PAULO MELO CORUJA NEWS
Número é 12 vezes maior do que o registrado no verão de 2011.
Não se sabe o que provocou o aumento do número
de queimaduras por água-viva no litoral do PR
(Foto: Divulgação/ Sesa)
A número de veranistas queimados por água -viva no litoral do Paraná
chegou a 6.483 nesta segunda-feira (23), em apenas 37 dias de Operação
Verão. Este tipo de ocorrência vem chamando atenção do Corpo de
Bombeiros porque em toda a temporada de 2011, foram 541 pessoas
queimadas. Isso significa que o volume de feridos aumentou doze vezes.
Caso o número de ocorrências não diminua, o governo estadual avalia interditar as praias com maior número de ataque de águas-vivas. Inclusive, esta medida foi adota no fim da tarde de domingo (22), em Guaratuba.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Eziquel Roberto Siqueira, esta é uma ação preventiva e que pode afetar as praias mais procuradas pelos veranistas, já que registram-se mais ocorrências em Caiobá, na praia do Morro do Cristo e na praia central de Guaratuba. “O volume [de queimaduras] é diretamente proporcional ao fluxo de banhistas”, complementou o tenente.
O Corpo de Bombeiros não soube informar o motivo do aumento do número
de queimaduras por água-viva. De acordo com Siqueira, as secretarias do
Meio Ambiente e Saúde vão estudar a multiplicação dos casos.
“Lidar com água é muito complexo, a gente tem hipóteses, mas uma resposta correta nós não temos porque exige um estudo cientifico, que não se faz de uma hora para outra”, afirmou ao G1 a bióloga Maria Angélica Haddad, professora do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Segundo a professora, possivelmente a concentração de águas-vivas próxima à costa deve estar relacionada a alterações climática. “É mais o vento que altera as águas superficiais, o direcionamentos e a velocidade”, explicou a bióloga.
Vinagre é utilizado nos primeiros socorros
Em caso de queimadura, o Corpo de Bombeiros orienta o banhista a procurar um posto de salva-vidas que irá amenizar o desconforto do veranista com vinagre.
Entretanto, o tenente Siqueira destacou que é importante que o turista previna o acidente perguntando para o bombeiro se naquele local e naquele horário estão acontecendo muitas queimaduras. Se a resposta for positiva, o ideal é evitar o banho de mar.
“Talvez seja interessante já levar um frasco com vinagre porque cerca de 98% das queimaduras são leves, em uma pequena parte do membro”, recomendou o tenente. De qualquer forma, é preciso comunicar o Corpo de Bombeiros sobre a ocorrência para o monitoramento dos casos.
Quando o veranista tiver uma grande parte do corpo queimada e a pessoa tiver tosse ou ânsia de vômito, por exemplo, é recomendado procurar uma unidade de saúde.
Bombeiros registram seis mil casos de queimadura por água-viva no PR
Número é 12 vezes maior do que o registrado no verão de 2011.
Governo avalia interditar praias com maior número de ocorrências.

de queimaduras por água-viva no litoral do PR
(Foto: Divulgação/ Sesa)
Caso o número de ocorrências não diminua, o governo estadual avalia interditar as praias com maior número de ataque de águas-vivas. Inclusive, esta medida foi adota no fim da tarde de domingo (22), em Guaratuba.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Eziquel Roberto Siqueira, esta é uma ação preventiva e que pode afetar as praias mais procuradas pelos veranistas, já que registram-se mais ocorrências em Caiobá, na praia do Morro do Cristo e na praia central de Guaratuba. “O volume [de queimaduras] é diretamente proporcional ao fluxo de banhistas”, complementou o tenente.
“Lidar com água é muito complexo, a gente tem hipóteses, mas uma resposta correta nós não temos porque exige um estudo cientifico, que não se faz de uma hora para outra”, afirmou ao G1 a bióloga Maria Angélica Haddad, professora do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Segundo a professora, possivelmente a concentração de águas-vivas próxima à costa deve estar relacionada a alterações climática. “É mais o vento que altera as águas superficiais, o direcionamentos e a velocidade”, explicou a bióloga.

Vinagre é utilizado nos primeiros socorros
Em caso de queimadura, o Corpo de Bombeiros orienta o banhista a procurar um posto de salva-vidas que irá amenizar o desconforto do veranista com vinagre.
Entretanto, o tenente Siqueira destacou que é importante que o turista previna o acidente perguntando para o bombeiro se naquele local e naquele horário estão acontecendo muitas queimaduras. Se a resposta for positiva, o ideal é evitar o banho de mar.
“Talvez seja interessante já levar um frasco com vinagre porque cerca de 98% das queimaduras são leves, em uma pequena parte do membro”, recomendou o tenente. De qualquer forma, é preciso comunicar o Corpo de Bombeiros sobre a ocorrência para o monitoramento dos casos.
Quando o veranista tiver uma grande parte do corpo queimada e a pessoa tiver tosse ou ânsia de vômito, por exemplo, é recomendado procurar uma unidade de saúde.