PAULO MELO CORUJA NEWS
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Ex de Marta,
‘Luis Favre’ racha
governo no PeruO petista argentino Felipe Belisario Wermus, que se identifica como “Luis Favre”, pôs o presidente esquerdista Ollanta Humala numa fria: oposição e até líderes do governo o acusam de ser a “sombra” do governo, com poder excessivo. Até a vice-presidenta Marisol Espinoza quer saber quanto ganha e quem paga o ex-coordenador da campanha de Humala, e ex-marido da senadora Marta Suplicy (PT-SP).
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Mina de ouro
Manchete de jornais peruanos, como o Perú 21, ‘Favre’ estaria defendendo negócios brasileiros, auxiliado pelo serviço secreto.
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Diplomático
Ameaçado de investigação no Congresso, o milongueiro virou persona non grata no Peru, onde transita com passaporte diplomático brasileiro.
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‘Luis Montesinos’
Favre seria um novo Montesinos, homem forte do ex-presidente Alberto Fujimori. O petista-trotskista diz que é “xenofobia da ultradireita”.
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Doendo na carne
Com câncer na garganta, muitas dores e sem voz, a prima de Lula, Ana Silva (72), aguarda cirurgia num hospital público em Santo André (SP).
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Setor de Pesca pede a
saída de ‘monumento
à inutilidade’O ministro peixe morto Luiz Sérgio (Pesca), verdadeiro monumento à inutilidade, virou alvo do setor, que não se sente representado por ele e agora pede sua cabeça. O presidente do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura, Fernando Ferreira, desancou o ministério. Revelou que o governo faz políticas sem ouvir o setor e morre afogado. E que é uma falácia o Programa de Financiamento da Frota pesqueira.
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Vexame no Japão
Empresas brasileiras tiveram de alugar 17 barcos do Japão para pescar o atum que é vendido no Brasil. O preço ficará salgado à mesa.
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Porta na cara
Fernando Ferreira ficou irritado com o desdém: o secretário-geral de Dilma, Gilberto Carvalho, cancelou a reunião em que ouviria queixas.
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Conversa de pescador
O governo prometeu mas, desde que Lula virou presidente, não tirou do papel qualquer terminal pesqueiro. A logística encarece o pescado.
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Pedágio e café
A deputada Liliane Roriz (DF), agora no PSD, revelou que o PRTB, seu ex-partido, agora a processa porque “eles queriam 25% dos cargos do meu gabinete e porcentagem do meu salário”. Levy Fidélix, presidente do PRTB, nega. E se queixa que jamais ela o convidou “para um café”.
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Papelão
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) pisou na bola na visita a Angola. Prometeu visitar a TV Zimbo, única privada do país, que se preparou para recebê-lo. Mas, na hora agá, ele deu bolo.
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Greve contra quem?
Juízes do Trabalho querem segurança para trabalhar, plano de saúde, política previdenciária e recomposição salarial. Eles têm razão, mas a perdem quando cruzam os braços contra aqueles que não têm culpa de nada: o trabalhador, cujos impostos pagam inclusive seus salários.
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E na Copa?
Quem utiliza o aeroporto de Brasília torce pela sua privatização, porque pior não pode ficar: atualmente, sob gestão da Infraero, aguardam até uma hora pelas malas. Se chove, ainda as recebem molhadas.
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Golpe baixo
Dona de um lobby agressivo em Brasília, Taiwan mostrou seus métodos, derrotando a capital do Brasil para sediar a Universíades (Jogos Universitários Mundiais) oferecendo vantagens: vai pagar as dez mil passagens dos participantes do evento, em 2017.
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Direito elementar
O senador João Capiberibe (PSB-AP) tomou posse ontem, mostrando serviço: vai apresentar um projeto de lei para que os consumidores sejam informados dos impostos sobre cada produto adquirido.
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O rabo espicha...
Indicado pelo deputado Olair Francisco (PRTB) para a Administração de Águas Claras (DF), Manoel Carneiro andou cochichando com o ex-governador do DF Rogério Rosso (PSD), no bar Bier Fass, em Brasília.
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Ele sabe das coisas
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou que a maioria dos servidores não põe os pés na Câmara. Ele conhece bem os favores da burocracia: pagou R$ 28 mil da verba pública do seu gabinete pela “consultoria” da advogada que o defende em processo no TSE.
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Pergunta no gabinete
Se o líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP) diz que a maioria dos assessores de deputados não trabalha, onde estão os dele agora?
- Poder sem pudor
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Ooops, errei
Em junho de 1991, deputado tucano, o desligado José Serra visitava Washington e foi almoçar na casa do embaixador Marcílio Marques Moreira. Desceu do táxi, bateu à porta e entrou. A empregada, cucaracha, avisou que o embaixador ainda não havia chegado. À vontade, Serra disparou telefonemas por conta da embaixada e, após folhear livros e mexer em papéis, descobriu meia hora depois que entrara na casa vizinha, do embaixador da Bolívia.