações contra o governo se espalham em países da África e do Oriente Médio após a queda do regime na Tunísia e no Egito UOL Notícias - Internacional
Crise no mundo árabe: Espaço aéreo de Trípoli está fechad
21/02/2011 -Atualizada 21/02/2011 - 18h28 Crise no mundo árabe: Espaço aéreo de Trípoli está fechado
Do UOL NotíciasEm São Paulo
O número de mortos nos quatro dias de confrontos entre manifestantes e as forças de segurança da Líbia chegou a 233, informou a organização Human Rights Watch. Fontes ouvidas pela organização em dois hospitais na cidade de Benghazi, a segunda maior do país, relataram que mais de 60 pessoas morreram apenas no domingo (20), um dos dias mais violentos dos protestos.
A situação hoje em Trípoli, capital da Líbia, é de máxima tensão, com corpos dispostos nas ruas e contínuos barulhos de tiros em vários bairros da cidade, inclusive de projéteis de artilharia pesada, segundo constatou a Agência EFE e assim como relataram habitantes de várias áreas da capital. A capital registrou os primeiros protestos desde o início das manifestações.
Violência na Líbia atingiu nível inaceitável, diz Patriota
(18h12) O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, condenou a repressão a manifestantes na Líbia e disse que um avião com brasileiros está aguardando autorização para deixar a cidade de Benghazi com destino à capital Trípoli. "O Brasil repudia atos de violência contra manifestantes desarmados e vemos com grande preocupação os desenvolvimentos na Líbia. Parece que alcançaram um padrão de violência absolutamente inaceitável", disse Patriota em entrevista coletiva em São Paulo.Tunísia pede à Arábia Saudita extradição da esposa de Ben Ali
(18h07) A Tunísia pediu oficialmente nesta segunda-feira à Arábia Saudita a extradição de Leila Trabelsi, esposa do presidente deposto da Tunísia, Ben Ali, segundo informações de uma fonte do ministério das Relações Exteriores.Missão líbia na ONU abandona regime para apoiar revolta
(17h52) A missão líbia na ONU anunciou a ruptura da relação com o regime de seu país para apoiar os manifestantes, anunciou nesta segunda-feira o jornal "Los Angeles Times".Berlusconi considera "inaceitável" uso da violência contra civis na Líbia
(17h51) O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, se mostrou nesta segunda-feira "alarmado" pelas revoltas na Líbia e pelo "uso inaceitável da violência contra a população civil" na região. Em um comunicado, ele pediu à União Europeia (UE) e à comunidade internacional para que trabalhem com o objetivo de evitar que a tensão resulte em uma guerra civil."Gaddaffi não queria Israel e hoje Líbia ficará sem Gaddafi", diz Shimon Peres
(17h22) O presidente israelense, Shimon Peres, destacou nesta segunda-feira "a ironia do destino", ao relembrar que o líder líbio expressou há poucos dias seu desejo que houvesse "um Oriente Médio sem Israel" e agora os eventos apontam que "a Líbia que ficará sem Kadafi".Sarkozy condena "uso inaceitável da força" na Líbia
(16h14) Em um breve comunicado, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, condenou "o uso inaceitável da força" contra os manifestantes na Líbia. Sarkozy afirmou que a violência contra os líbios é "inaceitável" porque os cidadãos só "exercem seu direito fundamental a manifestar-se e a expressar-se livremente".Hezbollah condena crimes do regime de Gaddafi
(16h06) O grupo xiita libanês Hezbollah condenou energicamente em comunicado os crimes cometidos pelo regime de Muammar Gaddafi contra "os filhos inocentes e resistentes do povo líbio", ao quais desejou vitória.Líbia: 10 egípcios morrem perto da fronteira com o Egito
(16h03) Dez egípcios que fugiam da Líbia morreram por disparos na cidade de Tobruk, perto da fronteira com o Egito, indicou nesta segunda-feira à AFP um médico egípcio que viajava para a Líbia, citando relatos de testemunhas. O médico disse que tentava viajar para a Líbia com uma equipe de resgate quando o grupo foi impedido de cruzar a fronteira no posto de Solum, no Egito.Força Aérea da Líbia bombardeia bairros da capital para reprimir manifestações
(15h13) Segundo informações da rede de televisão "Al Jazeera", as forças de segurança da Líbia teriam bombardeado bairros da capital, Trípoli, para inibir as manifestações contrárias ao governo. A emissora não deu mais detalhes sobre a operação.Filho promete investigar violência
(14h42) Seif al-Islam, o filho do dirigente líbio Muammar Gaddafi, anunciou nesta segunda-feira (21) a criação de uma comissão para investigar a violenta repressão dos manifestantes, segundo informações da televisão estatal.A comissão, que será dirigida por um juiz, incluirá "membros de organizações de direitos humanas líbias e estrangeiras", acrescentou a fonte.
