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Londrina

Vereadores confirmam veto do prefeito e derrubam tarifa de ônibus a R$ 1

Vereadores votaram o veto na tarde desta terça-feira. Para que a nova tarifa de R$ 1 entrasse em vigor, eram precisos dez votos. No entanto, apenas nove vereadores foram contrários à decisão do executivo
 
Fábio Luporini, com informações de Érika Pelegrino

Os vereadores de Londrina mantiveram o veto do prefeito ao projeto de lei que estabelece a tarifa do transporte coletivo a R$ 1 aos domingos. A votação ocorreu na sessão desta terça-feira (6). O principal argumento foi de que a tarifa mais barata causaria impacto financeiro. Nove parlamentares votaram pela derrubada do veto, sete se abstiveram e apenas um votou pela manutenção.
Na realidade, o que manteve o veto foram as abstenções. Para que o veto do prefeito Barbosa Neto (PDT) fosse derrubado, os vereadores precisavam de dez votos, mas conseguiram apenas nove. Sete deles se abstiveram e apenas Roberto Fu (PDT), que fez a liderança do executivo, votou pela manutenção. O líder do prefeito, Sebastião dos Metalúrgicos, não estava presente na sessão e Joel Garcia está afastado do cargo pela Justiça.
Roberto Fu voltou atrás e foi o único a votar pela manutenção do veto. Inicialmente, ele havia votado a favor do projeto, sendo um dos coautores. O presidente da Câmara, José Roque Neto (PTB), também assinou o projeto e voltou atrás, se abstendo na votação. Paulo Arildo (PSDB) defendeu o projeto argumentando que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) havia dito não haver problemas de impacto financeiro. Entretanto, esse foi uma das justificativas do executivo.
Para Roberto Fu, que fez a liderança do executivo na ausência do líder Sebastião dos Metalúrgicos, a tarifa de ônibus a R$ 1 aos domingos, causaria impactos financeiros futuros no preço da tarifa. Antes do veto de Barbosa Neto, que não especificou o valor do impacto financeiro, 13 vereadores haviam votado a favor do projeto, aprovado em segunda discussão em 18 de fevereiro deste ano. O prefeito vetou no dia 16 de março.