-
Pessuti já não teme mais o efeito Ary Queiroz
Finalmente o vice-governador, Orlando Pessuti (PMDB), pode respirar tranqüilo. O governador Roberto Requião assinou sua renúncia que foi entegue ontem à tarde ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Nelson Justus (DEM). Portanto, o fantasma do efeito ... -
Beto deixa o cargo e Ducci assume a Prefeitura
O candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, Beto Richa, entrega hoje, na Câmara de Curitiba, o cargo de prefeito da cidade. Em seu lugar, assume o vice-prefeito Luciano Ducci (PSB). Ontem, prefeito e vice inauguraram obras, viajaram de ligeirão e deram entrevistas à imprensa. Richa também fará uma viagem curta e se entregará de corpo e alma na campanha rumo ao Palácio Iguaçu. Na Prefeitura de Curitiba, o jornalista David Campos, que respondia pela diretoria de Imprensa da Assembleia Legislativa, assume a chefia de gabinete em substituição ao também jornalista Deonilson Roldo que se desliga para se integrar à campanha. Quem também deixa a Prefeitura é o procurador-geral, Ivan Bonilha, o presidente da Cohab, Mounir Chauwice, os secretários José (Pepe) Richa Filho (Administração), Fernando Francischini (Antidrogas), Rui Hara (Governo) e Jorge Bernardi (Emprego). Problema entre PT e PDT pode levar a um racha
Se confirmar as exigências do candidato do PDT ao Governo do Estado, Osmar Dias, exigindo a presença da candidata do PT ao Senado, Gleisi Hoffmann, na vice-governadoria, dirigentes do PT ameaçam lançar candidatura própria. São palavras do ex-prefeito de Londrina, Nedson Micheletti, e da ex-secretária de Ciência e Tecnologia, Lygia Pupato. O movimento vem de Londrina e começa a ganhar peso em Curitiba.Sem emendas, salário mínimo regional é aprovado na AL
Os deputados se revezaram, ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa, em discursos inflamados em favor dos percentuais do salário mínimo regional. Isto porque, sindicalistas trataram de encher as galerias de trabalhadores para forçar a aprovação da matéria, que estava na ordem do dia, para discussão e votação. O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), confidenciou a uma jornalista que ele pretendia fazer as duas votações ainda ontem. E assim foi feito. Houve sessão extraordinária para aprovar a matéria em apenas um dia. Toda essa pressa é porque o governador Roberto Requião (PMDB) deixa o Governo amanhã (31) e o salário mínimo regional poderá ser um mote de sua campanha rumo ao Senado. O deputado Caíto Quintana (PMDB), ao discursar em defesa da aprovação do salário mínimo regional, na ânsia de falar bonito à plateia, exagerou na dose. Disse que alguns – devia estar se referindo aos deputados da oposição – reclamam que o Governo deveria dar o mesmo percentual de reajuste (entre 9 e 21%) ao salário mínimo regional, para todo o funcionalismo público estadual. “Ninguém contesta quando um trabalhador não tem dinheiro para comprar presente para o seu filho, que está de aniversário. Querem transformar em um grande exército de pessoas trabalhando sem remuneração digna. É incrível que se negue R$ 600, R$ 700 de salário, principalmente quando tem gente que gasta entre R$ 150,00 a R$ 200,00 em um só dia numa churrascaria”, disparou, e garantiu: “Não há nenhum servidor que ganhe menos que um salário mínimo”. Ele deveria olhar com mais atenção a relação dos funcionários do Governo, com os respectivos salários e ver que a coisa não é bem assim. Em número reduzido, os deputados da oposição bem que tentaram emplacar emendas ao projeto original que reajusta e torna definitivo o salário mínimo regional no Paraná. Mas, o rolo compressor da bancada governista passou por cima e aprovou a matéria tal qual veio do Palácio das Araucárias. Depois de transformar o plenário em comissão geral (onde todas as emendas são discutidas e votadas no plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões permanentes da Casa), ainda foi realizada uma sessão extraordinária para que o projeto fosse aprovado em duas sessões. Em apenas um dia.
DUCCI, PESSUTY E CIA....COMANDAM...
PAULO MELO CORUJA NEWS.............