PAULO MELO CORUJA NEWS
Isabele Rangel, do R7Ao
menos 22 pessoas ainda estavam desaparecidas até a noite desta
quinta-feira (26) nos escombros dos três prédios que desabaram no centro
do Rio de Janeiro na noite de quarta-feira (25), de acordo com o
prefeito Eduardo Paes (PMDB). A prefeitura tinha informações sobre 26
desaparecidos e destes, quatro corpos foram encontrados no local do
desmoronamento. Até as 19h, foram retirados 15 mil toneladas de
escombros do local em 400 viagens de caminhões. A última informação do
Corpo de Bombeiros, por volta das 18h, era de que cinco corpos já haviam sido resgatados.
De acordo com o prefeito, os bloqueios das ruas do acidente e do entorno (veja mapa abaixo) continuarão nesta sexta-feira (27). Ele voltou a pedir que as pessoas que trabalham em prédios na avenida 13 de Maio voltem ao trabalho.
- A gente pede que as pessoas não se dirijam a eles [prédio da 13 de Maio]. Não há risco estrutural, mas a circulação de pessoas atrapalharia o trabalho do Corpo de Bombeiros.
O subprefeito do centro, Thiago Barcelos, informou que vai procurar os síndicos dos prédios vizinhos para avaliar os casos de maior necessidade para facilitar o acesso aos edifícios que estão fechados.
Paes também disse que vai ligar para o presidente do TJ (Tribunal de Justiça), TRF (Tribunal Regional Federal) pedindo a ampliação dos prazos dos escritórios de advocacia que ficaram fechados por causa da tragédia.
Para o prefeito, a chance de os desmoronamentos terem sido causados por uma explosão é quase nula e o que aconteceu foi um problema estrutural.
- Não existem respostas definitivas, mas eu vou passar informações de pessoas que estiveram no local. A probabilidade de ser fruto de explosão é quase igual a zero. O que provavelmente aconteceu foi um dano estrutural. A Polícia Civil, por meio da perícia, vai apurar o que aconteceu e temos confiança que teremos uma resposta, já que não é normal que três prédios desmoronem no centro da cidade.
Entenda o caso
Três prédios de aproximadamente 18, 10 e 4 andares desabaram pouco depois das 20h de quarta-feira (25), na avenida 13 de Maio, região da Cinelândia, centro do Rio. Houve pânico e correria. Momentos depois, cinco pessoas foram resgatadas dos escombros e tiveram ferimentos leves. Um posto de informações para familiares de eventuais vítimas funciona na Câmara dos Vereadores.
As causas da tragédia estão sendo investigadas. O prefeito Eduardo Paes, assim como alguns especialistas, minimizou a possibilidade de explosão. De acordo com avaliações preliminares de técnicos que trabalham no local, as causas teriam ligação com problemas estruturais.
A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro, a CEG, informou, às 11h10 desta quinta, que não fornecia gás para nenhum dos três prédios que desabaram e que não há registro de pedido de vistoria para esses edifícios.
Segundo a CEG, o fornecimento de gás para as ruas localizadas no entorno dos edifícios que caíram permanece interrompido por medida de segurança, conforme solicitação da Defesa Civil e da Prefeitura do Rio.
Desde as 6h desta quinta-feira, estão interditados os seguintes trechos: avenida 13 de Maio, avenida Almirante Barroso entre avenida Rio Branco e a rua Senador Dantas. Esta está com mão invertida entre a avenida Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga. Veículos procedentes da Cruz Vermelha e da avenida República do Chile devem seguir pela Senador Dantas. A prefeitura pede que a população evite o local para facilitar a atuação das equipes.
Prefeito diz que 22 pessoas estão desaparecidas nos escombros dos prédios desmoronados no Rio
Ao todo, eram 26 nomes e destes, quatro corpos foram localizados pelos bombeiros
De acordo com o prefeito, os bloqueios das ruas do acidente e do entorno (veja mapa abaixo) continuarão nesta sexta-feira (27). Ele voltou a pedir que as pessoas que trabalham em prédios na avenida 13 de Maio voltem ao trabalho.
- A gente pede que as pessoas não se dirijam a eles [prédio da 13 de Maio]. Não há risco estrutural, mas a circulação de pessoas atrapalharia o trabalho do Corpo de Bombeiros.
O subprefeito do centro, Thiago Barcelos, informou que vai procurar os síndicos dos prédios vizinhos para avaliar os casos de maior necessidade para facilitar o acesso aos edifícios que estão fechados.
Paes também disse que vai ligar para o presidente do TJ (Tribunal de Justiça), TRF (Tribunal Regional Federal) pedindo a ampliação dos prazos dos escritórios de advocacia que ficaram fechados por causa da tragédia.
Para o prefeito, a chance de os desmoronamentos terem sido causados por uma explosão é quase nula e o que aconteceu foi um problema estrutural.
- Não existem respostas definitivas, mas eu vou passar informações de pessoas que estiveram no local. A probabilidade de ser fruto de explosão é quase igual a zero. O que provavelmente aconteceu foi um dano estrutural. A Polícia Civil, por meio da perícia, vai apurar o que aconteceu e temos confiança que teremos uma resposta, já que não é normal que três prédios desmoronem no centro da cidade.
Entenda o caso
Três prédios de aproximadamente 18, 10 e 4 andares desabaram pouco depois das 20h de quarta-feira (25), na avenida 13 de Maio, região da Cinelândia, centro do Rio. Houve pânico e correria. Momentos depois, cinco pessoas foram resgatadas dos escombros e tiveram ferimentos leves. Um posto de informações para familiares de eventuais vítimas funciona na Câmara dos Vereadores.
As causas da tragédia estão sendo investigadas. O prefeito Eduardo Paes, assim como alguns especialistas, minimizou a possibilidade de explosão. De acordo com avaliações preliminares de técnicos que trabalham no local, as causas teriam ligação com problemas estruturais.
A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro, a CEG, informou, às 11h10 desta quinta, que não fornecia gás para nenhum dos três prédios que desabaram e que não há registro de pedido de vistoria para esses edifícios.
Segundo a CEG, o fornecimento de gás para as ruas localizadas no entorno dos edifícios que caíram permanece interrompido por medida de segurança, conforme solicitação da Defesa Civil e da Prefeitura do Rio.
Desde as 6h desta quinta-feira, estão interditados os seguintes trechos: avenida 13 de Maio, avenida Almirante Barroso entre avenida Rio Branco e a rua Senador Dantas. Esta está com mão invertida entre a avenida Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga. Veículos procedentes da Cruz Vermelha e da avenida República do Chile devem seguir pela Senador Dantas. A prefeitura pede que a população evite o local para facilitar a atuação das equipes.