.Susto
Curitibanos foram feitos reféns na Bolívia
Turistas brasileiros foram detidos em
manifestação de mineiros no Deserto do Sal
Da
Redação com agências
Pelo menos quatro turistas brasileiros
ficaram detidos desde a última terça-feira durante um bloqueio na
estrada que dá acesso ao Salar de Uyuni, também conhecido como Deserto
do Sal, no sul da Bolívia, divisa com o Chile. Os turistas brasileiros
identificados são curitibanos, pai e filho, e mais dois amigos, que
conseguiram alertar a família e as autoridades brasileiras sobre a
ocorrência. Eles ficaram retidos na estrada por quase 24 horas. Ontem,
depois de articulação do governo boliviano, eles foram liberados e foram
para o Chile.
De acordo com a BBC Brasil, em matéria na Agência Brasil, a família de um dos turistas, o curitibano Herotides Ruiz Arruda, de 56 anos, recebeu a notícia do suposto sequestro por meio de uma mensagem de celular, por volta das 18 horas da terça-feira. Ele viaja acompanhado do filho Diogo, de 24 anos, e de dois amigos da família, Marcos e Bruno, de 25 e 23 anos. Na mensagem enviada à filha, residente nos Estados Unidos, Arruda contou que foi detido por manifestantes “pacíficos” e que “estava bem”.
Na mensagem, Arruda disse ainda o grupo retido pelos manifestantes tinha cerca de 90 turistas, entre americanos, israelenses e franceses, e sugeriu à filha que avisasse à imprensa. O Ministério das Relações Exteriores confirmou a informação e diz que a Embaixada do Brasil em La Paz foi acionada para buscar detalhes. Segundo o Itamaraty, o episódio não foi tratado como sequestro, embora eles tivessem sido impedidos de deixar o local.
“A informação que temos (na manhã de ontem) é de que os manifestantes são pacíficos, mas sem notícias ficamos aflitos, com medo”, disse à BBC Brasil Regina Ruiz, ex-mulher de Arruda, antes da liberação do grupo. De acordo com o jornal El Potosí, da Bolívia, a rodovia estaria fechada desde a semana passada, como protesto contra a ação “predatória” de uma mineradora. A estrada, que foi bloqueada em cinco pontos, sai da cidade de Potosí, passa pelo portal do Salar de Uyuni e vai até a fronteira com o Chile.
Ontem à tarde, a Embaixada do Brasil na Bolívia pediu às autoridades locais cuidados redobrados para garantir a integridade física dos brasileiros. De acordo com o conselheiro da embaixada brasileira Carlos França, não houve hostilidade contra o grupo de 90 turistas. Ele informou que a manifestação em nada lembrou os violentos protestos contra o governo de Evo Morales ocorridos há dois anos.
“Não há conflito. Não há aquele clima de batalha campal. Além disso, não se trata de um ataque a brasileiros ou a turistas. O que está ocorrendo é uma questão local. São trabalhadores que protestam contra a presença dessa grande mineradora. Nossa preocupação é no sentido de garantir a integridade dos brasileiros”, destacou o conselheiro.
A mãe de Marcos e Bruno, Rosemaria Tossin, disse que se tranquilizou por saber que não se tratava de um ataque terrorista. “Eu fui informada de que são reivindicações de trabalhadores, e não de terroristas. É uma reivindicação social e nos alenta. Que não prejudiquem, não maltratem as pessoas, e sim chamem o mundo às suas reivindicações. Eu acredito, se Deus quiser, que tudo vai dar certo”, disse a mãe dos rapazes.
De acordo com a BBC Brasil, em matéria na Agência Brasil, a família de um dos turistas, o curitibano Herotides Ruiz Arruda, de 56 anos, recebeu a notícia do suposto sequestro por meio de uma mensagem de celular, por volta das 18 horas da terça-feira. Ele viaja acompanhado do filho Diogo, de 24 anos, e de dois amigos da família, Marcos e Bruno, de 25 e 23 anos. Na mensagem enviada à filha, residente nos Estados Unidos, Arruda contou que foi detido por manifestantes “pacíficos” e que “estava bem”.
Na mensagem, Arruda disse ainda o grupo retido pelos manifestantes tinha cerca de 90 turistas, entre americanos, israelenses e franceses, e sugeriu à filha que avisasse à imprensa. O Ministério das Relações Exteriores confirmou a informação e diz que a Embaixada do Brasil em La Paz foi acionada para buscar detalhes. Segundo o Itamaraty, o episódio não foi tratado como sequestro, embora eles tivessem sido impedidos de deixar o local.
“A informação que temos (na manhã de ontem) é de que os manifestantes são pacíficos, mas sem notícias ficamos aflitos, com medo”, disse à BBC Brasil Regina Ruiz, ex-mulher de Arruda, antes da liberação do grupo. De acordo com o jornal El Potosí, da Bolívia, a rodovia estaria fechada desde a semana passada, como protesto contra a ação “predatória” de uma mineradora. A estrada, que foi bloqueada em cinco pontos, sai da cidade de Potosí, passa pelo portal do Salar de Uyuni e vai até a fronteira com o Chile.
Ontem à tarde, a Embaixada do Brasil na Bolívia pediu às autoridades locais cuidados redobrados para garantir a integridade física dos brasileiros. De acordo com o conselheiro da embaixada brasileira Carlos França, não houve hostilidade contra o grupo de 90 turistas. Ele informou que a manifestação em nada lembrou os violentos protestos contra o governo de Evo Morales ocorridos há dois anos.
“Não há conflito. Não há aquele clima de batalha campal. Além disso, não se trata de um ataque a brasileiros ou a turistas. O que está ocorrendo é uma questão local. São trabalhadores que protestam contra a presença dessa grande mineradora. Nossa preocupação é no sentido de garantir a integridade dos brasileiros”, destacou o conselheiro.
A mãe de Marcos e Bruno, Rosemaria Tossin, disse que se tranquilizou por saber que não se tratava de um ataque terrorista. “Eu fui informada de que são reivindicações de trabalhadores, e não de terroristas. É uma reivindicação social e nos alenta. Que não prejudiquem, não maltratem as pessoas, e sim chamem o mundo às suas reivindicações. Eu acredito, se Deus quiser, que tudo vai dar certo”, disse a mãe dos rapazes.