PAULO MELO CORUJA NEWS
Do Josias de Souza
Presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante participou nesta terça
(20) de encontro do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.
Em entrevista, foi inquirido sobre o modo como Lula participa da
campanha de Dilma Rousseff. Disse:
“Eleição não é vale-tudo, tem que ter parâmetro ético para todos os
envolvidos”, disse.
Recordou o óbvio: o desrespeito à lei pode resultar “até mesmo na
cassação de candidaturas”.
Sem citar Lula e o PT, críticos da vice-procuradora-geral eleitoral
Sandra Cureau, Ophir condenou as tentativas de intimidar o Ministério
Público.
Arrematou: “Este é o momento de a Justiça Eleitoral começar a dar
cartão vermelho para os infratores”.
Da Folha.com
A Justiça Eleitoral registrou 135,8 milhões de eleitores aptos para
votar no próximo dia 3 de outubro, número 8,5% maior do que registrado
em 2006, ano das últimas eleições gerais.
Naquele ano, 125,9 milhões de pessoas estavam aptas para ir às urnas.
Dois anos depois, nas eleições municipais de 2008, o eleitorado
brasileiro era formado por 130,3 milhões de pessoas.
Nesta terça, Beto Richa, Flávio Arns, Ricardo Barros e Gustavo Fruet
partiparam de carreatas em Foz, Toledo e Campo Mourão. Daqui a pouco,
Umuarama. O roteiro continua amanhã.
Em entrevista coletiva em Toledo, nesta terça-feira (20), o candidato
da Coligação Novo Paraná ao Governo do Estado, Beto Richa, reafirmou
seu compromisso com o fortalecimento das empresas públicas estaduais,
como Sanepar, Copel e Porto de Paranaguá.
“Não temos a menor intenção de privatizar nenhuma companhia pública.
Vamos manter todas sob o controle do Estado. Empresas públicas sim, mas
não da forma como foram administradas nos últimos anos. As empresas
públicas vão fomentar a economia, o desenvolvimento social. Serão
orgulho do nosso Estado”, afirmou Beto.
A coligação “A União Faz um Novo Amanhã”, formada pelo PMDB, PDT, PT e
PCdo B, PSC e PR, ganhou um importante apoio no Paraná com o lançamento
do Comitê do Trabalhador. O evento de inauguração, realizado na noite
de segunda-feira, reuniu mais de 500 pessoas e contou com a presença do
ministro do Trabalho Carlos Lupi, além de representantes da CUT (Central
Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil), Força Sindical, UGT (União Geral dos
Trabalhadores) e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).
A promessa da não privatização das empresas públicas, compromisso
assumido pelo candidato ao Governo Osmar Dias (PDT), incentivou os
sindicalistas a se aliarem à chapa. Durante o evento, eles entregaram
uma carta compromisso à coligação firmando o propósito de ter os
trabalhadores na mesa de discussão.
Osmar Dias, candidato ao governo do Paraná pelo PDT em aliança com o
PT, já chama os petistas – adversários de toda a vida – de
“companheiros”. O senador começa ver também com compreensão e simpatia
as atividades do Movimento dos Sem Terra, que sempre considerou um
movimento abusivo, criminoso, que recebe farto financiamento ilegal do
governo petista.
Em nova fase, Osmar aguarda com mal contida sofreguidão a visita do
presidente Lula que deve vir ao Paraná no próximo dia 31 para apoiar sua
candidatura ao governo do estado e a de Gleisi Hoffmann ao Senado. A
opinião do senador sobre Lula, sobre o PT e o próprio MST sofreu uma
mudança profunda em um tempo bastante curto. Osmar deveria explicar essa
metamorfose aos produtores rurais.
Hoje, na escolinha do governo, Pessuti comemorou os 100 dias de
governo.
Assim que soube, Requião retrucou: “Até na comemoração Pessuti é um
governo do atraso, comemorou dez dias depois.”
