PESSUTY PODE IR PARA PSC

PAULO MELO CORUJA NEWS
BLOG DO ESMAEL

João Arruda acusa: “Beto Richa comete estelionato eleitoral”

Arruda: 'promessas são lendas urbanas'.
O deputado federal João Arruda, secretário-geral do PMDB, desceu hoje a botina no governador Beto Richa, do PSDB, durante discurso na Câmara Federal. O sobrinho do senador Roberto Requião disse que o tucano comete estelionato eleitoral ao não cumprir as promessas feitas na campanha de 2010.
Arruda discorreu sobre a aprovação das contas do tio — e do ex-governador Orlano Pessuti — pelo Tribunal de Contas do Estado.
O atual governo do PSDB vinha sustentando que pegara o estado com dívida de R$ 4,5 bilhões, no entanto, o órgão apurou um superávit de caixa de R$ 22 milhões.
“O governo Beto Richa se apegou a uma falácia para simplesmente parar todas as políticas e programas que vinham sendo desenvolvidos. Na prática, o que a população está presenciando é um estelionato eleitoral”, fuzilou da tribuna.
Para Arruda, as promessas de Beto Richa viraram lendas urbanas. Ele citou o caso dos helicópteros que seriam comprados para transportar pacientes do interior até a capital e o não cumprimento de reajuste de 26% aos professores.
Também sobraram chutes e pontapés para a política de segurança do governo tucano e para as promessas registradas em cartório que, segundo o deputado peemedebista, não passam de factoides.

Vereador fez no Conselho de Ética o que deveria fazer no banheiro

Vereador Pastor Valdemir Soares (PRB) convertido a fiel escudeiro de Derosso.
O vereador Pastor Valdemir Soares (PRB) pediu hoje pela manhã a suspensão da reunião do Conselho de Ética por 15 minutos. O parlamentar chegou a causar um frisson entre os colegas ao dizer que buscaria um documento capaz de mudar os rumos da sessão. Pois bem. Ao retornar, o vereador confessou que pediu a suspensão da reunião porque estava precisando ir ao banheiro.
No retorno fez aquilo que deveria ter feito no WC: votou para aliviar a situação do presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), ou seja, apenas pelo afastamento temporário de 90 dias.
Havia um relatório da vereadora Nomeia Rocha (PMDB) que pedia a cassação do mandato de Derosso.

Ex-prefeito de Campo Magro, José Pase, quer voltar ao cargo em 48h

do G1/PR
O ex-prefeito de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, José Antônio Pase (PMN), cassado em sessão especial da Câmara da cidade no último domingo (4), por supostas contratações irregulares e desvios, disse que a decisão do Legislativo foi “totalmente arbitrária e ilegal”. Ele perdeu a prefeitura por seis votos a três.
Pase disse que estava em Brasília, em uma viagem de trabalho, e que não foi intimado para a sessão na Câmara de Vereadores. Ainda de acordo com ele, todos os contratos, agora suspeitos, foram feitos com licitação, “tudo de acordo com a lei”. Na avaliação dele, os vereadores não investigaram as denúncias que receberam de um funcionário da Casa.
O político deve entrar ainda nesta segunda-feira (5) com um mandado de segurança no Fórum de Almirante Tamandaré. Ele pretende ocupar o cargo novamente em no máximo 48 horas.

Internautas articulam entrega de pizza na Câmara de Curitiba

O resultado do Conselho de Ética, que aprovou hoje o afastamento de 90 dias para o presidente da Câmara Municipal, João Cláudio Derosso (PSDB), além de desagradar os vereadores oposicionistas, revoltou quem assistiu ao desfecho da reunião.
Internautas discutem pelo Facebook uma entrega coletiva de pizza na Casa, em protesto contra a “suavização” da pena ao vereador tucano acusado de cometer irregularidades em contratos de publicidade.
A oposição – e os internautas do movimento #ForaDerosso – defende a cassação do mandato de Derosso.

