PAULO MELO CORU
Blatter durante congresso na Fifa (Foto: EFE)Presidente e candidato à reeleição da Fifa, o suíço Joseph Blatter iniciou o segundo dia do 61º congresso da entidade usando uma analogia para explicar o momento turbulento pelo qual a organização está passando (saiba mais abaixo). No discurso de abertura, Blatter se apresentou como o único homem capaz de recolocar a instituição em ordem.
- O navio da Fifa está em águas agitadas, ou melhor, em águas turbulentas. Eu sou o capitão deste navio para que consigamos voltar para a rota certa - filosofou Blatter, que não tem adversário na eleição que será realizada nesta quarta-feira.
Os membros asiáticos ameaçaram boicotar o congresso em apoio ao qatari Bin Hammam, ex-candidato à presidência e diretor suspenso da Fifa por suspeitas de corrupção. Entretanto, todos os 208 membros estão presentes no dia da eleição que deve confirmar Blatter na presidência.
- Posso dizer que a família Fifa está toda simbolizada aqui hoje - destacou o suíço, que deverá exercer seu quarto mandato à frente da organização.
"Crise" na Fifa
Nas últimas semanas, a Fifa vem enfrentando uma série de denúncias e escândalos. O primeiro, as acusações de que quatro membros do comitê executivo da entidade, entre eles o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, teriam pedido favores para a escolha da Copa do Mundo de 2018. As denúncias foram averiguadas e, segundo a Fifa, os envolvidos foram inocentados.
Pouco tempo depois, foi a vez de Mohammed bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol e ex-concorrente à presidência da Fifa, e do presidente da Concacaf e vice da Fifa, Jack Warner, serem acusados de comprarem votos e subornar pessoas para ajudar na campanha de Hammam. Ambos acabaram suspensos pelo comitê de ética da Fifa.
Revoltado com a punição, Warner, que havia prometido dias antes da reunião do comitê revelar um “tsunami” de outros escândalos, disparou denúncias. Primeiro, acusou Blatter de ter feito uma suposta doação de US$ 1 milhão de dólares (R$ 1,6 milhão) à Concacaf para, em troca, receber apoio na sua reeleição. Depois, revelou um e-mail enviado a ele por Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, no qual o dirigente fala que o Qatar comprou o direito de sediar a Copa de 2022.JA NEWS
Blatter se descreve como o capitão capaz de guiar o navio Fifa
No dia da eleição presidencial, candidato único ao cargo acredita ser o homem mais preparado para recolocar a entidade 'na rota certa'
Blatter durante congresso na Fifa (Foto: EFE)- O navio da Fifa está em águas agitadas, ou melhor, em águas turbulentas. Eu sou o capitão deste navio para que consigamos voltar para a rota certa - filosofou Blatter, que não tem adversário na eleição que será realizada nesta quarta-feira.
Os membros asiáticos ameaçaram boicotar o congresso em apoio ao qatari Bin Hammam, ex-candidato à presidência e diretor suspenso da Fifa por suspeitas de corrupção. Entretanto, todos os 208 membros estão presentes no dia da eleição que deve confirmar Blatter na presidência.
- Posso dizer que a família Fifa está toda simbolizada aqui hoje - destacou o suíço, que deverá exercer seu quarto mandato à frente da organização.
"Crise" na Fifa
Nas últimas semanas, a Fifa vem enfrentando uma série de denúncias e escândalos. O primeiro, as acusações de que quatro membros do comitê executivo da entidade, entre eles o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, teriam pedido favores para a escolha da Copa do Mundo de 2018. As denúncias foram averiguadas e, segundo a Fifa, os envolvidos foram inocentados.
Pouco tempo depois, foi a vez de Mohammed bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol e ex-concorrente à presidência da Fifa, e do presidente da Concacaf e vice da Fifa, Jack Warner, serem acusados de comprarem votos e subornar pessoas para ajudar na campanha de Hammam. Ambos acabaram suspensos pelo comitê de ética da Fifa.
Revoltado com a punição, Warner, que havia prometido dias antes da reunião do comitê revelar um “tsunami” de outros escândalos, disparou denúncias. Primeiro, acusou Blatter de ter feito uma suposta doação de US$ 1 milhão de dólares (R$ 1,6 milhão) à Concacaf para, em troca, receber apoio na sua reeleição. Depois, revelou um e-mail enviado a ele por Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, no qual o dirigente fala que o Qatar comprou o direito de sediar a Copa de 2022.JA NEWS