EUA pedem que funcionários não essenciais deixem Líbia
(14h34) Os Estados Unidos pediram que todo seu pessoal diplomático não essencial deixe a Líbia e alertaram cidadãos americanos a evitar viajar para o país do norte da África por conta dos protestos antirregime. "O Departamento de Estado ordenou que todos os familiares de funcionários da embaixada e pessoal não emergencial deixem a Líbia", informou um comunicado.Governo venezuelano nega que Gaddafi fugiu para o país
(14h26) O governo venezuelano negou as informações segundo as quais o dirigente líbio Muammar Gaddafi pode estar a caminho da Venezuela, conforme afirmou o o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague. Fontes do governo venezuelano asseguraram que não têm até o momento nenhum contato com o dirigente líbio.Ban Ki-Moon pede que Gaddafi cesse a violência de imediato
(14h07) O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, voltou a pedir nesta segunda-feira que o governo da Líbia cesse a violência contra os manifestantes que pedem a saída do presidente Muammar Gaddafi. "O secretário-geal expressou sua profunda preocupação pela escalada da violência e enfatizou que ela deve cessar imediatamente", disse o porta-voz Martin Nesirky.Funcionários da Petrobras em segurança
(13h23) Os protestos contra o governo da Líbia não colocaram em risco os funcionários da Petrobras no país do norte da África. A estatal tem menos de dez funcionários no país, atuando em atividade exploratória em áreas terrestres, na área da capital Trípoli. O presidente da companhia, José Sergio Gabrilelli, afirmou que a atividade da empresa no local é "muito pequena."Egípcio dá nome de Facebook à filha
(13h17) Com o intuito de comemorar a revolução egípcia que culminou com a queda do ditador Hosni Mubarak, um pai egípcio deu o nome de Facebook à filha recém-nascida, segundo informou o site TechCrunch neste final de semana.Bélgica vai investigar uso de armas vendidas à Líbia
(12h43) O governo regional da Valônia (sul da Bélgica), criticado por ter autorizado a venta de armas à Líbia, informou que pretende de averiguar se o armamento foi utilizado na repressão dos protestos contra o regime de Muammar Gaddafi. O embaixador belga em Trípoli obterá informações sobre o uso final das armas interrogando as "autoridades líbias e outros contatos", informou à AFP Christopher Barzal, porta-voz do ministro-presidente valão Rudy Demotte.Ministro da Justiça da Líbia renuncia em protesto contra violência
(11h55) O ministro líbio da Justiça, Mustafá Abdel Yalil, deixou seu cargo nesta segunda-feira (21) "para protestar contra o uso excessivo da força contra os manifestantes" na Líbia, informou um jornal líbio em sua edição on-line.Polícia abandona a cidade líbia de Zauia
(10h40) A polícia líbia debandonou no domingo da cidade de Zauia (60 km a oeste de Trípoli), que, desde então, está mergulhada no mais completo caos, informaram vários tunisianos que fugiram para Ben Guerdan (Tunísia), perto da fronteira entre os dois países.Duas cidades sob controle da oposição
(10h38) Pelo menos duas cidades já estão sob controle dos manifestantes que protestam contra o governo do presidente da Líbia, Muammar Gaddafi, segundo informações das agências de notícias. Além de Benghazi, onde dezenas de pessoas foram mortas desde que começaram os protestos na semana passada e que já estaria sob controle dos moradores, Jalu, ao sul de Benghazi, também foi tomada pelos opositores de Gaddafi, informou um turco preso na localidade ao canal "NTV".A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH), por sua vez, declarou nesta segunda-feira que os manifestantes estão com o controle de várias cidades da Líbia, como Benghazi e Syrta. Segundo a FIDH, em Trípoli há uma "resistência que se desenvolve" contra o regime de Muammar Gaddafi, que adotou "a estratégia do caos", disse Souhair.
