PAULO MELO CORUJA NEWS
Investimentos na capital serão no setor de mobilidade urbana.
A assessoria da presidente não confirma o valor, nem a destinação exata dos recursos. Segundo os assessores, a própria presidente pretende divulgar o montante e as obras em que os valores serão aplicados.
Ao fim do evento, ela deve pegar outro avião e ir até Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Na cidade, Dilma vai participar da inauguração de uma linha de transmissão de energia na Usina Hidrelétrica de Itaipu. A solenidade deve contar com a presença do presidente do Paraguai, Horácio Cartes.
A linha de transmissão que será inaugurada tem capacidade para transportar 500 quilovolts de energia. A obra deve resolver um dos grandes problemas na distribuição de eletricidade no Paraguai. A linha já opera desde 8 de outubro, mas não foi oficialmente inaugurada.
Saindo de Itaipu, a linha segue até subestação de Vila Hayes, vizinha da capital paraguaia, Assunção. Ao todo, a linha tem 348 quilômetros de extensão e conta com 759 torres. Com a obra, o Paraguai deve aumentar em 1,2 mil megawatts a capacidade de aproveitamento da energia gerada por Itaipu.
O uso da energia será feita gradativamente. Dos 1,2 MW, por exemplo, o Paraguai deverá usar inicialmente entre 250 e 300 MW. A demanda atual do mercado paraguaio de energia elétrica, em horário de pico, gira em torno de 2,5 mil MW.
Apesar de contar com um grande parque gerador, de acordo com a Itaipu, o Paraguai utiliza pouco da energia que tem direito. Com a nova linha de transmissão em 500 kV, o país vizinho poderá dobrar o aproveitamento. Com isso, os problemas com apagões, que acontecem, sobretudo, no período do verão, deve ser resolvido.
A entrada em operação deste sistema representará um salto para a economia do Paraguai, essencialmente agrícola. Com mais energia assegurada, o país espera atrair grandes investimentos na indústria, em especial de investidores brasileiros. A segurança energética tem sido uma das bandeiras dos últimos presidentes paraguaios como Fernando Lugo – em cujo governo se acordou a construção da nova linha – e Federico Franco. O próximo passo será a reestruturação do sistema de distribuição de energia.
No total, a ampliação da subestação da margem direita, a instalação das linhas de transmissão e a construção da subestação de Villa Hayes, além dos custos com projetos e apoio técnico, tiveram um investimento de cerca de US$ 320 milhões, pagos com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). A maior parte dos investimentos foi repassada pelo Brasil.
Atualmente, a usina de Itaipu é a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia. Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potências instalada, forneceu 17,3 % da energia consumida no Brasil, em 2012, e atendeu 72,5% do consumo paraguaio.
Dilma anuncia investimentos em Curitiba e faz inauguração em Itaipu
Investimentos na capital serão no setor de mobilidade urbana.
Linha de transmissão de energia leva eletricidade à capital do Paraguai.
Energia produzida percorrerá 350 km desde a subestação de Itaipu até a de Villa Hayes, vizinha a Assunção (Foto: Billy Valtemir de Souza / Itaipu Binacional)
Na tarde desta terça-feira (29), a presidente Dilma Rousseff deve desembarcar em Curitiba, para anunciar, junto à prefeitura, investimentos na área de mobilidade urbana. A solenidade está marcada para as 14h, no Espaço Torres, no Jardim Botânico.A assessoria da presidente não confirma o valor, nem a destinação exata dos recursos. Segundo os assessores, a própria presidente pretende divulgar o montante e as obras em que os valores serão aplicados.
Ao fim do evento, ela deve pegar outro avião e ir até Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Na cidade, Dilma vai participar da inauguração de uma linha de transmissão de energia na Usina Hidrelétrica de Itaipu. A solenidade deve contar com a presença do presidente do Paraguai, Horácio Cartes.
A linha de transmissão que será inaugurada tem capacidade para transportar 500 quilovolts de energia. A obra deve resolver um dos grandes problemas na distribuição de eletricidade no Paraguai. A linha já opera desde 8 de outubro, mas não foi oficialmente inaugurada.
Saindo de Itaipu, a linha segue até subestação de Vila Hayes, vizinha da capital paraguaia, Assunção. Ao todo, a linha tem 348 quilômetros de extensão e conta com 759 torres. Com a obra, o Paraguai deve aumentar em 1,2 mil megawatts a capacidade de aproveitamento da energia gerada por Itaipu.
O uso da energia será feita gradativamente. Dos 1,2 MW, por exemplo, o Paraguai deverá usar inicialmente entre 250 e 300 MW. A demanda atual do mercado paraguaio de energia elétrica, em horário de pico, gira em torno de 2,5 mil MW.
Apesar de contar com um grande parque gerador, de acordo com a Itaipu, o Paraguai utiliza pouco da energia que tem direito. Com a nova linha de transmissão em 500 kV, o país vizinho poderá dobrar o aproveitamento. Com isso, os problemas com apagões, que acontecem, sobretudo, no período do verão, deve ser resolvido.
A entrada em operação deste sistema representará um salto para a economia do Paraguai, essencialmente agrícola. Com mais energia assegurada, o país espera atrair grandes investimentos na indústria, em especial de investidores brasileiros. A segurança energética tem sido uma das bandeiras dos últimos presidentes paraguaios como Fernando Lugo – em cujo governo se acordou a construção da nova linha – e Federico Franco. O próximo passo será a reestruturação do sistema de distribuição de energia.
No total, a ampliação da subestação da margem direita, a instalação das linhas de transmissão e a construção da subestação de Villa Hayes, além dos custos com projetos e apoio técnico, tiveram um investimento de cerca de US$ 320 milhões, pagos com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). A maior parte dos investimentos foi repassada pelo Brasil.
Atualmente, a usina de Itaipu é a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia. Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potências instalada, forneceu 17,3 % da energia consumida no Brasil, em 2012, e atendeu 72,5% do consumo paraguaio.