Comissão Processante fica para amanhã

por Josianne Ritz, via Política em Debate
Vereadora Renata Bueno (PPS).
Ficou para amanhã (6) a votação determinada pela Justiça do pedido de afastamento de Derosso e instalação de Comissão Processante feito pela vereadora Renata Bueno (PPS). O primeiro vice-presidente, vereador Sabino Picolo (DEM), que disse não estar ciente da liminar.
Amanhã será aguardado o oficial de Justiça para notificar Picolo sobre a liminar.
Caso não atenda a determinação, o vereador poderá ser processado por crime de responsabilidade.

Prefeitos desmentem Serraglio e aliados elogiam Zeca Dirceu

A guerra aberta entre os deputados federais Osmar Serraglio (PMDB) e Zeca Dirceu (PT) ganhou novo capítulo nesta semana.
Serraglio viu a base eleitoral dele, região de Umuarama, sendo “jantada” pelo petista e atirou primeiro. Disse que em nota oficial que o moço era um “chato” porque estaria passando a perna nele ao assumir a paternidade de obras destinadas a municípios da região Noroeste.
Pois bem. Zeca Dirceu revidou. Mobilizou aliados políticos para desmentir o colega de bancada.
Em notas oficiais, os prefeitos Gerson Márcio Negrissoli (Alto Piquiri) e Moacir Silva (Umuarama) desagravaram o deputado do PT. Eles confirmam que, de fato, foi Zeca Dirceu quem os ajudou a conquistar as obras reivindicadas por Serraglio.
Além disso, o parlamentar petista recebeu elogios do líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT) e do líder do PT na Casa, deputado Paulo Teixeira.


Chefe de gabinete de Gleisi acusa revista Época usar métodos “murdochianos”

Carboni: métodos criminosos de Época.
Carlos Carboni, chefe de gabinete da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, distribuiu uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (5) contestando reportagem da revista Época. Carboni disse que um repórter da revista se fez passar por um suposto cliente, de São Paulo, interessado em contratar a empresa da esposa dele, Lucimar Carboni, mas teria sido informado que as atividades de consultoria estavam sendo encerradas.
“Curiosamente, a revista ocultou tal relato. Somente após a ligação soubemos que se tratava de alguém que telefonava da redação da revista Época, após checagem do número”, reclamou.
O chefe de gabinete considerou o método da revista pouco transparente na apuração das informações, que fere a ética jornalística. “Por que o repórter não se identificou corretamente? E, já que agiu assim, por que não considerou as informações que lhe foram dadas?”, questionou.
Carboni compara os métodos da Época aos usado pelo magnata Rudolf Murdoch, dono do extinto jornal britânico News of the World, que grampeava políticos e personalidades para obter informações privilegiadas e sensacionalistas.

Pessuti admite deixar o PMDB por causa de acordo com PSDB

* Ex-governador tem conversas adiantadas com Ratinho Júnior

Ex-governador Orlando Pessuti.
O ex-governador Orlando Pessuti admitiu pela primeira vez nesta segunda-feira (5), em entrevista ao repórter Márcio Miranda, da Rádio CBN Curitiba, que poderá deixar o PMDB por causa do acordo da bancada estadual com o governo neoliberal de Beto Richa (PMDB). Um dos prováveis destinos de Pessuti é o PSC do deputado federal Ratinho Júnior, pré-candidato a prefeito de Curitiba.
No entanto, o ex-governador despista o rumo partidário que poderá tomar. Além do PSC, ele afirma ter recebido convites do PT do B, PHS, PV, PCdoB e do PDT.
“Na melhor das hipóteses poderíamos ficar numa posição de independência, afinal o povo nos colocou na oposição ao governo do PSDB. A decisão dos parlamentares de apoiar o PSDB do Paraná foi tomada sem qualquer consulta ao partido, ao diretório nacional, aos deputados federais, aos senadores e aos ex-governadores”, disse Pessuti.

