PAULO MELO CORUJA NEWS
Ele passou em um concurso público da PRF, diz Polícia Civil paranaense.
Policial do PR acusado de matar sargento gaúcho pede exoneração
Ele passou em um concurso público da PRF, diz Polícia Civil paranaense.
Outros dois policiais também foram denunciados por homicídio.
Um dos três policiais civis do Paraná, denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul
pela morte de um brigadiano, em dezembro de 2011, pediu exoneração do
cargo. De acordo com a Polícia Civil paranaense, ele foi aprovado em um
concurso público da Polícia Rodoviária Federal e decidiu trocar de cargo
porque o salário era maior.
Conforme a assessoria da polícia paranaense, não há qualquer ligação entre a exoneração e o caso que aconteceu na cidade de Gravataí, quando os policiais foram ao Rio Grande do Sul para tentar resgatar uma vítima de sequestro. No caminho, um sargento da Brigada Militar que trafegava de moto na mesma região achou que o carro em que os paranaenses estavam era suspeito e abordou o veículo.
Os três policiais envolvidos na situação foram indiciados e acabaram processados pelo Ministério Público gaúcho. Na denúncia, a promotoria alegou que o homicídio foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, já que o sargento estava em uma motocicleta e o vidro do carro dos policiais era escurecido. Além disso, na avaliação do MP, o ato resultou em perigo comum, já que uma metralhadora foi utilizada em via pública e dois tiros acertaram residências próximas.
A Polícia Civil do Paraná informou ainda que a corporação tem acompanhado o processo contra os policiais paranaenses e prestado todo o auxílio necessário a eles.
Morte do refém
No dia 23 de fevereiro deste ano, o promotor André Luis Dal Molin Flores denunciou 12 pessoas envolvidas no desdobramento do episódio, oito delas integrantes da quadrilha que realizou o sequestro. Durante o estouro do cativeiro, por volta das 10h30 de 21 de dezembro, houve troca de tiros e o refém morreu. O acusado de ter atirado contra a vítima é um delegado da polícia gaúcha.
Também foram denunciados por omissão, já que poderiam ter evitado o sequestro por terem informações através de interceptações telefônicas de que o crime ocorreria, dois delegados paranaenses e um investigador de polícia do Paraná. A Justiça de Gravataí deve ouvir os depoimentos deles no dia 8 de agosto.
Conforme a assessoria da polícia paranaense, não há qualquer ligação entre a exoneração e o caso que aconteceu na cidade de Gravataí, quando os policiais foram ao Rio Grande do Sul para tentar resgatar uma vítima de sequestro. No caminho, um sargento da Brigada Militar que trafegava de moto na mesma região achou que o carro em que os paranaenses estavam era suspeito e abordou o veículo.
saiba mais
Como o brigadiano estava à paisana, os paranaenses dizem que pensaram
se tratar de uma tentativa de roubo e acabaram reagindo contra o
brigadiano, que foi morto com quatro tiros de metralhadora. Antes de
morrer, o sargento gaúcho também revidou com um tiro de pistola, que
atingiu apenas o carro dos policiais paranaenses.- MP denuncia policiais paranaenses por morte de sargento em Gravataí
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Os três policiais envolvidos na situação foram indiciados e acabaram processados pelo Ministério Público gaúcho. Na denúncia, a promotoria alegou que o homicídio foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, já que o sargento estava em uma motocicleta e o vidro do carro dos policiais era escurecido. Além disso, na avaliação do MP, o ato resultou em perigo comum, já que uma metralhadora foi utilizada em via pública e dois tiros acertaram residências próximas.
A Polícia Civil do Paraná informou ainda que a corporação tem acompanhado o processo contra os policiais paranaenses e prestado todo o auxílio necessário a eles.
Morte do refém
No dia 23 de fevereiro deste ano, o promotor André Luis Dal Molin Flores denunciou 12 pessoas envolvidas no desdobramento do episódio, oito delas integrantes da quadrilha que realizou o sequestro. Durante o estouro do cativeiro, por volta das 10h30 de 21 de dezembro, houve troca de tiros e o refém morreu. O acusado de ter atirado contra a vítima é um delegado da polícia gaúcha.
Também foram denunciados por omissão, já que poderiam ter evitado o sequestro por terem informações através de interceptações telefônicas de que o crime ocorreria, dois delegados paranaenses e um investigador de polícia do Paraná. A Justiça de Gravataí deve ouvir os depoimentos deles no dia 8 de agosto.