PAULO MELO CORUJA NEWS
De Adriana Czelusniak, Gladson Angeli e Gabriel Azevedo da Gazeta do Povo
Beatriz Cordeiro Abagge foi condenada, neste sábado (28), a 21 anos e quatro meses de prisão pela morte do menino Evandro Caetano, ocorrida em Guaratuba, Litoral do estado, em 1992. A sentença foi lida pelo juiz Daniel Surdi Avelar, que presidiu a sessão, por volta das 17h15.
O julgamento, que começou na sexta-feira (27), durou aproximadamente 15 horas. A sentença determinou que a pena seja cumprida em regime semi-aberto. Isso porque ela já cumpriu cinco anos e nove meses de prisão ao longo do processo. Ainda de acordo com a sentença, Beatriz terá o direito de aguardar o recurso, contra a decisão do júri, em liberdade.
Centenas de pessoas acompanharam as argumentações da defesa e da acusação no julgamento. Os pais do menino Evandro também estiveram presentes.
Do Josias de Souza
Nesta sexta (27), Lula reuniu-se com a nata do baronato sindical. Conversaram sobre reforma política.
Convertido pelo PT em garoto-propaganda da reforma, Lula já parece descrer do poder de sedução de Lula.
Como que antevendo o insucesso, o ex-soberano prega agora a alternativa de uma Constituinte.
Coisa convocada exclusivamente para fazer a reforma política, tão almejada quanto desdenhada.
O companheiro Paulinho, da Força Sindical, contou:
“O presidente acha que a Constituinte deveria ser acionada caso o Congresso não consiga fechar uma proposta ampla para a reforma política”.
Como se sabe, cabe ao Congresso convocar a Constituinte. Se pode enrolar sozinho, por que o legislador ordinário delegaria ao constituinte a embromação?
Gabriela Guerreiro e Vera Magalhães da Folha Online
O deputado federal Sérgio Guerra (PE) foi reconduzido à presidência do PSDB neste sábado (27), durante a convenção do partido.
Na nova configuração da executiva nacional do PSDB, o grupo de Serra conseguiu emplacar o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman na primeira vice-presidência da sigla. Já o grupo ligado ao senador Aécio Neves (MG) manteve o deputado Rodrigo de Castro (MG) na secretaria-geral do partido. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi mantido na presidência de honra do PSDB.
Ao reassumir a presidência do PSDB, Guerra disse que o PSDB “nunca esteve dividido”. “O partido tem unidade em cima, no meio e na massa. Um partido que se junta em busca dos interesses do país”, afirmou Guerra.
Depois de um impasse que se estendeu por mais de três horas neste sábado, o ex-governador José Serra aceitou presidir o Conselho Político do PSDB – órgão que será criado para acomodá-lo em um cargo de comando da sigla.
Ao final do seu discurso na convenção nacional do PSDB, Serra disse que “antes de ser um oficial na política”, é um “soldado”. “Contem com esse soldado em qualquer momento”, afirmou.
Além dos tucanos, o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), e o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ) também participaram da convenção nacional do PSDB.
Foto: Atila Alberti
De Mara Cornelsen e Magaléa Mazziotti do O Estado do Paraná
O segundo dia do julgamento de Beatriz Cordeiro Abagge, de 47 anos, acusada de participar do sequestro e assassinato do menino Evandro Ramos Caetano, de 6 anos, iniciou às 9h30 deste sábado, no 2º Tribunal do Júri de Curitiba, sem a presença dos pais do garoto que desapareceu em Guaratuba, no dia 7 de abril de 1992. No entanto, eles chegaram minutos depois, e tomaram lugar entre os que assistiam o julgamento.
A acusação começou o debate com a promotora Lucia Inez Giacomitti Andrich, que solicitou aos jurados não se comoverem com as faixas e camisetas em defesa da acusada. “Muitos que estão hoje aqui, nem nascidos eram, mas vestem camisetas, sem saber o que está por trás”, alertou.
Entrevista
Diogenes Caetano, tio do garoto Evandro, deu entrevista um pouco antes das 11 horas deste sábado defronte o Tribunal do Júri de Curitiba. Ele disse que tentou entrar no recinto para assistir o julgamento, mas foi convidado a se retirar. No lado de fora, ele reafirmou que Beatriz Abagge precisa ser condenada. “Não penso mais em Evandro, mas em todas as crianças sacrificadas por esta seita. Não faço ideia de quantos inocentes salvei nestes dezenove anos em que a seita teve que gastar dinheiro com a defesa delas e deixou de gastar para matar mais crianças”, disse.
Do Josias de Souza
O ministro Guido Mantega (Fazenda) fez uma paletra a empresários da Câmara de Comércio Brasil-França.
A certa altura, falou de reforma tributária. Repisou o lero-lero de que o governo está empenhado em fazer uma reforma tributária.
O diabo é que o discurso do ministro empaca no “porém”, enrosca no “todavia”, escorrega para o “no entanto”.
