PAULO MELO CORUJA NEWS
Cachoeira foi indiciado por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros crimes. Os inquéritos são consequência da Operação Monte Carlo, que prendeu o empresário em fevereiro de 2012.
Esses oito inquéritos são investigações abertas pela PF a partir de elementos colhidos na operação anterior, mas que ainda não eram considerados suficientes para comprovar qualquer crime.
A base são documentos recolhidos, quebras de sigilo fiscal e gravações telefônicas com autorização da Justiça.
Uma das investigações, por exemplo, trata da compra de uma fazenda para, segundo a PF, lavagem de dinheiro.
Outra investigação focou especificamente em operações de dólar cabo, para o envio de valores para o exterior. Esse tipo de operação é um meio de compensação entre doleiros e clientes utilizado para permitir a evasão de divisas e a lavagem de dinheiro por meio de câmbio legal.
Os relatórios foram encaminhados para o Ministério Público Federal, que decidirá se apresenta à Justiça novas denúncias contra Cachoeira e outras pessoas envolvidas nas investigações ou se arquiva os casos.
Segundo a Folha apurou, ao menos duas novas denúncias devem ser apresentadas: lavagem e evasão de divisas. Cachoeira e mais seis pessoas já foram condenados no processo principal decorrente da Operação Monte Carlo.
O empresário, por exemplo, foi condenado a mais de 39 anos de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Segundo a acusação, ele controlava um esquema centrado em jogo ilegal, mas que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais.
Cachoeira está solto, pois está recorrendo da sentença em liberdade.
O advogado de Cachoeira, Nabor Bulhões, disse não ter conhecimento sobre a existência de novas investigações. No caso do processo decorrente da Monte Carlo, Bulhões apresentou recursos sustentando nulidades, como irregularidades nas interceptações telefônicas.
Polícia Federal conclui novos inquéritos sobre Cachoeira
FERNANDO MELLO
DE BRASÍLIA
A Polícia Federal finalizou novos inquéritos envolvendo o empresário
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e seu grupo. As novas
investigações devem gerar mais ações na Justiça movidas pelo Ministério
Público Federal.
DE BRASÍLIA
Cachoeira foi indiciado por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros crimes. Os inquéritos são consequência da Operação Monte Carlo, que prendeu o empresário em fevereiro de 2012.
Esses oito inquéritos são investigações abertas pela PF a partir de elementos colhidos na operação anterior, mas que ainda não eram considerados suficientes para comprovar qualquer crime.
Sérgio Lima/Folhapress | ||
O empresário Carlinhos Cachoeira, indiciado pela PF por evasão de divisas e outros crimes |
Uma das investigações, por exemplo, trata da compra de uma fazenda para, segundo a PF, lavagem de dinheiro.
Outra investigação focou especificamente em operações de dólar cabo, para o envio de valores para o exterior. Esse tipo de operação é um meio de compensação entre doleiros e clientes utilizado para permitir a evasão de divisas e a lavagem de dinheiro por meio de câmbio legal.
Os relatórios foram encaminhados para o Ministério Público Federal, que decidirá se apresenta à Justiça novas denúncias contra Cachoeira e outras pessoas envolvidas nas investigações ou se arquiva os casos.
Segundo a Folha apurou, ao menos duas novas denúncias devem ser apresentadas: lavagem e evasão de divisas. Cachoeira e mais seis pessoas já foram condenados no processo principal decorrente da Operação Monte Carlo.
O empresário, por exemplo, foi condenado a mais de 39 anos de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Segundo a acusação, ele controlava um esquema centrado em jogo ilegal, mas que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais.
Cachoeira está solto, pois está recorrendo da sentença em liberdade.
O advogado de Cachoeira, Nabor Bulhões, disse não ter conhecimento sobre a existência de novas investigações. No caso do processo decorrente da Monte Carlo, Bulhões apresentou recursos sustentando nulidades, como irregularidades nas interceptações telefônicas.