PAULO MELO CORUJA NEWS
Especialistas apontam histórias de amor e ódio que terminaram em mortes.
O assassinato do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, de 41 anos,
morto e esquartejado por sua mulher, Elize Araújo Kitano Matsunaga, de
30 anos, completa um mês nesta terça-feira (19). Nas futuras etapas do
eventual julgamento do processo, que ainda não chegou ao juiz, defesa e
acusação devem travar um debate sobre a motivação do crime: vingança
premeditada ou reação passional a uma discussão sobre traição?
Questionamentos sobre a razão de crimes que geralmente envolvem casais também marcaram outros casos no estado de São Paulo. O G1 selecionou, a partir das análises de especialistas, dez crimes que movimentaram a opinião pública e chegaram a provocar até mudanças nas decisões judiciais.
(Após a tabela, veja como a jurisprudência mudou e a opinião de especialistas sobre crimes passionais)
Caso Elize completa 1 mês; relembre 10 crimes envolvendo casais em SP
Especialistas apontam histórias de amor e ódio que terminaram em mortes.
Argumento de 'legítima defesa da honra' deixou de ser usado após 1981.
Questionamentos sobre a razão de crimes que geralmente envolvem casais também marcaram outros casos no estado de São Paulo. O G1 selecionou, a partir das análises de especialistas, dez crimes que movimentaram a opinião pública e chegaram a provocar até mudanças nas decisões judiciais.
(Após a tabela, veja como a jurisprudência mudou e a opinião de especialistas sobre crimes passionais)
CASOS |
CRIME |
STATUS |
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CASO ELIZE 19 maio de 2012
(Foto: Reprodução)
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A bacharel em direito e ex-garota de programa Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, confessou ter atirado na cabeça do seu marido, o diretor-executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, em 19 de maio, no apartamento do casal, em São Paulo. Em depoimento, ela admitiu que depois do disparo esquartejou o corpo do empresário e jogou sacolas plásticas com os membros às margens de uma estrada em Cotia, na Grande São Paulo. |
PRESA AGUARDA SE IRÁ SER DENUNCIADA À JUSTIÇA Elize está presa temporariamente desde 5 de junho na cadeia pública de Itapevi. O prazo da prisão expira na quinta-feira (21). Ela foi indiciada por homicídio doloso duplamente qualificado, por meios cruel e fútil, e ocultação de cadáver. O inquérito está com o Ministério Público, que irá oferecer denúncia à Justiça. A defesa alega que Elize discutiu com o marido sobre uma traição, levou um tapa e reagiu. |