Violência
Equipe de programa policial sofre agressão em Campo Mourão
A equipe do “Campo Mourão Urgente” foi
atacada pela segunda vez em quatro meses
Marcus Ayres
Uma
equipe de reportagem de Campo Mourão, a 90 quilômetros
de Maringá, foi agredida na madrugada deste domingo
(21). De acordo com informações divulgadas pela rádio CBN Maringá, um
cinegrafista do programa policial Campo Mourão Urgente
(veiculado diariamente pela emissora TV Carajás,
retransmissora da TV Cultura, de São Paulo), foi atacado enquanto
acompanhava o trabalho da polícia, chamada após um tiroteio em uma
danceteria da cidade.
Em entrevista para a rádio maringaense, o editor chefe do programa, Esmael Santos, disse que o cinegrafista foi retirado a força do carro da reportagem. “Tomaram a câmera digital e mais alguns equipamentos, ameaçaram e agrediram ele”, declarou Santos.
Esta foi a segunda vez em quatro meses que a equipe do
“Campo Mourão Urgente” foi atacada. Em dezembro, o escritório onde é
editado o programa recebeu cinco tiros, um dos quais atingiu de raspão o
editor da equipe. Com medo, Santos pensa em deixar a cidade. “Eu estou
revendo a condição de continuar com esse sistema de programas em Campo
Mourão. A insegurança está grande e esses bandidos não estão só
desafiando o trabalho da imprensa, mas a instituição democrática”,
destacou.
Ataques à imprensa
Campo Mourão já registrou outros casos de ataque à imprensa. Em 2006, o radialista José Aparecido da Silva “Lobinho” foi vítima de atentado em sua própria residência. Lobinho, que comandava um programa policial na extinta rádio Humaitá AM (atual Rural AM), conta que a casa e o seu automóvel foram atingidos por cerca de 30 disparos de pistola ponto 40. “Eu e minha esposa só não fomos atingidos porque estávamos deitados no chão”. Quatro dias após o ocorrido ele se mudou com a família para Umuarama, onde reside atualmente.
Outra situação ocorreu em 2007, envolvendo o apresentador de TV e de rádio Ricardo Borges. Na ocasião, o automóvel da equipe de reportagem (que estava estacionado em frente à residência de Borges) recebeu dois tiros. “Foi um rapaz que ficou chateado com uma matéria e atirou pra fazer intimidação”, relembra o apresentador, que também exibe programa na TV Carajás.
Em entrevista para a rádio maringaense, o editor chefe do programa, Esmael Santos, disse que o cinegrafista foi retirado a força do carro da reportagem. “Tomaram a câmera digital e mais alguns equipamentos, ameaçaram e agrediram ele”, declarou Santos.
Ataques à imprensa
Campo Mourão já registrou outros casos de ataque à imprensa. Em 2006, o radialista José Aparecido da Silva “Lobinho” foi vítima de atentado em sua própria residência. Lobinho, que comandava um programa policial na extinta rádio Humaitá AM (atual Rural AM), conta que a casa e o seu automóvel foram atingidos por cerca de 30 disparos de pistola ponto 40. “Eu e minha esposa só não fomos atingidos porque estávamos deitados no chão”. Quatro dias após o ocorrido ele se mudou com a família para Umuarama, onde reside atualmente.
Outra situação ocorreu em 2007, envolvendo o apresentador de TV e de rádio Ricardo Borges. Na ocasião, o automóvel da equipe de reportagem (que estava estacionado em frente à residência de Borges) recebeu dois tiros. “Foi um rapaz que ficou chateado com uma matéria e atirou pra fazer intimidação”, relembra o apresentador, que também exibe programa na TV Carajás.