Tucano x tucano: Os 4 motivos que levaram Francisco Garcez votar pela cassação de Derosso

Francisco Garcez (PSDB) votou pela cassação de João Cláudio Derosso (PSDB).
O mundo político curitibano ficou estupefato com o voto do vereador tucano Francisco Garcez, presidente do Conselho de Ética, pela cassação do colega de ninho e de parlamento, João Cláudio Derosso. São quatro os motivos que levaram Garcez a acompanhar o voto da oposicionista Noemia Rocha (PMDB) no Conselho de Ética. A saber:
1 – Rearranjo de forças políticas depois da saída do ex-deputado federal Gustavo Fruet do PSDB. A incerteza na reeleição para mais da metade da bancada tucana, formada por 14 vereadores, vem gerando uma tensão pré-eleitoral no ninho.
2 – A pressão da opinião pública, dos movimentos sociais e partidos políticos, dos órgãos de imprensa e das redes sociais na internet (Orkut, Facebook, Twitter, blogs, sites, etc.).
3 – Perda da autoridade moral de Derosso. O presidente da Casa já não ostenta a força política que teve nos últimos 14 anos. O vereador do PSDB entrou em viés de declínio acentuado.
4 – A disputa pela base eleitoral na região Sul da capital, entre os bairros Xaxim e Boqueirão, também é componente importante na compreensão do voto de Garcez.
Diferente do que muitos possam pensar, o vereador Francisco Garcez não fez média com a torcida ao votar pela cassação de Derosso. Ele apenas fez um raciocínio lógico que é compartilhado pela maioria dos tucanos na Câmara, portanto, o mais puro retrato do racha vivido no “pós-Fruet” pelo PSDB da capital.

Conselho de Ética aprova afastamento de Derosso

O Conselho de Ética aprovou o relatório do vereador Jorge Yamawaki (PSDB), por 3 a 2, que recomenda o afastamento do presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), pelo período de 90 dias.
O que se votou na reunião desta manhã foi se afastava ou cassava o mandato do vereador do PSDB. Prevaleceu o gancho de três meses, prazo que vão durar as investigações da CPI.
Derosso (PSDB) é acusado de cometer irregularidades em contratos de publicidade.
O presidente do Conselho, Francisco Garcez (PSDB), curiosamente votou pela cassação do colega de ninho — acompanhando o voto em separado da vereadora Noemia Rocha (PMDB).
A decisão de hoje do Conselho foi fundamentada nas denúncias apresentadas pelo presidente da Federação das Associações de Moradores de Curitiba (Femotiba), Edson Feltrin, e pelo economista Everton de Andrade.

Gustavo Fruet definiu-se pelo PDT

Fruet vai ingressar no PDT.
O ex-deputado federal Gustavo Fruet (sem partido) informou ao blog que teve uma “excelente” conversa neste final de semana com Osmar Dias, presidente estadual do PDT, sobre as eleições de 2012. Segundo Fruet, pré-candidato a prefeito de Curitiba, a decisão acerca da filiação no PDT está bem encaminhada e deverá ocorrer na semana que vem, depois do feriadão.
“Tive uma excelente conversa com Osmar [Dias]. A discussão está bem encaminhada e próxima de um desfecho”, disse.
Antes de anunciar o ingresso no PDT, Fruet ainda deverá receber sinal verde do ministro Paulo Bernardo (Comunicações) e da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
“Por incrível que possa parecer, eu ainda não falei com Bernardo ou com Gleisi sobre as eleições do ano que vem”, jurou.
Gustavo Fruet quer afinar a viola com Brasília para que haja uma estratégia comum de comunicação entre os partidos do campo político da presidenta Dilma Rousseff.
O ex-parlamentar também teve uma longa conversa no final de semana com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que se prontificou a ajudá-lo na elaboração do programa educacional.
Na prática, Fruet já se decidiu pelo PDT. No entanto, o anúncio oficial ficará para depois do feriadão.

CPI contra Derosso pode sair do papel nesta segunda

via Gazeta do Povo
Derosso será alvo de CPI. Foto: Denis Ferreira Neto.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as irregularidades envolvendo o presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB), ainda não foi instalada. O último empecilho que impede a instalação é o número de integrantes. Isso deve ser analisado hoje e então a CPI pode ser instalada de forma definitiva. Cabe ao parlamentar mais idoso entre os indicados pedir a voz e marcar a primeira reunião da comissão – na qual será decidida o presidente e o relator. Neste caso, a decana seria a vereadora Nely Almeida (PSDB). O único vereador que já se candidatou ao cargo de presidente é Tito Zeglin (PDT).
Caso a CPI tenha nove membros, as cadeiras serão de Zeglin, Nely, Emerson Prado (PSDB), Paulo Frote (PSDB), Denílson Pires (DEM), Zezinho do Sabará (PSB), Pedro Paulo (PT), Paulo Salamuni (PV) e Zé Maria (PPS).
Caso suba para 11, somam-se à comissão Algaci e Juliano Borghetti (PP).

