PAULO MELO CORUJA NEWS
Ele afirmou ter ateado fogo no carro para transferir a licença.
Policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba descobriram através de investigações que o táxi encontrado incendiado no dia 3 de janeiro
foi queimado pelo próprio dono. Até então, a versão apresentada era de
que o taxista havia sido assaltado por um casal, que o teria trancado no
porta-malas e ateado fogo no veículo. Um mandado de prisão preventiva
para o verdadeiro suspeito foi solicitado à Justiça na terça-feira (10).
No dia do incidente, o delegado Guilherme Rangel relatou que o taxista disse ter sido abordado pelo casal na saída do Ceasa, no Umbará. Eles teriam solicitado uma corrida até o município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, e anunciado o assalto no meio do caminho. O incêndio teria sido efetuado após o roubo. Entretanto, o suspeito confessou a fraude contando que obteve os dados utilizados para composição do retrato falado do casal com um colega de profissão que havia efetivamente sido roubado pelos dois, no dia 31 de dezembro.
Motorista disse que foi trancado no porta-malas do carro que foi incendiado (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Segundo a polícia, o carro em questão estava vinculado a um inventário
judicial, o que vinha impedindo a transferência da licença do táxi para
outro veículo. O suspeito disse ter a intenção de ser indenizado pela
cooperativa de táxis pelo prejuízo. “Além disso, com o incêndio o juiz
vai permitir a transferência da licença”, afirmou o delegado Rodrigo
Brown. Os agentes ainda investigam a participação de outras pessoas no
delito.
Brown alerta que este tipo de fraude desgasta uma série de entidades. “Mobiliza a Delegacia de Furtos e Roubos, o Instituto de Identificação, a Polícia Militar, e além de tudo causa uma comoção, um pânico. Os taxistas estavam apavorados, fazendo passeatas, cobrando respostas das autoridades”, afirmou ao G1. O suspeito foi indiciado por estelionato e falsa comunicação de crime.
O retrato falado serviu, no entanto, para a identificação do homem responsável pelo roubo do dia 31. De acordo com a polícia ele tem 24 anos e mandado de prisão expedido por homicídio qualificado no município de Campo Largo. Até as 14h desta quarta-feira (11) ninguém havia sido preso.
Taxista confessa ter incendiado o próprio veículo em Curitiba, diz polícia
Ele afirmou ter ateado fogo no carro para transferir a licença.
Na versão anterior, o suspeito disse ter sido assaltado por um casal.
No dia do incidente, o delegado Guilherme Rangel relatou que o taxista disse ter sido abordado pelo casal na saída do Ceasa, no Umbará. Eles teriam solicitado uma corrida até o município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, e anunciado o assalto no meio do caminho. O incêndio teria sido efetuado após o roubo. Entretanto, o suspeito confessou a fraude contando que obteve os dados utilizados para composição do retrato falado do casal com um colega de profissão que havia efetivamente sido roubado pelos dois, no dia 31 de dezembro.
Motorista disse que foi trancado no porta-malas do carro que foi incendiado (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Brown alerta que este tipo de fraude desgasta uma série de entidades. “Mobiliza a Delegacia de Furtos e Roubos, o Instituto de Identificação, a Polícia Militar, e além de tudo causa uma comoção, um pânico. Os taxistas estavam apavorados, fazendo passeatas, cobrando respostas das autoridades”, afirmou ao G1. O suspeito foi indiciado por estelionato e falsa comunicação de crime.
O retrato falado serviu, no entanto, para a identificação do homem responsável pelo roubo do dia 31. De acordo com a polícia ele tem 24 anos e mandado de prisão expedido por homicídio qualificado no município de Campo Largo. Até as 14h desta quarta-feira (11) ninguém havia sido preso.
