PAULO MELO CORUJA NEWS
Um policial civil agia como infiltrado da milícia na
Corregedoria Interna da corporação, segundo as investigações feitas pelo
Ministério Público e da Draco (Delegacia de Repressão às Ações
Criminosas Organizadas) que culminaram na prisão de cinco suspeitos de
integrar a quadrilha nesta quinta-feira (1º), na zona oeste do Rio de
Janeiro.
Segundo a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público, o policial Anísio de Souza Bastos, que já está aposentado, faria parte da "Liga da Justiça", uma das milícias mais poderosas da cidade e que foi fundada pelos ex-parlamentares Jerônimo e Natalino Guimarães, atualmente presos.
A Secretaria de Segurança não confirmou se Anísio está entre os presos. De acordo com a pasta, havia a informação de que ele iria se apresentar.
O agente infiltrado fornecia aos comparsas informações sigilosas sobre as rotinas e operações policiais. Também seria incumbido de provocar a realização de operações contra a milícia rival (Comando Chico Bala) e de prender seus integrantes.
De acordo com o promotor Marcus Vinicius Moraes Leite, Anísio recebia cerca de R$ 40 mil por mês para repassar as informações.
No total, 18 pessoas foram denunciadas à Justiça e tiveram a prisão preventiva requerida pelo Gaeco. Os acusados responderão pelos crimes de formação de quadrilha para a prática de crimes hediondos. Dos denunciados, quatro já estavam presos.
Além das prisões, foram recolhidos cerca de R$ 45 mil (R$ 33 mil em
dinheiro e o restante em cheques), uma pistola, três carregadores de
munição, um carro Ford Ecosport, computadores, máquina de contar
dinheiro, documentos e material relacionado a caça-níqueis.
Policial civil agia como infiltrado da milícia na Corregedoria, diz MP
Agente recebia R$ 40 mil para repassar informações sigilosas à quadrilha e ajudar na prisão de rivais
Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Um dos presos na operação contra a milícia "Liga da Justiça" é levado para a Acadepol
Segundo a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público, o policial Anísio de Souza Bastos, que já está aposentado, faria parte da "Liga da Justiça", uma das milícias mais poderosas da cidade e que foi fundada pelos ex-parlamentares Jerônimo e Natalino Guimarães, atualmente presos.
A Secretaria de Segurança não confirmou se Anísio está entre os presos. De acordo com a pasta, havia a informação de que ele iria se apresentar.
O agente infiltrado fornecia aos comparsas informações sigilosas sobre as rotinas e operações policiais. Também seria incumbido de provocar a realização de operações contra a milícia rival (Comando Chico Bala) e de prender seus integrantes.
De acordo com o promotor Marcus Vinicius Moraes Leite, Anísio recebia cerca de R$ 40 mil por mês para repassar as informações.
No total, 18 pessoas foram denunciadas à Justiça e tiveram a prisão preventiva requerida pelo Gaeco. Os acusados responderão pelos crimes de formação de quadrilha para a prática de crimes hediondos. Dos denunciados, quatro já estavam presos.