Conselho de Ética vota hoje afastamento de Derosso

por Chico Marés, via Gazeta do Povo
Jorge Yamawaki (PSDB) não viu indícios para afastamento definitivo de Derosso do cargo. Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo.
O Conselho de Ética da Câmara de Curitiba vota hoje o relatório do vereador Jorge Yamawaki (PSDB) que pede o afastamento temporário do presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB). O pedido é fruto das investigações do Conselho sobre denúncias de irregularidades na contratação da agência Oficina da Notícia, que prestou serviços de publicidade à Câmara entre 2006 e 2011. A empresa é de propriedade da jornalista Cláudia Queiroz Guedes, mulher de Derosso. Além do pedido de afastamento, há a possibilidade de outros dois votos em separado. A vereadora Noêmia Rocha (PMDB) estuda apresentar um novo relatório, incluindo um pedido de cassação a Derosso. Já o vereador Pastor Valdemir Soares (PRB) promete apresentar um voto mais abrangente que o de Yama­­waki. Entretanto, o teor deve ser apresentado somente na reunião de hoje.
Único conselheiro a não pedir vistas (com exceção do presidente, Francisco Garcez), Zezinho do Sabará (PSB) indica que deve votar pelo afastamento. “Acom­­panhei todo o processo e pretendo votar com o relator”, afirma. Entretanto, ele admite a possibilidade de mudar seu voto, caso os argumentos de Noêmia ou Soares sejam mais próximos de sua avaliação do caso.

Marta bate Serra em SP, diz Datafolha

* Sem a petista, Netinho (PCdoB) fica em segundo lugar
Senadora Marta Suplicy.
Pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira (5) pelo jornal Folha de S. Paulo coloca a senadora Marta Suplicy (PT) na liderança pela disputa da prefeitura paulistana. Num dos cenários, ela tem 29% ante 18% do ex-governador José Serra (PSDB). No mesmo cenário, Celso Russomano (PP) aparece em terceiro com 13% e Netinho de Paula (PCdoB) em quarto com 8%, empatado tecnicamente com Soninha Francine (PPS) e Paulinho da Força, ambos com 6%.
O deputado Gabriel Chalita (PMDB) é citado por 3%. Luiz Flávio Borges D’Urso (PTB) e Eduardo Jorge (PV) aparecem com 2% cada um.
Caso o candidato PSDB seja o senador Aloysio Nunes Ferreira, Marta alcança 31% e é seguida por Russomanno, com 15%.
Netinho de Paula (9%), Soninha (8%), Paulinho da Força e Aloysio (7% cada um) aparecem tecnicamente empatados em terceiro lugar.
No primeiro cenário em que Haddad é o candidato do PT, Serra e Russomanno dividem a liderança com o mesmo índice: 19%. Em terceiro lugar, há empate entre Netinho (13%), Paulinho da Força e Soninha (9% cada um).
Quando a lista de prefeituráveis exclui Marta e Serra, Russomanno lidera isolado. Ele alcança 20% se o candidato do PSDB for Aloysio, e 21% nos cenários com Bruno Covas ou José Aníbal.
Nas três simulações, Netinho aparece em segundo, com 15%. Soninha fica com 11%, e Paulinho da Força oscila entre 10% e 11%.

Vereadores cassam prefeito de Campo Magro

José Pase (PMN).
O prefeito de Campo Margo, José Pase (PMN), foi cassado na noite deste domingo (4) pela Câmara de Vereadores pelo placar de 6 a 3. O vice Carlos Werneck (PSDB) assumiu a prefeitura do município, que fica na região metropolitana de Curitiba.
Pase é acusado de contratação de funcionários fantasmas, desvio de dinheiro público e locação irregular de veículos.

