PAULO MELO CORUJA NEWS
Saída vem após denúncias e recomendação da Comissão de Ética.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, apresentou neste domingo (4) o seu
pedido de exoneração, informou sua assessoria de imprensa. Em seu
lugar, segundo a GloboNews, deve ficar o secretário-executivo da pasta,
Paulo Roberto Pinto.
Com a saída, Lupi encarra uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.
Além disso, outra denúncia, de que ele teria trabalhado, durante cinco
anos, na Câmara Municipal do Rio e, ao mesmo tempo, seria
funcionário-fantasma na Câmara dos Deputados, também complicou sua vida.
A Procuradoria-Geral da República diz que acúmulo de cargos públicos,
em tese, é crime.
Dono de estilo próprio, Lupi tem por costume dar declarações polêmicas. Recentemente, disse que só sairia do cargo "abatido à bala", o que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. No dia seguinte, se desculpou com a presidente Dilma Rousseff. "Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo", declarou na ocasião.
Carlos Lupi, que já foi jornaleiro em Ipanema e que se diz herdeiro do brizolismo, deixa o cargo com a marca de milhões de empregos atingidos. Durante sua gestão no Ministério do Trabalho, colheu números altos na criação de empregos formais por conta do forte ritmo de crescimento da economia brasileira e da formalização de microempreendedores. Entre 2007 e outubro de 2011, foram criados mais de oito milhões de empregos com carteira assinada.
Carlos Lupi pede exoneração do Ministério do Trabalho
Saída vem após denúncias e recomendação da Comissão de Ética.
Carlos Lupi diz sofrer 'perseguição política e pessoal da mídia'.

Com a saída, Lupi encarra uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.

Dono de estilo próprio, Lupi tem por costume dar declarações polêmicas. Recentemente, disse que só sairia do cargo "abatido à bala", o que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. No dia seguinte, se desculpou com a presidente Dilma Rousseff. "Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo", declarou na ocasião.
Carlos Lupi, que já foi jornaleiro em Ipanema e que se diz herdeiro do brizolismo, deixa o cargo com a marca de milhões de empregos atingidos. Durante sua gestão no Ministério do Trabalho, colheu números altos na criação de empregos formais por conta do forte ritmo de crescimento da economia brasileira e da formalização de microempreendedores. Entre 2007 e outubro de 2011, foram criados mais de oito milhões de empregos com carteira assinada.