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Gabas deve assumir a presidência dos Correios
O ministro Carlos Eduardo Gabas (Previdência) deve assumir o cargo de presidente da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), com a missão de pôr ordem e fazer a estatal recuperar a eficiência perdida, após tantos escândalos de corrupção. Especialista em Gestão de Qualidade no serviço público, Gabas foi o primeiro servidor de carreira na Previdência a virar ministro, cargo que ocupa desde março passado.
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Vapt, vupt
A escolha de Gabas para a ECT encerra a curta gestão de David José de Matos, indicado pela amiga e ex-ministra Erenice Guerra, aquela.
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O elo perdido
Lula evoluiu muito, defendendo ontem a liberdade de imprensa. Para quem queria expulsar o correspondente do New York Times...
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Fora do script
A vigorosa defesa que Lula fez da liberdade de imprensa colide com o controle da mídia sonhado pelo ministro Franklin Martins (Propaganda).
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Nada além do jardim
Guido Mantega (Fazenda) fez ontem o balanço do PAC. Agora falta construir o escorrega, o gira-gira, o carrossel e a casinha de boneca.
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DF: Rosso já torrou R$ 45 milhões em festas
Acusado pela oposição de não trabalhar (quando despacha, ele o faz em casa, vestindo bermudas) e abusar dos passeios de helicópteros, o governador do DF, Rogério Rosso, já gastou desde sua posse, em abril, R$ 45 milhões em “festividades e homenagens”, segundo revela o Siggo, o Sistema Integrado de Gestão Governamental, que, por “entregar” a gastança do governo, raramente é mantido em operação.
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Festa dele, grana nossa
Até o gabinete do deputado distrital campeão de votos Chico Leite (PT) está chocado com a farra de gastos do governo Rogério Rosso, no DF.
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Ele jura
Com o Brasil no topo planetário da taxa de juros, o discurso de despedida de Lula deveria começar com “nunca antes no mundo”.
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Confiança
Sub-judice em razão da Lei da Ficha Limpa, João Capiberibe (PSB-AP) ainda confia que o TSE vai autorizar sua diplomação como senador.
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Ele quer ser doutor
Para não se sentir inferior entre os doutores do Ministério de Ciência e Tecnologia, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) corre para concluir seu doutorado. Em derrotas eleitorais para governador, certamente.
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Melancia no pescoço
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, está produzindo factóides em escala industrial, para chamar a atenção da presidenta Dilma e, quem sabe, garantir sua permanência no cargo.
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Europa, França e Bahia
O ex-ministro Geddel Vieira Lima acha que fez grande negócio, com a presidência da Embratur, mas nem desconfia que não vai dar para drenar para a Bahia a maior parte do orçamento: os quase R$ 200 milhões só podem ser gastos em divulgação do Brasil no exterior.
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Eles se amam
No jantar da casa do senador eleito Eunício Oliveira (PMDB-CE), quarta, Lula fez emocionado elogio a José Sarney, declarando-se seu amigo, “com orgulho”. Avisou: “É tolice tentar me intrigar com Sarney”.
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Maridão fora
Assumindo a Secretaria de Direitos Humanos, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) mandará para casa o maridão, Eliezer Pacheco, atual secretário de Ensino Técnico-Profissional do MEC. Ou seria nepotismo.
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Anistiada
A professora baiana Maria José (Zezé) Rocha teve reconhecida ontem pela Comissão de Anistia sua luta na resistência ao regime militar. A ficha dela, com relatórios de monitoramento do extinto SNI, segundo a comissão, só era menor que a do falecido ex-governador Mário Covas.
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Abre as asas
A ONG Avaaz tinha ontem à tarde quase 300 mil assinaturas em www.avaaz.org/po/wikileaks_petition/?cl=851875863&v=7734, contra “o fim da perseguição” ao site WikiLeaks e pela “liberdade de expressão”. Lula, que apoiou ontem o fundador, Julian Assange, já pode assinar.
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Azar o seu
Quem tem medo de gato preto, deve temer a empresa carioca de mudanças do mesmo nome: leitora do Rio foi “enrolada” no ressarcimento de quadro trincado, cúpulas amassadas e outros danos.
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Macarronada
Soterrada de palpites e imposições de Lula, a presidenta eleita Dilma já sacou que se livrou de um “amigo” e arrumou uma “sogra”.
- Poder sem pudor
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Quem nem São José
Beto Albuquerque (PSB-RS) era vice-líder do governo quando se embananou tentando explicar por que os deputados não abandonavam a obstrução, mesmo depois de o Palácio do Planalto anunciar a liberação das emendas. Mostrou sua falta de intimidade com religião, afirmando que todos estavam “que nem São José”. – O senhor quer dizer São Tomé... – corrigiu um jornalista. – ...é, aquele que só acredita vendo.