JOBIM COMANDANDO PMDB..É O QUE QUER LULA

PAULO MELO CORUJA NEWS
CH..JORNAIS

Lula quer Nelson Jobim presidente do PMDB

Empenhado na articulação do eventual governo Dilma Rousseff, o presidente Lula pediu ao ministro Nelson Jobim (Defesa) que viabilize sua candidatura à presidência do PMDB, hoje exercida pelo candidato a vice Michel Temer. Lula deseja no comando do PMDB alguém “confiável”, sem ligações aos setores fisiológicos do partido. O ministro ainda reluta, mas deverá aceitar a missão que lhe foi confiada por Lula.

Déjà vu

Lula queria Nelson Jobim presidindo o PMDB já em março de 2007, mas ele desistiu da disputa diante da vitória inevitável de Michel Temer.

Anacom vem aí

Franklin Martins quer fundir Anatel e Ministério das Comunicações na Anacom, Agência Nacional das Comunicações. Para ele presidir, claro.

Apartheid

No DF, candidatos a deputado pelo PT são apresentados como o “time do Lula”. Aliados de partidos como PMDB e PTB, “time da mudança”.

Pralamentar

Tiririca tem razão: um ex-deputado estadual do Rio testou funcionários. Nenhum sabe o que faz deputado, senador, nem o que é “parlamentar”.

Serpro pode se enrolar com violação da Receita

Pode sobrar para o Serpro, empresa de processamento de dados do governo, o escândalo de violação sigilo fiscal do assessor Eduardo Jorge, o EJ, e de outros três tucanos ligados a José Serra. A servidora Adeilda dos Santos, em cujo terminal foi inserida a senha da analista tributária Aparecida Neves Silva, foi cedida à Receita pelo Serpro, onde a suspeita agora é de falha de segurança do serviço de dados federal.

Cérebro da rede

O Serpro tem a base de dados e logs de todos os acessos e códigos-fonte de programas, certificando dados da Receita e de quem acessa.

Casa de marimbondos

Servidores do Serpro queixam-se do “trabalho terceirizado”, ganhando um terço de auditores e analistas. E cedendo senha, faltou dizer...

Nada a declarar

O Serpro confirmou que cedeu a funcionária, mas passou o problema para a Receita: “Não temos mais nada a declarar além disso.”


Guerra no Cade

Deverá entrar para a história do Conselho Administrativo de Defesa Econômico (Cade) o julgamento, quarta (1º), da White Martins e outras cinco empresas, acusadas de formação de cartel de gases industriais, medicinais etc. A White Martins é defendida por 150 advogados.

Tá feia a coisa

Amigos do novo presidente dos Correios, David José de Matos, afirmam que ele andou meio depressivo quando percebeu o tamanho dos problemas deixados para resolver pelo antecessor.

Ninho de cobras

No MS, assim como Lula tenta ajudar a derrotar Waldemir Moka (PMDB) na disputa pelo Senado, o candidato a governador Zeca do PT faz força para impedir a reeleição do senador petista Delcídio Amaral.

O Paquistão é aqui

O Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, já tem seu Bin Laden de estimação: o “Nem”, chefe do tráfico da Rocinha, de quem diz saber o paradeiro e até como é a caverna, ops, casa dele. O governador, Sérgio Cabral, por sua vez, diz que na Rocinha não entra.

Ele tem a força

Abandonando o estilo mineiro, ao visitar hostes tucanas em São Paulo Aécio Neves garantiu que “nem com o empenho pessoal de Lula” os mineiros vão eleger Hélio Costa governador: “Vai dar Anastasia”, disse.

Cartas demoram

Os Correios se livraram da gestão do ex-presidente Carlos Henrique Custódio, mas não do viés de baixa: o índice de qualidade na entrega das correspondências continua caindo.

Orfandade

Triste é a situação do candidato Silvio Mendes (PSDB) ao governo do Piauí, depois que o tucano José Serra riscou o Estado do mapa de prioridades da campanha. Ficou órfão.

Vitrine carioca

Moradores da Baixada Fluminense não entenderam a conta do governo do Rio: a “comunidade” da Rocinha terá UPP com 2 mil PMs para 100 mil moradores. Duque de Caxias tem 600, para 1 milhão de habitantes.

Porteira aberta

Como diria o saudosíssimo Stanislaw Ponte Preta: “ou restaure-se o sigilo fiscal ou nos locupletemos todos.”

Poder sem pudor

Sonho de bom filho

Foto
Delegado de polícia de sucesso, João Arraes virou secretário de Segurança no governo do saudoso pernambucano Carlos Wilson, quando este concluiu o segundo governo de Miguel Arraes. Numa viagem ao Rio de Janeiro, João foi a um show das mulatas do Sargentelli. Ficou deslumbrado: - Deus me livre de morrer antes de trazer mãe para ver um negócio tão bonito como esse...