PAULO MELO CORUJA NEWS
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Planalto: acusação
O Planalto já mapeou as denúncias de supostas irregularidades contra o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) e concluiu que se trata de “fogo amigo”. As acusações seriam obra da ala xiita do PT-MG, do deputado estadual Rogério Correia, que se opôs à aliança PT-PSDB-PSB, vitoriosa na eleição municipal de Belo Horizonte, em 2008. Correia nega, atribuindo as denúncias ao PSDB de Aécio Neves.
CH
Planalto: acusação
contra Pimentel
é 'fogo amigo'
Liderança incômoda
- Os xiitas do PT também estariam preocupados com pesquisas em que Fernando Pimentel lidera a corrida para o governo mineiro, em 2014.
Tráfico de influência - Fernando Pimentel é acusado de “tráfico de influência” na prefeitura de BH, utilizando-se de sua empresa de consultoria.
Disfarça, disfarça - O ministro Gilberto Carvalho disfarça a armação para fazer do assessor José Feijoo ministro do Trabalho. Agora diz que não abre mão dele.
Briga de pelegos - Gilberto Carvalho, Feijoo e o PT do ABC queriam transferir da Força Sindical para a CUT o controle do Ministério do Trabalho. Recuaram.
Ex-militar lembra
dia do interrogatório
de Dilma - Soldado na antiga Polícia do Exército (PE) em 1970, o ex-prefeito de Paiçandu (PR) Moacyr José de Oliveira diz que a foto de Dilma diante de militares no livro “A vida quer coragem”, de Ricardo Amaral, foi tirada na Justiça Militar de Brasília, e não no Rio. O ex- soldado lembra que com outros colegas com metralhadoras INA, fez a segurança do interrogatório de Dilma e outros dez jovens madrugada adentro.
moção - Moacyr disse no blog do jornalista Ângelo Rigon que os soldados se emocionaram com o reencontro dos jovens presos com as famílias.
onvivência - Dias após a audiência, diz ainda Moacyr, os onze foram libertados e conviveram por quase um mês com os militares no Batalhão da PE.
Pergunta promocional - Depois da “campanha cultural” do Tiririca, que tal o governo perguntar “Você sabe é o que ética? Eu também não.”
Atitude corajosa - Ao assumir a direção da Polícia Civil do DF, Onofre de Moraes encontrou 940 dos seus 1200 veículos “descaracterizados”, com placas particulares. Agora todos usarão inscrições e placas brancas. “Polícia é para ser vista”, diz o delegado, há 34 anos combatendo o crime.
Papagaio de pirata - É grande a ciumeira com o “lugar cativo” de Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) nas comitivas de Dilma: já foi com ela à África, China, Bélgica, Venezuela, Uruguai, Argentina, Turquia e Bulgária.
Memória seletiva - A vereadora Andrea Gouveia Vieira (PSDB-RJ), que exonerou seu assessor William da Rocinha dizendo-se “espantada” com o suposto envolvimento dele com drogas e armas, visitou-o na cadeia, em 2005, e até contratou famoso advogado para defender o ex-“líder comunitário”.
Saco sem fundo - Após usar seu prestígio para vender a folha de pagamento por R$ 900 milhões, o governador da Bahia, Jaques Wagner, arrumou uma grande encrenca para a Caixa: os demais governadores querem “isonomia”.
Rotundo ‘não’ a Lupi - O deputado Giovani Cherini (PDT-RS), que defendia a saída de Carlos Lupi, pede eleição direta para todos os cargos no partido, dando “um sonoro e rotundo não a tudo o que aí está!”, como dizia Leonel Brizola.
Muy amigo - José Sarney deu posse com civilidade republicana ao arquiinimigo João Capiberibe (PSB-AP) no Senado. Com a outra mão, indicou para a superintendência do Incra no Amapá Neiva Lúcia da Costa Nunes, advogada no processo de cassação de Capiberibe e da mulher, Janete.
Trumbicado - Secretário de Comunicação do PT, o deputado André Vargas (PR), que tem Ilário no nome, pôs no Twitter logo após a saída de Lupi: “Não significa culpabilidade e sim falta de condições políticas.” Ah, bom...
Parceirão lento - Brasília é a única grande capital ainda sem decoração natalina. Antigo militante do PCdoB e “ateu, graças a Deus”, o administrador da cidade, Messias de Souza, jura que suas convicções ideológicas nada têm com a falta de providências. E jura que é “parceirão” de Papai Noel.
Pensando bem... - ...não há bem que sempre dure. Nos livramos do Lupi, mas vem aí epidemia de dengue.
Poder sem pudor Nem com mágica
Nos anos 40, o mágico Petrovsky chegou a Araxá (MG) para um show e foi logo pedir patrocínio ao prefeito José Adolfo de Aguiar, conhecido pão duro. O prefeito chamou o tesoureiro e mandou abrir o cofre na frente do mágico:
- Pode se servir à vontade.
- Mas o cofre está vazio, prefeito... – respondeu o homem, intrigado.
- Uai, o senhor não é mágico? Faça aparecer o dinheiro, ora essa!
O mágico foi embora sem fazer o show.