PAULO MELO CORUJA NEWS
Ato interdita nesta tarde a Avenida Almirante Barroso, na altura do BNDES.
Depois de uma manhã tumultuada, o trânsito no Centro do Rio voltou a
ficar complicado, na tarde desta segunda-feira (18), por causa de novos
protestos de movimentos sociais participantes da Cúpula dos Povos,
evento paralelo à Rio+20. Por volta das 16h, o ato "Marcha a ré", contra
a política ambiental do Brasil, ocupou todas as faixas da Avenida
Almirante Barroso.
Para mais informações sobre o trânsito no Rio, você pode acompanhar as câmeras do G1 e consultar a tabela com as condições das principais vias.)
Manifestação para trânsito
Segundo estimativas da Polícia Militar, cerca de mil pessoas participaram da manifestação. Com cartazes, apitos, caras pintadas e alto-falante, o grupo marchou do Museu de Arte Moderna (MAM) até o BNDES, no Centro. Em alguns trechos do percurso, os manifestantes caminharam de costas.
Fogo em mapa do Brasil
Na passarela do BNDES, um jovem vestido de presidente Dilma Rousseff e um outro manifestante cuspiram fogo em um mapa do Brasil. Além de alegarem que o Código Florestal sofreu um retrocesso, eles também criticavam a redução de unidades de conservação e a fragilização do poder de fiscalização do Ibama.
Ex-presidente do Ibama e autal integrante do Instituto Democrático para a Sustentabilidade, Bazileu Margarido afirmou que os órgãos de defesa do meio ambiento no Brasil sofreram um enfraquecimento.
"O Ibama foi esvaziado nas suas competências. Pedimos para que o governo federal reveja sua postura, seu posicionamento. O que estamos dizendo é que o jogo não acabou", disse ele, que presidiu o órgão em 2007 e 2008.
Coordenadora da Rede de águas do programa de águas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro ressaltou que é preciso ouvir as ONGs brasileiras que lutam pelas causas ambientais.
"Passados 20 anos, temos áreas indígenas ocupadas por usinas, isso é um absurdo. Há vários movimentos sociais que não estão sendo ouvidos. As coisas não estão indo bem. O jogo ainda não acabou, ainda tem muito o que fazer. A gente tem o direito de discutir o futuro e não receber pronto um mercado pintado de verde", disse.
Mais cedo, por conta da passagem da Marcha das Mulheres, que reuniu
pelo menos 5 mil pessoas, pelos cálculos da CET-Rio, foram interditadas
as avenidas Almirante Barroso, Rio Branco e Nilo Peçanha e a Rua da
Assembleia.
Ainda no Centro, grupos indígenas fizeram protesto contra a demarcação de terras e exploração de territórios e fecharam o trânsito, por volta das 12h30, nas avenidas Chile, Presidente Antônio Carlos, Beira-Mar e Almirante Barroso. Segundo o Centro de Operações, o trânsito no começo da tarde ficou parado em quase todo o Centro.
Os índios, que chegaram a ocupar parte do jardim do prédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também dançaram em frente à sede da Petrobras, na Avenida República do Chile.
Protestos voltam a causar transtornos no trânsito no Centro do Rio
Ato interdita nesta tarde a Avenida Almirante Barroso, na altura do BNDES.
Pela manhã, mulheres de topless fecharam principais vias do Centro.
Jovem vestido de Dilma Rousseff cuspiu fogo no mapa do Brasil em ato no Centro (Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters)
Manifestação para trânsito
Segundo estimativas da Polícia Militar, cerca de mil pessoas participaram da manifestação. Com cartazes, apitos, caras pintadas e alto-falante, o grupo marchou do Museu de Arte Moderna (MAM) até o BNDES, no Centro. Em alguns trechos do percurso, os manifestantes caminharam de costas.
Jovens condenam a política ambiental do Brasil
(Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, a interdição
da Avenida Almirante Barroso aconteceu no sentido Avenida Rio Branco.
Operadores de trânsito orientavam os motoristas na região. Policiais
Militares do Batalhão de Choque reforçavam a segurança no local. Às
16h10, manifestantes interditaram temporariamente a Avenida Rio Branco.(Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Fogo em mapa do Brasil
Na passarela do BNDES, um jovem vestido de presidente Dilma Rousseff e um outro manifestante cuspiram fogo em um mapa do Brasil. Além de alegarem que o Código Florestal sofreu um retrocesso, eles também criticavam a redução de unidades de conservação e a fragilização do poder de fiscalização do Ibama.
Ex-presidente do Ibama e autal integrante do Instituto Democrático para a Sustentabilidade, Bazileu Margarido afirmou que os órgãos de defesa do meio ambiento no Brasil sofreram um enfraquecimento.
"O Ibama foi esvaziado nas suas competências. Pedimos para que o governo federal reveja sua postura, seu posicionamento. O que estamos dizendo é que o jogo não acabou", disse ele, que presidiu o órgão em 2007 e 2008.
Coordenadora da Rede de águas do programa de águas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro ressaltou que é preciso ouvir as ONGs brasileiras que lutam pelas causas ambientais.
"Passados 20 anos, temos áreas indígenas ocupadas por usinas, isso é um absurdo. Há vários movimentos sociais que não estão sendo ouvidos. As coisas não estão indo bem. O jogo ainda não acabou, ainda tem muito o que fazer. A gente tem o direito de discutir o futuro e não receber pronto um mercado pintado de verde", disse.
Manifestantes interditaram as avenidas Rio Branco e Almirante Barroso na tarde desta segunda (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Protesto de mulheres pela manhãAinda no Centro, grupos indígenas fizeram protesto contra a demarcação de terras e exploração de territórios e fecharam o trânsito, por volta das 12h30, nas avenidas Chile, Presidente Antônio Carlos, Beira-Mar e Almirante Barroso. Segundo o Centro de Operações, o trânsito no começo da tarde ficou parado em quase todo o Centro.
Os índios, que chegaram a ocupar parte do jardim do prédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também dançaram em frente à sede da Petrobras, na Avenida República do Chile.
tópicos: