PAULO MELO CORUJA NEWS
Em reunião com a presidenta Dilma Rousseff, Carlos Lupi acertou hoje sua demissão do Ministério do Trabalho. Ele resolveu tomar a decisão ao ser informado que não tinha mais o apoio da presidenta. "Não dá mais", disse Lupi a um dos aliados dentro da legenda da qual é presidente em exercício. O iG apurou que ele já havia marcado uma reunião da Executiva Nacional do partido para anunciar sua decisão.
Na quarta-feira passada, a situação do ministro havia se agravado por conta do relatório da Comissão de Ética da Presidência da República que recomendou a sua exoneração do cargo. Num primeiro momento, Dilma optou por ganhar tempo. Pediu mais detalhes sobre o caso e recomendou que Lupi se explicasse mais.
Outro fato que pesou contra o ministro foi a revelação de que acumulou dois empregos públicos ao mesmo tempo, um como assessor da Câmara Municipal de Vereadores do Rio de Janeiro e outro como assessor da liderança do PDT na Câmara dos Deputados. O caso foi noticiado pelo jornal Folha de S.Paulo. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que, "em tese" Lupi cometeu um crime.
Lupi acerta demissão com a presidenta Dilma
Segundo aliados dentro do partido, Carlos Lupi avaliou que não tem mais apoio político para permanecer no cargo.
Em reunião com a presidenta Dilma Rousseff, Carlos Lupi acertou hoje sua demissão do Ministério do Trabalho. Ele resolveu tomar a decisão ao ser informado que não tinha mais o apoio da presidenta. "Não dá mais", disse Lupi a um dos aliados dentro da legenda da qual é presidente em exercício. O iG apurou que ele já havia marcado uma reunião da Executiva Nacional do partido para anunciar sua decisão.
Na quarta-feira passada, a situação do ministro havia se agravado por conta do relatório da Comissão de Ética da Presidência da República que recomendou a sua exoneração do cargo. Num primeiro momento, Dilma optou por ganhar tempo. Pediu mais detalhes sobre o caso e recomendou que Lupi se explicasse mais.
Outro fato que pesou contra o ministro foi a revelação de que acumulou dois empregos públicos ao mesmo tempo, um como assessor da Câmara Municipal de Vereadores do Rio de Janeiro e outro como assessor da liderança do PDT na Câmara dos Deputados. O caso foi noticiado pelo jornal Folha de S.Paulo. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que, "em tese" Lupi cometeu um crime.