Mantega diz que, a despeito do “empenho” oficial, há muitos interesses envolvidos. Vem daí que o governo optou por realizar uma reforma fatiada.
Negocia-se com os governadores a “fatia” do ICMS.
De Rafael Waltrick da Gazeta do Povo
Um trabalho em sala de aula sobre maconha virou tema de sindicância e investigação policial ontem, em Curitiba. Durante uma apresentação na disciplina de Artes, na 8.ª série do Colégio Estadual Nossa Senhora de Fátima, no bairro Tarumã, um estudante teria levado a droga e mostrado aos demais alunos. A professora que acompanhava o grupo, ao invés de recriminar o rapaz, teria o encorajado a prosseguir a apresentação.
Beatriz Abagge é condenada a 21 anos e quatro meses de prisão
De Adriana Czelusniak, Gladson Angeli e Gabriel Azevedo da Gazeta do Povo
Beatriz Cordeiro Abagge foi condenada, neste sábado (28), a 21 anos e quatro meses de prisão pela morte do menino Evandro Caetano, ocorrida em Guaratuba, Litoral do estado, em 1992. A sentença foi lida pelo juiz Daniel Surdi Avelar, que presidiu a sessão, por volta das 17h15.
O julgamento, que começou na sexta-feira (27), durou aproximadamente 15 horas. A sentença determinou que a pena seja cumprida em regime semi-aberto. Isso porque ela já cumpriu cinco anos e nove meses de prisão ao longo do processo. Ainda de acordo com a sentença, Beatriz terá o direito de aguardar o recurso, contra a decisão do júri, em liberdade.
Centenas de pessoas acompanharam as argumentações da defesa e da acusação no julgamento. Os pais do menino Evandro também estiveram presentes.
Lembra do lero-lero sobre reforma política? Esqueça!
Do Josias de Souza
Nesta sexta (27), Lula reuniu-se com a nata do baronato sindical. Conversaram sobre reforma política.
Convertido pelo PT em garoto-propaganda da reforma, Lula já parece descrer do poder de sedução de Lula.
Como que antevendo o insucesso, o ex-soberano prega agora a alternativa de uma Constituinte.
Coisa convocada exclusivamente para fazer a reforma política, tão almejada quanto desdenhada.
O companheiro Paulinho, da Força Sindical, contou:
“O presidente acha que a Constituinte deveria ser acionada caso o Congresso não consiga fechar uma proposta ampla para a reforma política”.
Como se sabe, cabe ao Congresso convocar a Constituinte. Se pode enrolar sozinho, por que o legislador ordinário delegaria ao constituinte a embromação?
PSDB mantém Sérgio Guerra na presidência
Gabriela Guerreiro e Vera Magalhães da Folha Online
O deputado federal Sérgio Guerra (PE) foi reconduzido à presidência do PSDB neste sábado (27), durante a convenção do partido.
Na nova configuração da executiva nacional do PSDB, o grupo de Serra conseguiu emplacar o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman na primeira vice-presidência da sigla. Já o grupo ligado ao senador Aécio Neves (MG) manteve o deputado Rodrigo de Castro (MG) na secretaria-geral do partido. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi mantido na presidência de honra do PSDB.
Ao reassumir a presidência do PSDB, Guerra disse que o PSDB “nunca esteve dividido”. “O partido tem unidade em cima, no meio e na massa. Um partido que se junta em busca dos interesses do país”, afirmou Guerra.
Depois de um impasse que se estendeu por mais de três horas neste sábado, o ex-governador José Serra aceitou presidir o Conselho Político do PSDB – órgão que será criado para acomodá-lo em um cargo de comando da sigla.
Ao final do seu discurso na convenção nacional do PSDB, Serra disse que “antes de ser um oficial na política”, é um “soldado”. “Contem com esse soldado em qualquer momento”, afirmou.
Além dos tucanos, o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), e o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ) também participaram da convenção nacional do PSDB.
Segundo dia: promotora pede para os jurados não se comoverem
Foto: Atila Alberti
De Mara Cornelsen e Magaléa Mazziotti do O Estado do Paraná
O segundo dia do julgamento de Beatriz Cordeiro Abagge, de 47 anos, acusada de participar do sequestro e assassinato do menino Evandro Ramos Caetano, de 6 anos, iniciou às 9h30 deste sábado, no 2º Tribunal do Júri de Curitiba, sem a presença dos pais do garoto que desapareceu em Guaratuba, no dia 7 de abril de 1992. No entanto, eles chegaram minutos depois, e tomaram lugar entre os que assistiam o julgamento.
A acusação começou o debate com a promotora Lucia Inez Giacomitti Andrich, que solicitou aos jurados não se comoverem com as faixas e camisetas em defesa da acusada. “Muitos que estão hoje aqui, nem nascidos eram, mas vestem camisetas, sem saber o que está por trás”, alertou.
