PAULO MELO CORUJA NEWS
BLOG DO ESMAEL
Welter aguarda rapidez no posicionamento do TJ em relação ao Agravo Regimental interposto por sua defesa.
O suplente de deputado Elton Welter (PT) espera retomar brevemente a vaga que ocupava na Assembleia Legislativa desde o dia 2 de fevereiro, e que foi deixada em aberto pelo pedido de licença de Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) para assumir a Secretaria Estadual do Trabalho. A cadeira foi subtraída de modo sumário, no último dia 14, em razão do cumprimento de liminar concedida em Mandado de Segurança pelo desembargador José Aniceto, do Tribunal de Justiça (TJ), em favor do segundo suplente da coligação. A decisão do magistrado fundamentou-se em casos de infidelidade partidária, que nada tem a ver com o licenciamento de parlamentar.
A comissão vai ser presidida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
Entre outras inovações, Requião vai defender a adoção do voto em lista, fechada e aberta; o financiamento de campanha com sistema semelhante à captação de recursos da Lei Rouanet; a designação para o Senado de ex-presidentes da República.
A primeira reunião da comissão vai ser no dia 1º de março.
O senador Roberto Requião (PMDB) participou ontem (22) da instalação da Comissão de Reforma Política do Senado Federal. Requião é um dos 15 parlamentares indicados pelo presidente do Senado José Sarney para fazer parte da comissão. A recomendação de Sarney é que o colegiado entregue a primeira proposta de reforma em 45 dias.
“Ontem, o nosso partido protocolou representação no Ministério Público (MP) pedindo a responsabilização do presidente da Assembleia no caso das contratações de funcionários fantasmas”, informou Milton Alves.
O dirigente do PCdoB adianta que o pedido de cassação de Rossoni é totalmente diferente da representação levada ontem ao MP e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), incitada a acompanhar o caso.
“Estamos com o pedido de cassação [de Rossoni] pronto, mas vamos aguardar a instalação da Comissão de Ética. Não temos a quem entregar o documento”, disse.
Milton Alves também entrou em contato ontem à tarde com o líder da oposição na Assembleia e presidente estadual do PT, deputado Enio Verri.
O presidente do PCdoB quer que a bancada oposicionista se posicione acerca da confissão de Rossoni, que disse em entrevista ao jornal Gazeta do Povo que sabia dos funcionários fantasmas desde 2001, quando era primeiro-secretário da Assembleia, mas nada fez para inibir as irregularidades.
“Rossoni cometeu crime de prevaricação”, afirmou Milton Alves.
O presidente estadual do PCdoB, Milton Alves, deverá aguardar a instalação da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) para protocolar pedido de cassação do mandato de Valdir Rossoni (PSDB). A escolha dos membros da Comissão de Ética é atribuição do presidente da Casa. Ou seja, Rossoni terá de escolher os próprios algozes que deverão julgar a representação preparada pelo PCdoB.
A Embrasil é empresa que vem sustentando a tese de que os aparelhos encontrados na Assembleia no início do mês eram grampos telefônicos.
A nota fiscal da compra do equipamento encontrado na “varredura” e uma rápida pesquisa na internet dizem outra coisa: trata-se de um bloqueador de celular.
Mas o fato concreto é que a Embrasil não tem isenção nem poder de polícia que imagina que tem. Há espaço para ela que seja, inclusive, ré nesse imbróglio das supostas escutas.
Aliás, por que a Polícia Federal ainda não entrou nesse cabeludo caso?
O vácuo deixado pelo poder público, neste episódio da Assembleia, foi momentaneamente ocupado por uma instituição privada que não goza do mesmo prestígio e confiança das nossas policias.
A empresa de segurança privada Embrasil, que faz as vezes da polícia na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), acabou de ser agraciada com a prorrogação do contrato por mais um ano. Sem licitação. A relação da Embrasil com o legislativo estadual é antiga. Prestava serviço desde a gestão anterior, mas teve a influência aumentada sob a direção do presidente Valdir Rossoni (PSDB).
Um trabalhador que sai de carro para trabalhar na CIC às 7 horas da manhã, por exemplo, consegue retornar ao doce lar por volta das 19 horas. Fica fora de casa mais de 12 horas, embora a jornada de trabalho seja de oito horas, porque o mau planejamento do Denit lhes rouba ao menos duas horas no trânsito.
O sofrimento do operário que depende do ônibus é infinita vez maior daquele que utiliza o automóvel para se deslocar na região Sul da cidade. Permanece preso dentro do coletivo entre três e quatro horas diárias.
Por que o órgão não faz os devidos reparos nos horários de menor movimento? Por que não escala equipes para trabalhar nos finais de semana e feriados?
A CIC fica no perímetro urbano da capital paranaense. Por que a prefeitura não intervém e não se posiciona sobre o caos no pedaço? Por quê?
BLOG DO ESMAEL
PF localiza ossadas que podem ser de desaparecidos da ditadura
da Folha.com
Peritos da Polícia Federal e do IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo retiraram ontem ossadas do cemitério de Vila Formosa durante busca pelos restos mortais de Virgílio Gomes da Silva, militante de esquerda vítima da ditadura militar (1964-1985). Ossos de quatro pessoas foram exumados após escavações em três níveis de uma sepultura do cemitério.
Entre eles foi possível identificar restos mortais de uma mulher, segundo Jeferson Evangelista Corrêa, chefe de medicina forense do INC (Instituto Nacional de Criminalística da PF).
Corrêa afirmou que pelo menos mais uma sepultura ainda será escavada no local. Os peritos delimitaram uma área de buscas de cerca de 100 m2, depois de análise de fotos aéreas, mapas e registros antigos do cemitério.
Peritos da Polícia Federal e do IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo retiraram ontem ossadas do cemitério de Vila Formosa durante busca pelos restos mortais de Virgílio Gomes da Silva, militante de esquerda vítima da ditadura militar (1964-1985). Ossos de quatro pessoas foram exumados após escavações em três níveis de uma sepultura do cemitério.
Entre eles foi possível identificar restos mortais de uma mulher, segundo Jeferson Evangelista Corrêa, chefe de medicina forense do INC (Instituto Nacional de Criminalística da PF).
Corrêa afirmou que pelo menos mais uma sepultura ainda será escavada no local. Os peritos delimitaram uma área de buscas de cerca de 100 m2, depois de análise de fotos aéreas, mapas e registros antigos do cemitério.
Gleisi quer aplicação de pena em processos da Lei Maria da Penha
da Agência Senado
Julgando um pedido de habeas corpus, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu ser aplicável a suspensão condicional de processo referente a crimes cometidos com violência doméstica e familiar contra a mulher. Ao lamentar a decisão do STJ, que alterou entendimento anterior, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) anunciou nesta terça-feira (22) que apresentou projeto de lei (PLS 49/11), alterando a Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais para explicitar a proibição de aplicação da suspensão condicional dos processos aos crimes regidos pela Lei Maria da Penha. Segundo a senadora, pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o Sesc, apurou que a cada dois minutos cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. Os dados foram coletados em 25 estados brasileiros em agosto do ano passado. Foram ouvidas 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Os pesquisadores concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões: 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa.
“E já foi pior: há dez anos eram oito mulheres agredidas nos mesmos minutos. A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. Entre os pesquisados pela Fundação Perseu Abramo, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é o fato de que a lei é insuficiente”, afirmou Gleisi Hoffmann.
Julgando um pedido de habeas corpus, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu ser aplicável a suspensão condicional de processo referente a crimes cometidos com violência doméstica e familiar contra a mulher. Ao lamentar a decisão do STJ, que alterou entendimento anterior, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) anunciou nesta terça-feira (22) que apresentou projeto de lei (PLS 49/11), alterando a Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais para explicitar a proibição de aplicação da suspensão condicional dos processos aos crimes regidos pela Lei Maria da Penha. Segundo a senadora, pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o Sesc, apurou que a cada dois minutos cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. Os dados foram coletados em 25 estados brasileiros em agosto do ano passado. Foram ouvidas 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Os pesquisadores concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões: 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa.
“E já foi pior: há dez anos eram oito mulheres agredidas nos mesmos minutos. A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. Entre os pesquisados pela Fundação Perseu Abramo, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é o fato de que a lei é insuficiente”, afirmou Gleisi Hoffmann.
Rossoni diz que não está nem aí para representações do PCdoB
via Blog da Joice Hasselmann
O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que não está preocupado com as representações apresentadas hoje pelo partido PCdoB contra ele. Rossoni é acusado de prevaricação, porque não tomou providências em relação às denúncias de corrupção na Casa. Uma das representações foi encaminhada ao Ministério Publico e outra à Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná.
O principal argumento é que Rossoni foi omisso em relação aos escândalos na Assembleia, pois ele é deputado há duas décadas, já ocupou cargos de liderança e deveria saber o que se passava na Casa. Rossoni disse que embora soubesse das irregularidades, não tirou proveito disso.
Milton Alves presidente do PCdoB do Paraná, tomou como base declarações de Rossoni na imprensa, inclusive no Olho no Olho com Joice Hasselmann, na semana passada.
