PAULO MELO CORUJA NEWS
EUA deslocam navios à Líbia
Marco Longari/AFP
Segundo a rede de TV Al Jazeera, pelo menos dez pessoas morreram nos choques entre oposição e mercenários ligados a Gaddafi, na batalha pelo controle das refinarias de petróleo de Brega. Horas antes, a cidade no leste do país, reduto dos manifestantes contrários ao regime, foi bombardeada.
O bombardeio não chegou a fazer vítimas, mas abriu duas crateras de cerca de 20 m na praça junto à universidade de Brega. A batalha pelo controle da cidade fez aumentar o temor de uma guerra civil entre a oposição e os aliados de Gaddafi.
O ataque ocorreu no mesmo dia em que o Tribunal Penal Internacional, de Haia, anunciou investigação para apurar crimes contra a humanidade cometidos pelo regime do Gaddafi - por usar força militar para reprimir manifestantes.
Segundo a ONG Liga Líbia de Direitos Humanos, 6.000 pessoas já morreram vítimas da repressão.
EUA deslocam navios à Líbia
Dois navios de guerra americanos, o USS Kearsarge e o USS Ponce, que estavam no golfo Pérsico cruzaram o canal de Suez e chegaram ao mar Mediterrâneo nesta quarta-feira, a caminho da Líbia.
No mesmo dia, o secretário de Defesa, Robert Gates, foi ao Senado dos EUA explicar quais são os prós e os contras de uma ação militar americana na Líbia. Ele disse que a instalação de uma “zona de exclusão aérea”, proposta do Reino Unido, “começa com um ataque à Líbia para destruir sua defesa aérea”. Gates disse que “a operação precisaria de mais caças” do que aqueles já estacionados na região. O secretário de Defesa afirmou, no entanto, que com frentes de guerra abertas no Afeganistão e no Iraque os militares americanos não têm interesse em se envolver em uma terceira guerra, sobretudo em mais um “país muçulmano”.
Gaddafi diz que “milhares morreriam” em caso de intervenção
Em um discurso nesta quarta-feira, Gaddafi voltou a dizer que não deixa o poder. Ele afirmou ainda que a Líbia é comandada “pelo povo” e que este não aceitará uma “invasão” de britânicos e americanos. O ditador disse que “milhares morreriam” em caso de intervenção.
- Combateremos até o último homem e a última mulher.
Gaddafi, que governa o país há quatro décadas, está encurralado na capital, Trípoli, e já não controla grande parte do país. A oposição chegou a criar um conselho de transição em Benghazi, no leste, em poder dos manifestantes há uma semana.
EUA deslocam navios à Líbia
enquanto cresce risco de guerra civil
Forças do regime bombardearam Brega; pelo menos dez pessoas morreram
Do R7
Marco Longari/AFPArmado, manifestante contra Gaddafi faz patrulha nos arredores de Brega para impedir ofensiva do regime
Dois navios americanos foram deslocados ao mar Mediterrâneo nesta quarta-feira (2), no dia em que forças leais a Muammar Gaddafi tomaram o controle de refinarias da cidade de Brega, para serem depois expulsas pela oposição. A batalha pelo domínio da localidade fez crescer o medo de uma guerra civil. Em um discurso, o ditador líbio disse que “milhares morreriam” caso o Ocidente intervenha na Líbia.
Segundo a rede de TV Al Jazeera, pelo menos dez pessoas morreram nos choques entre oposição e mercenários ligados a Gaddafi, na batalha pelo controle das refinarias de petróleo de Brega. Horas antes, a cidade no leste do país, reduto dos manifestantes contrários ao regime, foi bombardeada.
O bombardeio não chegou a fazer vítimas, mas abriu duas crateras de cerca de 20 m na praça junto à universidade de Brega. A batalha pelo controle da cidade fez aumentar o temor de uma guerra civil entre a oposição e os aliados de Gaddafi.
O ataque ocorreu no mesmo dia em que o Tribunal Penal Internacional, de Haia, anunciou investigação para apurar crimes contra a humanidade cometidos pelo regime do Gaddafi - por usar força militar para reprimir manifestantes.
Segundo a ONG Liga Líbia de Direitos Humanos, 6.000 pessoas já morreram vítimas da repressão.
EUA deslocam navios à Líbia
Dois navios de guerra americanos, o USS Kearsarge e o USS Ponce, que estavam no golfo Pérsico cruzaram o canal de Suez e chegaram ao mar Mediterrâneo nesta quarta-feira, a caminho da Líbia.
Gaddafi diz que “milhares morreriam” em caso de intervenção
Em um discurso nesta quarta-feira, Gaddafi voltou a dizer que não deixa o poder. Ele afirmou ainda que a Líbia é comandada “pelo povo” e que este não aceitará uma “invasão” de britânicos e americanos. O ditador disse que “milhares morreriam” em caso de intervenção.
- Combateremos até o último homem e a última mulher.
Gaddafi, que governa o país há quatro décadas, está encurralado na capital, Trípoli, e já não controla grande parte do país. A oposição chegou a criar um conselho de transição em Benghazi, no leste, em poder dos manifestantes há uma semana.