Entrevista
Diogenes Caetano, tio do garoto Evandro, deu entrevista um pouco antes das 11 horas deste sábado defronte o Tribunal do Júri de Curitiba. Ele disse que tentou entrar no recinto para assistir o julgamento, mas foi convidado a se retirar. No lado de fora, ele reafirmou que Beatriz Abagge precisa ser condenada. “Não penso mais em Evandro, mas em todas as crianças sacrificadas por esta seita. Não faço ideia de quantos inocentes salvei nestes dezenove anos em que a seita teve que gastar dinheiro com a defesa delas e deixou de gastar para matar mais crianças”, disse.
Lembra do ‘ímpeto’ pró-reforma tributária? Esqueça!
Do Josias de Souza
O ministro Guido Mantega (Fazenda) fez uma paletra a empresários da Câmara de Comércio Brasil-França.
A certa altura, falou de reforma tributária. Repisou o lero-lero de que o governo está empenhado em fazer uma reforma tributária.
O diabo é que o discurso do ministro empaca no “porém”, enrosca no “todavia”, escorrega para o “no entanto”.
Mantega diz que, a despeito do “empenho” oficial, há muitos interesses envolvidos. Vem daí que o governo optou por realizar uma reforma fatiada.
Negocia-se com os governadores a “fatia” do ICMS.
Em Curitiba, aluno leva maconha para sala em aula sobre drogas
De Rafael Waltrick da Gazeta do Povo
Um trabalho em sala de aula sobre maconha virou tema de sindicância e investigação policial ontem, em Curitiba. Durante uma apresentação na disciplina de Artes, na 8.ª série do Colégio Estadual Nossa Senhora de Fátima, no bairro Tarumã, um estudante teria levado a droga e mostrado aos demais alunos. A professora que acompanhava o grupo, ao invés de recriminar o rapaz, teria o encorajado a prosseguir a apresentação.
Fruet e Requião, o primeiro encontro
Da coluna do jornalista Aroldo Murá
Fruet e Requião juntos. E como fica o “mio caro Greca”?
Não se podem julgar precipitadamente as agendas dos homens públicos, até porque é impossível acompanhar a mobilidade delas. Fato é que a s agendas dos políticos mudam muito. Algumas vezes surpreendem, ou podem assustar companheiros.
Tal como aconteceu na sexta-feira, quando o ex-deputado Gustavo Fruet – que se marcou por combate sistemático, nos últimos anos, à liderança da família Requião no Paraná – teve prolongado encontro com Maurício Requião, em Curitiba.
O encontro foi acolitado por notáveis do PMDB do Paraná. Um deles, muito ligado aos dois, Fruet e Maurício.
Claro que, embora em lugar público, nada transpirou das conversações que, de alguma forma, marcam o reencontro de Gustavo, pré-candidato declarado à Prefeitura de Curitiba, com o político peemedebista que sempre esteve sob o olhar crítico do ainda tucano Guga.
Maurício Requião: encontro inesperado
O certo é que Maurício tem muitas lutas pela frente. A maior delas, a de observar o “andar da carruagem” de sua escolha para o Tribunal de Contas do Estado, recém anulada pelo governador.
Mas será que Maurício, além do “prazer” do reencontro com um antigo companheiro e desafeto – um Gustavo tantas vezes vitimado por críticas da família Requião – estaria tratando de alianças com Fruet, com vistas à Prefeitura em 2012?
E como ficaria, nesse caso, o “mio caro Greca”?, perguntar-se-ia ao ‘segundo’ irmão.
Fruet e Requião juntos. E como fica o “mio caro Greca”?
Não se podem julgar precipitadamente as agendas dos homens públicos, até porque é impossível acompanhar a mobilidade delas. Fato é que a s agendas dos políticos mudam muito. Algumas vezes surpreendem, ou podem assustar companheiros.
Tal como aconteceu na sexta-feira, quando o ex-deputado Gustavo Fruet – que se marcou por combate sistemático, nos últimos anos, à liderança da família Requião no Paraná – teve prolongado encontro com Maurício Requião, em Curitiba.
O encontro foi acolitado por notáveis do PMDB do Paraná. Um deles, muito ligado aos dois, Fruet e Maurício.
Claro que, embora em lugar público, nada transpirou das conversações que, de alguma forma, marcam o reencontro de Gustavo, pré-candidato declarado à Prefeitura de Curitiba, com o político peemedebista que sempre esteve sob o olhar crítico do ainda tucano Guga.
Maurício Requião: encontro inesperado
O certo é que Maurício tem muitas lutas pela frente. A maior delas, a de observar o “andar da carruagem” de sua escolha para o Tribunal de Contas do Estado, recém anulada pelo governador.
Mas será que Maurício, além do “prazer” do reencontro com um antigo companheiro e desafeto – um Gustavo tantas vezes vitimado por críticas da família Requião – estaria tratando de alianças com Fruet, com vistas à Prefeitura em 2012?
E como ficaria, nesse caso, o “mio caro Greca”?, perguntar-se-ia ao ‘segundo’ irmão.
