PAULO MELO CORUJA NEWS
Polícia confirma que bomba deixou mortos e feridos na capital, Oslo.
A agência local NTB afirmou que o premiê está bem, mas não havia confirmação oficial.
Explosões atingem prédios do governo e matam um na Noruega
Polícia confirma que bomba deixou mortos e feridos na capital, Oslo.
Escritório do premiê foi atingido, mas ele está ileso, diz agência local.
Duas explosões atingiram prédios do governo da Noruega, em Oslo, nesta sexta-feira (22), deixando dezenas de feridos e matando pelo menos uma pessoa, segundo a TV estatal NRK.
A primeira explosão quebrou várias janelas do prédio de 17 andares em que o premiê, Jens Stoltenberg, despacha, e danificou prédios em praticamente um quarteirão inteiro.
A polícia, em comunicado, confirmou que se tratava de uma bomba e disse que foi informada sobre a explosão às 15h26 locais (10h26 no horário de Brasília). Ha mortos e feridos, segundo o comunicado.
Outra explosão, que teria ocorrido no prédio do Parlamento, ocorreu minutos depois, segundo a TV estatal. As informações sobre a segunda explosão ainda são contraditórias.
O prédio que abriga o Ministério do Petróleo estava em chamas.
Destroços tomaram as ruas, e fumaça se erguia da região, no centro da capital.
Soldados cercavam a região, e os acessos ao centro da cidade foram bloqueados.
Os funcionários que trabalhavam no local foram retirados.
O correspondente da Reuters disse que ao menos oito pessoas ficaram feridas.
Havia pessoas ensanguentadas na rua.
Imagem da TV local mostra a região após a explosão nesta sexta-feira (22) em Oslo, capital da Noruega (Foto: AP)
A causa do acidente ainda é desconhecida, mas havia um carro destroçado em frente a um dos prédios atingidos. Testemunhas disseram que a explosão parece ter sido causada por um carro-bomba.
"Há vidro por todos os lados. É o caos total. As janelas de todos os edifícios nas imediações foram pelos ares", acrescentou a jornalista da NRK Ingunn Andersen, que inicialmente pensou que se tratasse de um terremoto.
Membro da Otan, a Noruega já sofreu ameaças da rede terrorista da al-Qaeda por conta de sua participação na guerra do Afeganistão. Mas a violência política não é comum no país.
