PAULO MELO CORUJA NEWS
Vigias da prefeitura trabalharam para rádio de Barbosa Neto, diz relatório.
A Polícia Militar deverá fazer a segurança dos presentes. Antes de entrar, ainda será preciso passar por um detector de metais.A sessão
Para assistir a sessão é preciso, além da senha, levar um documento de identidade e um comprovante de residência. De acordo com o diretor da Câmara, Altemir Lopes, todos serão fotografados para poder entrar no plenário. “É uma questão de segurança de todos”, afirmou à RPC TV.
Sessão que pode cassar prefeito de Londrina ocorre nesta segunda
Vigias da prefeitura trabalharam para rádio de Barbosa Neto, diz relatório.
Eles eram funcionários de uma empresa de vigilância terceirizada.
Sessão começou por volta das 9h desta
A Câmara de Vereadores de Londrina decidirá, nesta segunda-feira (30), o destino do mandato do prefeito Barbosa Neto (PDT). O relatório da Comissão Processante (CP) contra o prefeito será votado na Casa, a partir das 9h.
A CP foi instaurada após denúncias de que seguranças terceirizados pela prefeitura trabalhavam na rádio de propriedade de Barbosa Neto. De acordo com o relatório da vereadora Sandra Graça (PP), eles eram pagos com dinheiro da prefeitura.
Os dois vigias apontados na denúncia eram funcionários da Centronic, empresa de segurança de Curitiba, que já encerrou as atividades. No relatório, a vereadora afirma que o dinheiro público que empresa recebia era usado diretamente para pagar os seguranças que trabalharam na rádio. “Evidencia-se que os vigias (...) prestaram serviços à Rádio Brasil Sul, de propriedade do Prefeito Homero Barbosa Neto, porém, foram pagos pela Centronic com recursos públicos”, escreveu a relatora.
Para os integrantes da CP, o prefeito cometeu uma infração político-administrativa por não ter defendido verbas municipais. Por essa acusação, os vereadores podem cassar o mandato de Barbosa Neto.
A defesa de Barbosa Neto reivindica também que os três vereadores que participaram da CP sejam excluídos da votação. Na avaliação dos advogados, todos já teriam adiantado o voto ao aprovarem o relatório da comissão. Eles também requerem que o vereador Joel Garcia não participe da votação, por ser um desafeto político de Barbosa Neto.Defesa
Os advogados do prefeito enviaram um documento aos vereadores, pedindo que a sessão extraordinária desta segunda seja cancelada. Eles alegam ao presidente da Câmara que o relatório da CP foi entregue antes do prazo previsto e que isso teria prejudicado o direito de Barbosa Neto à defesa. Eles ainda dizem que não havia motivos para que fosse convocada uma sessão extraordinária para o julgamento.
Clima na cidade
Na sexta-feira (27) houve um princípio de tumulto na frente da Câmara de Vereadores. O motivo foi a distribuição de senhas para a população assistir a votação. Conforme a determinação da Casa, haverá espaço definido para quem estiver contra e para quem for a favor do prefeito.
Na sexta-feira (27) houve um princípio de tumulto na frente da Câmara de Vereadores. O motivo foi a distribuição de senhas para a população assistir a votação. Conforme a determinação da Casa, haverá espaço definido para quem estiver contra e para quem for a favor do prefeito.
A confusão começou porque faltaram senhas para quem pretendia ficar na área destinada a quem não apoia Barbosa Neto. Contudo, em pouco tempo, a população se dispersou.
A Polícia Militar deverá fazer a segurança dos presentes. Antes de entrar, ainda será preciso passar por um detector de metais.A sessão
Para assistir a sessão é preciso, além da senha, levar um documento de identidade e um comprovante de residência. De acordo com o diretor da Câmara, Altemir Lopes, todos serão fotografados para poder entrar no plenário. “É uma questão de segurança de todos”, afirmou à RPC TV.
A defesa poderá pedir que as cerca de 1 mil páginas do relatório sejam lidas no plenário. Cada parlamentar terá o direito de se manifestar por cinco minutos. Barbosa Neto poderá se defender durante uma hora. A votação será aberta. Para a cassação do mandato será necessário que 13, dos 19 vereadores, aprovem a denúncia.
