PAULO MELO CORUJA NEWS
Sem receber desde novembro, muitos deles não tem o que comer.
Funcionários de um frigorífico na cidade de Capanema, no sudoeste do Paraná,
fecharam uma rodovia e trancaram o portão da empresa em protesto pelo
atraso de salários, que não é pago desde o mês de novembro.
Eles impediram a saída de 180 toneladas de carne de frango que a empresa tentava a retirada, para evitar que se estrague. O fornecimento de energia elétrica tambhém foi cortado na última sexta-feira por falta de pagamento.
A empresa tem uma dívida de R$ 600 milhões e apresentou um planto para evitar a falência no mês de agosto, mas parou de pagar os 1,1 mil funcionários no mês passado. A maior parte deles é morador da pequena cidade de apenas de 18 mil habitantes e o frigorífico era o maior empregador. Quem sofre os reflexos são os comerciantes, que não recebem pelo que vendem.
Sem comida nem para a ceia de Natal, os funcionários fizeram um pedágio na cidade para pedir dinheiro. Em algumas casas, a situação é ainda mais complicada, pois toda a renda vinha do trabalho no frigorífico, como na residência de Lurdes Bonacina, onde seis familiares estão sem receber. “Nossa reserva está acabando”, ela conta mostrando a geladeira quase vazia.
A empresa diz que espera a liberação judicial do dinheiro de uma conta bancária para colocar em dia o pagamento dos funcionários.
Funcionários de frigorífico fazem protesto por falta de pagamento
Sem receber desde novembro, muitos deles não tem o que comer.
Empresa tem 1,1 mil funcionários em Capanema, no sudoeste do Paraná.
Eles impediram a saída de 180 toneladas de carne de frango que a empresa tentava a retirada, para evitar que se estrague. O fornecimento de energia elétrica tambhém foi cortado na última sexta-feira por falta de pagamento.
A empresa tem uma dívida de R$ 600 milhões e apresentou um planto para evitar a falência no mês de agosto, mas parou de pagar os 1,1 mil funcionários no mês passado. A maior parte deles é morador da pequena cidade de apenas de 18 mil habitantes e o frigorífico era o maior empregador. Quem sofre os reflexos são os comerciantes, que não recebem pelo que vendem.
Sem comida nem para a ceia de Natal, os funcionários fizeram um pedágio na cidade para pedir dinheiro. Em algumas casas, a situação é ainda mais complicada, pois toda a renda vinha do trabalho no frigorífico, como na residência de Lurdes Bonacina, onde seis familiares estão sem receber. “Nossa reserva está acabando”, ela conta mostrando a geladeira quase vazia.
A empresa diz que espera a liberação judicial do dinheiro de uma conta bancária para colocar em dia o pagamento dos funcionários.