PAULO MELO CORUJA NEWS
Sequestro relâmpago foi no 5 de junho, em Londrina, no norte do Paraná.
Polícia divulga vídeo gravado por sequestradores no
celular da vítima
Sequestro relâmpago foi no 5 de junho, em Londrina, no norte do Paraná.
Vídeo será utilizado como prova da participação de três jovens no crime.
A polícia divulgou nesta quarta-feira (18) as imagens de um sequestro relâmpago, em Londrina, no norte doParaná. Mais de um mês depois do crime, a vítima descobriu, no próprio celular, um vídeo gravado pelos sequestradores. As imagens mostram a professora dirigindo o carro lotado, enquanto os suspeitos zombam da situação.
Os dois assaltantes, um rapaz de 20 e outro de 14, renderam a mulher no dia 5 de junho, próximo à casa dela. No meio do caminho, eles convidaram outras três adolescentes para entrar no veículo. Durante mais de uma hora, a vítima transportou o grupo sob a ameaça de um revólver. Ela foi obrigada a fazer um saque de R$ 1,4 mil, no caixa eletrônico do Aeroporto de Londrina, dinheiro que foi dividido entre os jovens.
Apavorada, a professora não sabia que os criminosos estavam usando o celular dela para filmar o sequestro. Além da farra dos jovens, o vídeo mostra ainda uma menina de 14 anos, sentada no banco da frente, segurando um revólver. Em meio à gritaria, o áudio da câmera captou a frase de um dos sequestradores: “A professora tá em choque!” (sic).
Sob o poder dos suspeitos, a vítima só foi liberada após a denúncia de uma testemunha do assalto. Os policiais conseguiram localizar o veículo, enquanto o grupo ainda circulava com a refém. Na ocasião, só os dois rapazes foram detidos, porque as três adolescentes disseram em depoimento que tinham sido obrigadas a entrar no carro e que não participaram do roubo.
Agora, o vídeo será utilizado como prova da participação delas no crime. A polícia inclusive já pediu a apreensão das três adolescentes. A investigação mostrou também que foi a menina de 14 anos que teve a ideia de fazer o saque no caixa. “Era ela quem comandava a ação delituosa e ditava as normas para a vítima”, acredita o delegado Márcio Amaro.