CH..JORNAIS
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Lula quer Nelson Jobim presidente do PMDB
Empenhado na articulação do eventual governo Dilma Rousseff, o presidente Lula pediu ao ministro Nelson Jobim (Defesa) que viabilize sua candidatura à presidência do PMDB, hoje exercida pelo candidato a vice Michel Temer. Lula deseja no comando do PMDB alguém “confiável”, sem ligações aos setores fisiológicos do partido. O ministro ainda reluta, mas deverá aceitar a missão que lhe foi confiada por Lula.
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Déjà vu
Lula queria Nelson Jobim presidindo o PMDB já em março de 2007, mas ele desistiu da disputa diante da vitória inevitável de Michel Temer.
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Anacom vem aí
Franklin Martins quer fundir Anatel e Ministério das Comunicações na Anacom, Agência Nacional das Comunicações. Para ele presidir, claro.
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Apartheid
No DF, candidatos a deputado pelo PT são apresentados como o “time do Lula”. Aliados de partidos como PMDB e PTB, “time da mudança”.
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Pralamentar
Tiririca tem razão: um ex-deputado estadual do Rio testou funcionários. Nenhum sabe o que faz deputado, senador, nem o que é “parlamentar”.
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Serpro pode se enrolar com violação da Receita
Pode sobrar para o Serpro, empresa de processamento de dados do governo, o escândalo de violação sigilo fiscal do assessor Eduardo Jorge, o EJ, e de outros três tucanos ligados a José Serra. A servidora Adeilda dos Santos, em cujo terminal foi inserida a senha da analista tributária Aparecida Neves Silva, foi cedida à Receita pelo Serpro, onde a suspeita agora é de falha de segurança do serviço de dados federal.
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Cérebro da rede
O Serpro tem a base de dados e logs de todos os acessos e códigos-fonte de programas, certificando dados da Receita e de quem acessa.
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Casa de marimbondos
Servidores do Serpro queixam-se do “trabalho terceirizado”, ganhando um terço de auditores e analistas. E cedendo senha, faltou dizer...
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Nada a declarar
O Serpro confirmou que cedeu a funcionária, mas passou o problema para a Receita: “Não temos mais nada a declarar além disso.”
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Guerra no Cade
Deverá entrar para a história do Conselho Administrativo de Defesa Econômico (Cade) o julgamento, quarta (1º), da White Martins e outras cinco empresas, acusadas de formação de cartel de gases industriais, medicinais etc. A White Martins é defendida por 150 advogados.
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Tá feia a coisa
Amigos do novo presidente dos Correios, David José de Matos, afirmam que ele andou meio depressivo quando percebeu o tamanho dos problemas deixados para resolver pelo antecessor.
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Ninho de cobras
No MS, assim como Lula tenta ajudar a derrotar Waldemir Moka (PMDB) na disputa pelo Senado, o candidato a governador Zeca do PT faz força para impedir a reeleição do senador petista Delcídio Amaral.
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O Paquistão é aqui
O Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, já tem seu Bin Laden de estimação: o “Nem”, chefe do tráfico da Rocinha, de quem diz saber o paradeiro e até como é a caverna, ops, casa dele. O governador, Sérgio Cabral, por sua vez, diz que na Rocinha não entra.
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Ele tem a força
Abandonando o estilo mineiro, ao visitar hostes tucanas em São Paulo Aécio Neves garantiu que “nem com o empenho pessoal de Lula” os mineiros vão eleger Hélio Costa governador: “Vai dar Anastasia”, disse.
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Cartas demoram
Os Correios se livraram da gestão do ex-presidente Carlos Henrique Custódio, mas não do viés de baixa: o índice de qualidade na entrega das correspondências continua caindo.
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Orfandade
Triste é a situação do candidato Silvio Mendes (PSDB) ao governo do Piauí, depois que o tucano José Serra riscou o Estado do mapa de prioridades da campanha. Ficou órfão.
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Vitrine carioca
Moradores da Baixada Fluminense não entenderam a conta do governo do Rio: a “comunidade” da Rocinha terá UPP com 2 mil PMs para 100 mil moradores. Duque de Caxias tem 600, para 1 milhão de habitantes.
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Porteira aberta
Como diria o saudosíssimo Stanislaw Ponte Preta: “ou restaure-se o sigilo fiscal ou nos locupletemos todos.”
- Poder sem pudor
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Sonho de bom filho
Delegado de polícia de sucesso, João Arraes virou secretário de Segurança no governo do saudoso pernambucano Carlos Wilson, quando este concluiu o segundo governo de Miguel Arraes. Numa viagem ao Rio de Janeiro, João foi a um show das mulatas do Sargentelli. Ficou deslumbrado: - Deus me livre de morrer antes de trazer mãe para ver um negócio tão bonito como esse...