Câmara de Campo Magro julga pedido de cassação de prefeito

por Karla Losse Mendes, via O Estado do Paraná
A Câmara Municipal de Campo Magro realiza neste domingo (4) a sessão de julgamento que pode resultar na cassação do prefeito da cidade, José Antonio Pase (PMN). O prefeito é suspeito de superfaturamento em serviços terceirizados, dispensa de licitações, locação de imóveis e automóveis a preços acima do valor de mercado, entre outras supostas irregularidades.
Em maio deste ano a Câmara já havia realizado uma tentativa de julgar o pedido de cassação, mas a sessão foi suspensa devido a uma liminar concedida pela Justiça. Na ocasião, os advogados alegaram que o prefeito não havia sido intimado pessoalmente e não teria tido direito à defesa.
Hoje, a sessão começou às 9h e não conta com a presença do prefeito ou de seus advogados. Por volta das 13h30, a sessão havia sido retomada após o intervalo para o almoço, mas a discussão estaria ainda na fase da leitura do processo.

Mídia e oposição viram a redução dos juros como um crime

Política e política econômica
por Marcos Coimbra*, via Correio Braziliense
Sociólogo Marcos Coimbra.
Foi com surpresa que o mercado reagiu à decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros em 0,5%, na reunião do Comitê de Política Monetária realizada na quarta-feira. Na grande imprensa, mais que surpresa, houve estupefação. Parece que todos tinham absoluta certeza de que a taxa seria mantida em 12,5% até, pelo menos, a reunião marcada para setembro. Não foi a primeira vez e, certamente, não será a última que o mercado aposta em uma coisa e acontece outra. Faz parte de sua natureza tentar antecipar eventos futuros, para obter o melhor resultado possível. Por mais competentes que sejam seus analistas, no entanto, isso não funciona em 100% dos casos. Iria longe quem procurasse contabilizar as situações em que foram incapazes de adivinhar o que ia ocorrer.
Aliás, nos bancos e consultorias, ninguém deve ter sido demitido por não ter conseguido imaginar que o BC traria a taxa de 12,5% para 12%. Ou que o fizesse agora e não daqui a um mês. Se a decisão representasse uma mudança extraordinária, não detectada pelos profissionais, talvez rolassem cabeças. Do jeito que foi, nenhum incompetente precisou ser mandado embora.
Na imprensa, a decisão foi tratada quase como se o BC tivesse cometido um crime. Ao noticiá-la, os jornais paulistas e cariocas usaram expressões normalmente reservadas às páginas policiais: “BC alega crise …”, “Por mais que tente se explicar….”, “BC tenta justificar…”. Não é assim que se fala de alguém flagrado em atitude suspeita?

PT aprova limitação de mandato para deputado e senador

da Agência Estado
O PT aprovou uma mudança em seu estatuto, limitando o número de mandatos de vereadores, deputados federais, estaduais e distritais e senadores do partido. Pelo texto, vereadores e deputados poderão exercer somente três mandatos, enquanto os senadores apenas dois. A alteração foi aprovada na noite de ontem no 4º Congresso do PT, em Brasília. O evento encerra-se hoje, quando os delegados votarão as emendas à resolução política do partido e devem aprovar um texto defendendo a regulamentação da mídia.
Os limites começam a valer a partir de 2014, mas todos os mandatos atuais são “zerados” para esta conta. Ou seja, somente em 2026 os deputados que tiverem exercido três mandatos serão impedidos de buscar uma nova reeleição, enquanto para os senadores a limitação começa em 2030. A proposta enfrentou resistência da cúpula do partido e só foi dada como aprovada após três votações.
“O PT quer dar o exemplo. Nós defendemos a lista fechada e muitos argumentam contra, dizendo não haver renovação. Então nós vamos fazer isso desde já”, disse o deputado federal Reginaldo Lopes (MG), um dos defensores da proposta.