O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que não está preocupado com as representações apresentadas hoje pelo partido PCdoB contra ele. Rossoni é acusado de prevaricação, porque não tomou providências em relação às denúncias de corrupção na Casa. Uma das representações foi encaminhada ao Ministério Publico e outra à Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná.
O principal argumento é que Rossoni foi omisso em relação aos escândalos na Assembleia, pois ele é deputado há duas décadas, já ocupou cargos de liderança e deveria saber o que se passava na Casa. Rossoni disse que embora soubesse das irregularidades, não tirou proveito disso.
Milton Alves presidente do PCdoB do Paraná, tomou como base declarações de Rossoni na imprensa, inclusive no Olho no Olho com Joice Hasselmann, na semana passada.
Welter luta para reconquistar mandato; PT faz desagravo na sexta
Welter aguarda rapidez no posicionamento do TJ em relação ao Agravo Regimental interposto por sua defesa.
Requião defende “Lei Rouanet” para financiar campanhas políticas
A comissão vai ser presidida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
Entre outras inovações, Requião vai defender a adoção do voto em lista, fechada e aberta; o financiamento de campanha com sistema semelhante à captação de recursos da Lei Rouanet; a designação para o Senado de ex-presidentes da República.
A primeira reunião da comissão vai ser no dia 1º de março.
PCdoB não tem para quem entregar na ALEP pedido de cassação de Rossoni
“Ontem, o nosso partido protocolou representação no Ministério Público (MP) pedindo a responsabilização do presidente da Assembleia no caso das contratações de funcionários fantasmas”, informou Milton Alves.
O dirigente do PCdoB adianta que o pedido de cassação de Rossoni é totalmente diferente da representação levada ontem ao MP e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), incitada a acompanhar o caso.
“Estamos com o pedido de cassação [de Rossoni] pronto, mas vamos aguardar a instalação da Comissão de Ética. Não temos a quem entregar o documento”, disse.
Milton Alves também entrou em contato ontem à tarde com o líder da oposição na Assembleia e presidente estadual do PT, deputado Enio Verri.
O presidente do PCdoB quer que a bancada oposicionista se posicione acerca da confissão de Rossoni, que disse em entrevista ao jornal Gazeta do Povo que sabia dos funcionários fantasmas desde 2001, quando era primeiro-secretário da Assembleia, mas nada fez para inibir as irregularidades.
“Rossoni cometeu crime de prevaricação”, afirmou Milton Alves.
Embrasil, a do grampo, teve contrato prorrogado por mais um ano na ALEP
A Embrasil é empresa que vem sustentando a tese de que os aparelhos encontrados na Assembleia no início do mês eram grampos telefônicos.
A nota fiscal da compra do equipamento encontrado na “varredura” e uma rápida pesquisa na internet dizem outra coisa: trata-se de um bloqueador de celular.
Mas o fato concreto é que a Embrasil não tem isenção nem poder de polícia que imagina que tem. Há espaço para ela que seja, inclusive, ré nesse imbróglio das supostas escutas.
Aliás, por que a Polícia Federal ainda não entrou nesse cabeludo caso?
O vácuo deixado pelo poder público, neste episódio da Assembleia, foi momentaneamente ocupado por uma instituição privada que não goza do mesmo prestígio e confiança das nossas policias.
Obras mal planejadas infernizam trabalhadores na Cidade Industrial de Curitiba
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit) do Paraná realiza obras de reparos no Contorno Sul, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), na BR-376, KM 595, na altura da Volvo. Até aí tudo bem, é atribuição do órgão. O problema é que o mau planejamento vem infernizando a vida dos trabalhadores que precisam passar pelo local ao menos duas vezes ao dia. O Denit mantém homens trabalhando na pista durante os horários de pico, de intenso movimento de automóveis e caminhões, o que transforma um trajeto que poderia ser feito em apenas 10 minutos numa viagem de mais de uma hora.Um trabalhador que sai de carro para trabalhar na CIC às 7 horas da manhã, por exemplo, consegue retornar ao doce lar por volta das 19 horas. Fica fora de casa mais de 12 horas, embora a jornada de trabalho seja de oito horas, porque o mau planejamento do Denit lhes rouba ao menos duas horas no trânsito.
O sofrimento do operário que depende do ônibus é infinita vez maior daquele que utiliza o automóvel para se deslocar na região Sul da cidade. Permanece preso dentro do coletivo entre três e quatro horas diárias.
Por que o órgão não faz os devidos reparos nos horários de menor movimento? Por que não escala equipes para trabalhar nos finais de semana e feriados?
A CIC fica no perímetro urbano da capital paranaense. Por que a prefeitura não intervém e não se posiciona sobre o caos no pedaço? Por quê?