Ação destrambelhada de Israel retira Irã da ‘berlinda’
Num
instante em que a ONU concentrava-se no debate às sanções contra o Irã,
uma ação militar de Israel mostrou que há mais bandidos do que mocinhos
no mundo.
Forças militares
israelenses atacaram navios que levavam ajuda humanitária à Faixa de
Gaza, que se encontra sob bloqueio de Isarel.
Morreram pelo menos dez
ativistas. Produziram-se 30 feridos. O Conselho de Segurança da ONU
convocou reunião de emergência.
Exige “explicações”. Fala
em abrir uma “investigação”. Sanções? Por ora, nada.
O Brasil, que até aqui
metia a colher no conflito do Oriente Médio sem ser chamado, ganhou um
motivo real para se imiscuir no tema.
Organizada pela ONG Free
Gaza, a frota humanitária, composta de seis embarcações, levava 750
pessoas. Entre elas uma cineasta brasileira, Iara Lee.
O governo brasileiro emitiu
nota condenando o ataque. O Itamaraty chamou o embaixador de Israel em
Brasília para expressar sua "indignação".
E o chanceler Celso Amorim,
agora sem contestações, subiu o tom: "É um ato muito grave...”