Com Gleisi na Casa Civil, ritmo de repasses federais ao Paraná aumenta neste ano

por Rosana Félix, via Gazeta do Povo
Gleisi, em solenidade ao lado do governador Beto Richa e da presidente Dilma Rousseff: aumento do ritmo de repasses para o estado coincide com a ascensão da paranaense para a Casa Civil: R$ 1,66 bilhão já pagos pela União neste ano. Foto: Albari Rosa/GP.
Apesar do contingenciamento de recursos da União neste ano, a execução de programas federais no Paraná está em ritmo mais acelerado do que na maioria dos outros estados. Considerando as ações patrocinadas com dinheiro destinado tanto pelo governo federal como pela bancada parlamentar – repasses previstos inicialmente pelo Planalto no projeto de lei do orçamento e que receberam emendas no Congresso –, o valor pago entre janeiro e agosto já representa 88% de tudo o que o Paraná recebeu em 2010 da União. A média nacional é de 62%. O desempenho pode ser atribuído a um conjunto de fatores, dentre os quais a ascensão da senadora Gleisi Hoffmann à Casa Civil – o ministério mais importante do governo federal. Mas o peso de Gleisi na destinação de recursos federais para o estado não é unanimidade entre as fontes consultadas pela Gazeta do Povo, que ponderam que uma parte importante do dinheiro é executada independentemente da vontade política.
2º no ranking
Para a execução de programas no Paraná que têm o patrocínio tanto da União como do Congresso, as chamadas “ações funcionais”, o governo federal já pagou R$ 1,66 bilhão neste ano. Em todo o ano passado, foi quitado R$ 1,89 bilhão. Esses são valores efetivamente pagos – isto é, já passaram pela fase de empenho e liquidação. Comparando com os outros estados, o resultado do Paraná só não foi melhor do que o do Maranhão, cuja execução atingiu 89% de tudo o que havia sido pago em 2010. Os repasses totais da União para o Paraná neste ano são de R$ 2,5 bilhões – incluídos o custeio da máquina pública, salários e aposentadorias de servidores.
Os números chamam a atenção em um cenário de corte de gastos e de bloqueio das emendas parlamentares “puras” – aquelas individuais, definidas exclusivamente pelos deputados e senadores e sem relação direta com projetos do Planalto. Essas andam em ritmo reduzido em todo o Brasil e têm gerado rebeliões na base governista. As emendas de bancada também foram freadas pela presidente Dilma Rousseff.

André Vargas acusa mídia de censura

via Agência Estado
André Vargas.
O secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), acusou a própria mídia de fazer “censura” no debate sobre a regulamentação dos meios de comunicações proposto pelo partido. “Censura é o que a mídia faz quando não deixa esse debate sobre regulamentação acontecer. Não se pode interditar o debate”, disse Vargas no Congresso do PT, em Brasília. Segundo o secretário de Comunicação é preciso haver legislações específicas para tratar da imprensa e do direito de resposta. Ele defende a existência de um conselho nacional com integrantes do governo, da sociedade e dos próprios veículos de comunicação para regular a ação da mídia.
Entre as defesas de André Vargas está que este conselho possa intervir em veículos, por exemplo, para obrigar emissoras de rádio e televisão a ter mais conteúdo regional. Segundo ele, a bancada do PT pode apresentar algum projeto para definir a regulamentação da mídia, mas o melhor seria a discussão ser pautada por um projeto de iniciativa popular.

Tadeu Veneri, a pedra no sapato do governo Beto Richa

Deputado Tadeu Veneri (PT).
O deputado estadual Tadeu Veneri, do PT, foi eleito como a principal pedra no sapato do governo Beto Richa, do PSDB. Os constantes pedidos de informações do petista têm deixado tucanos e assemelhados de penas ouriçadas. Por que os governistas tucanos tentam arrastar Veneri para a lama em que chafurdam? Ora, para desqualificá-lo enquanto agente fiscalizador do executivo na Assembleia — aliás, um dos poucos que se prontifica a fazê-lo com retidão.
Tadeu Veneri é uma pedra no sapato do governo Beto Richa porque ousa questionar malfeitos em várias áreas. É ele quem pede informações sobre contratos sem licitação, a exemplo do mal explicado aluguel de helicópteros ou mesmos sobre os contratos com empresas que fornecem as fotocópias mais caras do mundo para a administração estadual.
Quem dera a Assembleia Legislativa do Paraná tivesse 54 Tadeus Veneri. Com certeza, a história seria bem outra na “Terra das Araucárias”.