PAULO MELO CORUJA NEWS
Caixas eletrônicos
Sesp - Carlos Soares
Suspeitos foram apresentados nesta segunda-feira (6), pela polícia
Ação policial prende suspeitos da “gangue da dinamite”
Uma pessoa foi morta em confronto com
policiais em Campo Mourão. Na RMC, três suspeitos foram detidos e outros
três estão foragidos
Felippe Aníba e Heliberton Cesca
Uma ação coordenada da Polícia Militar (PM) e Polícia Civil, em parceria com a Polícia Federal (PF),
desarticulou, neste fim de semana, a principal quadrilha especializada
em arrombar caixas eletrônicos com o uso de explosivos, que estava
atuando no Paraná. A operação foi realizada simultaneamente em quatro
cidades. Três pessoas foram presas e um suspeito morreu em confronto com
policiais militares.
O trabalho policial foi realizado na madrugada do último sábado (4), mas os resultados só foram divulgados no início da tarde desta segunda-feira (6). Segundo o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, chefe da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), a quadrilha seria responsável por pelo menos cinco ataques a caixas eletrônicos no Paraná e um em Navegantes, em Santa Catarina. Além das prisões, cerca de 80 bananas de dinamite e materiais como cordéis de detonação e espoletas foram apreendidos. Outros três suspeitos de fazer parte do grupo tiveram mandados de prisão expedidos, mas estão foragidos.
“Essa
era a principal ‘gangue da dinamite’ que estava em atuação no estado.
Tem outros grupos menores agindo, mas temos boas informações sobre eles e
esperamos que não aconteça este tipo de crime por um bom tempo”,
afirmou o delegado.
Prisões
Um dos presos foi identificado como Renan de Lima Bugonski, de 22 anos, apontado pela Polícia Civil como um principais articuladores da quadrilha. Ele foi detido na residência dele em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Também foram presos também José Ulisses dos Santos, de 28 anos, e Jânio Alves Martins, de 33 anos, conhecido como “Pachequinho”. O primeiro tinha a tarefa de armazenar e distribuir os explosivos para os ataques e o segundo seria o fornecedor da dinamite e participava dos ataques.
Em Campo Mourão, na região Centro-Oeste, os policiais teriam tentado prender o outro articulador da quadrilha, identificado como Lucas da Paixão Ferreira quando ele chegava em casa. Mas, segundo a PM, ele teria entrado em confronto com policiais, foi baleado e no tiroteio.
As investigações apontam que esse grupo mantinha relações com a quadrilha presa na semana passada em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, quando quatro pessoas foram presas pela Polícia Militar. Com aquele grupo, policiais haviam apreendido farta munição e armamento, dois veículos e R$ 42,3 mil em dinheiro. As prisões ocorreram depois que um caixa eletrônico havia sido explodido num posto de gasolina próximo da prefeitura de Ponta Grossa.
Integração
Os resultados da operação foram apresentados em uma entrevista coletiva realizada no Quartel da PM, em Curitiba. Pela primeira vez desde que assumiu a pasta, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo Almeida César, participou do ato. Ele destacou integração das polícias para que o grupo fosse desarticulado. “A profunda integração entre as forças policiais do estado, despidas de vaidade institucionais, foram determinantes para desmantelar a quadrilha”, disse.
Para legitimar a fala do secretário, também participaram da coletiva o chefe da Polícia Civil, o delegado-geral Marcus Vinícius Michelotto, e o comandante da PM, coronel Roberson Bondaruck. Os dois, no entanto, não se pronunciaram. Contrariando o que ocorre normalmente, o secretário não ficou para responder aos questionamentos dos jornalistas e deixou o salão assim que encerrou sua fala.
O trabalho policial foi realizado na madrugada do último sábado (4), mas os resultados só foram divulgados no início da tarde desta segunda-feira (6). Segundo o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, chefe da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), a quadrilha seria responsável por pelo menos cinco ataques a caixas eletrônicos no Paraná e um em Navegantes, em Santa Catarina. Além das prisões, cerca de 80 bananas de dinamite e materiais como cordéis de detonação e espoletas foram apreendidos. Outros três suspeitos de fazer parte do grupo tiveram mandados de prisão expedidos, mas estão foragidos.
Prisões
Um dos presos foi identificado como Renan de Lima Bugonski, de 22 anos, apontado pela Polícia Civil como um principais articuladores da quadrilha. Ele foi detido na residência dele em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Também foram presos também José Ulisses dos Santos, de 28 anos, e Jânio Alves Martins, de 33 anos, conhecido como “Pachequinho”. O primeiro tinha a tarefa de armazenar e distribuir os explosivos para os ataques e o segundo seria o fornecedor da dinamite e participava dos ataques.
Em Campo Mourão, na região Centro-Oeste, os policiais teriam tentado prender o outro articulador da quadrilha, identificado como Lucas da Paixão Ferreira quando ele chegava em casa. Mas, segundo a PM, ele teria entrado em confronto com policiais, foi baleado e no tiroteio.
As investigações apontam que esse grupo mantinha relações com a quadrilha presa na semana passada em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, quando quatro pessoas foram presas pela Polícia Militar. Com aquele grupo, policiais haviam apreendido farta munição e armamento, dois veículos e R$ 42,3 mil em dinheiro. As prisões ocorreram depois que um caixa eletrônico havia sido explodido num posto de gasolina próximo da prefeitura de Ponta Grossa.
Integração
Os resultados da operação foram apresentados em uma entrevista coletiva realizada no Quartel da PM, em Curitiba. Pela primeira vez desde que assumiu a pasta, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo Almeida César, participou do ato. Ele destacou integração das polícias para que o grupo fosse desarticulado. “A profunda integração entre as forças policiais do estado, despidas de vaidade institucionais, foram determinantes para desmantelar a quadrilha”, disse.
Para legitimar a fala do secretário, também participaram da coletiva o chefe da Polícia Civil, o delegado-geral Marcus Vinícius Michelotto, e o comandante da PM, coronel Roberson Bondaruck. Os dois, no entanto, não se pronunciaram. Contrariando o que ocorre normalmente, o secretário não ficou para responder aos questionamentos dos jornalistas e deixou o salão assim que encerrou sua fala.