PAULO MELO CORUJA NEWS
Do UOL, em São Paulo
InFoto 18 de 21 -tegrante de uma família numerosa na cidade gaúcha de Veranópolis,
Cássio, diz ter “três mães”: a biológica, que Cássio chama pelo apelido
de Ciana; a avó, que ele chama de mãe; e sua advogada Mariju Maciel, que
cuida da carreira do atleta.
“O meu pai não esteve nos momentos mais difíceis da minha vida. Agora
nesses momentos bons ele também não apareceu. Não tenho mais interesse
em conhecer meu pai”, relatou Cássio.
O pai de Cássio teria ido morar em Mato Grosso há uns cinco anos, conforme informações da família do goleiro. O homem teria ficado mal de saúde anos atrás. Não se sabe se ele melhorou.
“Teve uma época que a gente quis fazer uma surpresa para ele, tentando localizar o pai. O Cássio até uma época quis conhecer. Mas o Cássio não conseguiu e disse que não tem mais intenção de conhecer”, disse a tia, Adriana Ramos.
Tio de Cássio, João Carlos “Kojak” faz o papel paterno. O tio era escalado por Cássio em festas do Dia dos Pais no colégio. Foi Kojak quem conseguiu testes para o sobrinho no Juventude/RS e posteriormente no Grêmio. O primeiro emprego de Cássio foi aos 14 anos, no lavajato de Kojak, no centro de Veranópolis.
“Eu tenho um tio [Kojak] que para mim é um pai, que sempre me cuidou e que faz tudo por mim”, diz Cássio.
Mesmo com a evolução do sobrinho no futebol, Kojak se recusa a viver às custas de Cássio, descartou convite para morar em São Paulo com o goleiro e segue tocando o lavajato em Veranópolis.
“Minha relação é de pai. O Cássio me liga para contar coisas boas e ruins. Só uma vez na vida eu precisei dar uma bronca nele. Foi quando ele pensou em desistir do futebol quando tinha 15 anos. Ele era reserva na base do Grêmio. Eu disse a ele: ‘quantos milhares de guris queriam estar no teu lugar?’. Aí ele ouviu tudo sem responder e seguiu o meu conselho”, sorri Kojak, figura popular em Veranópolis.
Pai de Paulinho o largou ainda criança
Além de Cássio, o volante Paulinho também não teve o pai por perto quando criança. O pai do meio-campista foi ao estádio Aflitos, no Recife, ver o filho jogar durante partida do Corinthians pelo Brasileirão deste ano. O reencontro ocorreu no alambrado do estádio.
“Eu vi na TV o Paulinho encontrando o pai no estádio. Te falar que até chorei. Têm crianças que sofrem por não ter tido pai, mas o Cássio nunca teve esse problema. Foi sempre muito tranquilo”, complementou Kojak, tio de Cássio.
Existe um revezamento na família para que Cássio tenha companhia em São Paulo. A mãe, Maria de Lourdes, costuma ir para o Sudeste. A irmã Taís e o irmão Dudu e as tias também vão com frequência à capital paulista.
Família tentou descobrir paradeiro do pai do goleiro, mas não achou pistas
Herói corintiano, Cássio desiste de conhecer o pai, mas diz ter 'três mães' e um super tio
Bruno ThadeuDo UOL, em São Paulo
Cássio com a mãe e irmãos em festa junina Mais Bruno Thadeu/UOL
TIO VIRA PAI E DESCARTA LARGAR LAVAJATO APÓS SUCESSO DE CÁSSIO
- Tio de Cássio, Kojak faz o papel de pai do goleiro, suprindo a ausência do pai de Cássio.
O pai de Cássio teria ido morar em Mato Grosso há uns cinco anos, conforme informações da família do goleiro. O homem teria ficado mal de saúde anos atrás. Não se sabe se ele melhorou.
“Teve uma época que a gente quis fazer uma surpresa para ele, tentando localizar o pai. O Cássio até uma época quis conhecer. Mas o Cássio não conseguiu e disse que não tem mais intenção de conhecer”, disse a tia, Adriana Ramos.
Tio de Cássio, João Carlos “Kojak” faz o papel paterno. O tio era escalado por Cássio em festas do Dia dos Pais no colégio. Foi Kojak quem conseguiu testes para o sobrinho no Juventude/RS e posteriormente no Grêmio. O primeiro emprego de Cássio foi aos 14 anos, no lavajato de Kojak, no centro de Veranópolis.
“Eu tenho um tio [Kojak] que para mim é um pai, que sempre me cuidou e que faz tudo por mim”, diz Cássio.
Mesmo com a evolução do sobrinho no futebol, Kojak se recusa a viver às custas de Cássio, descartou convite para morar em São Paulo com o goleiro e segue tocando o lavajato em Veranópolis.
“Minha relação é de pai. O Cássio me liga para contar coisas boas e ruins. Só uma vez na vida eu precisei dar uma bronca nele. Foi quando ele pensou em desistir do futebol quando tinha 15 anos. Ele era reserva na base do Grêmio. Eu disse a ele: ‘quantos milhares de guris queriam estar no teu lugar?’. Aí ele ouviu tudo sem responder e seguiu o meu conselho”, sorri Kojak, figura popular em Veranópolis.
Pai de Paulinho o largou ainda criança
Além de Cássio, o volante Paulinho também não teve o pai por perto quando criança. O pai do meio-campista foi ao estádio Aflitos, no Recife, ver o filho jogar durante partida do Corinthians pelo Brasileirão deste ano. O reencontro ocorreu no alambrado do estádio.
“Eu vi na TV o Paulinho encontrando o pai no estádio. Te falar que até chorei. Têm crianças que sofrem por não ter tido pai, mas o Cássio nunca teve esse problema. Foi sempre muito tranquilo”, complementou Kojak, tio de Cássio.
Existe um revezamento na família para que Cássio tenha companhia em São Paulo. A mãe, Maria de Lourdes, costuma ir para o Sudeste. A irmã Taís e o irmão Dudu e as tias também vão com frequência à capital paulista.