CLÁUDIA QUEIROZ A INDIGNAÇÃO COM AS DENÚNCIAS DA CÂMARA DE CURITIBA

PAULO MELO CORUJA NEWS


Queiroz 

 INDIGNADA




Empresa da ex-mulher de Derosso venceu licitação da Câmara de Curitiba.
Claudia negou favorecimento e disse que a empresa 'foi enterrada viva'.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba
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A ex-mulher do vereador João Cláudio Derosso, a empresária Cláudia Queiroz, disse em entrevista exclusiva à RPC TV e ao jornal Gazeta do Povo que é inocente das denúncias e suspeitas de favorecimento à agência de publicidade dela, Oficina da Notícia, com verbas da Câmara Municipal de Curitiba. A empresa de Cláudia venceu uma licitação para o contrato de publicidade da Casa, em 2006.
“Fui injustiçada, sou inocente sim, cumpri um contrato, a Câmara foi mais um dos clientes que eu trabalhei. Minha empresa tem mais de 10 anos de mercado. E a minha empresa foi enterrada viva. Eu acho, e reajo com muita indignação a tudo que foi falado e foi feito em relação à Oficina da Notícia”, afirmou.

Na época, ela era funcionária da Câmara e contou que soube do edital pelo Diário Popular. “Quando eu participei da licitação, eu não sabia que não poderia participar, porque eu estava naquele momento como funcionária, porque foi um período muito curto. E eu já sabia que inclusive eu não ia continuar muito tempo porque eu estava vinculada com um vereador que estava saindo, e era um cargo de confiança”, comentou.
“Agora, eu não sou obrigada a saber que eu sendo funcionária não posso participar de uma licitação. Eu sabia que depois de ter ganhado a licitação, de ter sido uma das empresas selecionadas, que eu não poderia exercer um cargo ali na Câmara”, complementou a empresária.

Segundo Cláudia, no período da licitação ela ainda não tinha relacionamento com Derosso e apontou que em nenhum momento isso influenciou. “Se tivesse tido um favorecimento eu não ia ter administrado 15% do recurso de publicidade. Se houvesse um favorecimento, até mesmo nos momentos de renovação de contrato, eu teria recebido mais. Não houve nada disso, em nenhum momento”.
O Ministério Público investiga se houve irregularidade na contratação e no repasse de verbas às empresas de publicidade.
Sobre a denúncia de venda de notas fiscais, feita pelo vereador e radialista Algaci Túlio, ela também negou envolvimento. “Eu não sei. Se ele tinha um programa de rádio, se ele recebeu por mim, hoje eu não sei. Eu trabalhei com tantas empresas, foram várias empresas e não eram as mesmas que a gente trabalhava no mês a mês... Mas aí é um problema que ele [Algaci Túlio] vai ter que responder”, contestou.

“O que acontece é que vários vereadores são comunicadores. Os veículos onde eles atuam receberam algum recurso de publicidade e não foi irregular, porque eles prestaram aquele serviço”, ainda relatou Cláudia. Segundo ela, a Oficina da Notícia apenas servia de intermédio entre a Câmara e os veículos de comunição, e foi para este trabalho que a empresa foi contratada.
A empresária não respondeu as questões ligadas a assuntos que considerou pessoais.