DF..ATÉ 17 DE ABRIL PARA ELEGER SUBSTITUTO DE ARRUDA

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Câmara-DF se apressa para eleger sucessor de Arruda

Deputados decidem que até 17 de abril vão eleger novo governador
   
 
Agência Estado

Com José Roberto Arruda preso e cassado, a Câmara Legislativa decidiu acelerar o processo de eleição de um novo governador no Distrito Federal. Nesta sexta-feira, o presidente da Casa, Cabo Patrício (PT), reuniu-se com o comando do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para bater o martelo sobre a substituição de Arruda, cassado por infidelidade partidária nesta semana. Ficou decidido que, até o dia 17 de abril, os 24 deputados distritais vão eleger um novo governador. Isso só não ocorrerá se os advogados de Arruda conseguirem uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de mantê-lo no cargo durante os recursos à cassação.

Se a eleição indireta ocorrer, poderão participar cidadãos filiados a algum partido político, registrados em cartório eleitoral do DF, ter mais de 30 anos, entre outros requisitos que estão sendo definidos de acordo com a legislação eleitoral. A decisão da Câmara é cumprir a Constituição, que determina eleições indiretas em situação como a da saída de Arruda do cargo. Nos próximos dias, os deputados vão decidir datas de inscrição de candidaturas, realização de debates, entre outras coisas. O prazo até 17 de abril refere-se aos 30 dias exigidos para a realização da eleição a partir da notificação da perda de mandato, o que ocorreu na quinta-feira.

A defesa de Arruda decide neste fim de semana o conteúdo dos recursos que podem ser apresentados ao TSE contra a cassação imposta pelo tribunal regional por infidelidade partidária. Um caminho é quase certo: pedir a anulação da punição. A dúvida é se será solicitada ou não a permanência de Arruda no cargo de governador durante a apreciação do caso. É que a defesa avalia ainda se o caráter de "governador cassado" ajuda ou não a convencer o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a soltá-lo. Nesse raciocínio, pesa ainda possibilidade de suspensão do processo de impeachment que ele sofre na Câmara.

Depois de passar uma noite no hospital, Arruda retornou hoje para a cela da Polícia Federal, onde está preso desde 11 de fevereiro. Seus advogados não conseguiram autorização da Justiça para ele ficar internado até semana que vem, quando deve ser julgado o pedido de prisão domiciliar feito ao ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito no STJ sobre o esquema de corrupção no DF. Arruda passou por um cateterismo, exame que detectou uma lesão numa artéria do coração. O ministro Fernando Gonçalves alegou, no entanto, ausência de justificativa para mantê-lo numa espécie de "prisão médica