Bala ‘perdida’ se ‘acha’ no peito do menino, na escola
Folha
Nos dias
que correm, a vida não tem horizonte, simplesmente não tem horizonte.
Ou, por outra, o horizonte está a dois dedos do nariz.
Noutros tempos, para viver em segurança, bastava responder a
quatro ou cinco perguntas do abecedário:
Avião?
Se estiver do lado de fora, dificilmente um lhe cairá na cabeça.
Bebida?
Evitando-a, é menor a probabilidade de uma asneira.
Correntes
de ar? Melhor não dar sorte nem ao azar nem à gripe.
Despesas?
Quem gasta menos do que o salário chega ao pé-de-meia.
Escola?
Boa ou ruim, ajuda a obter um futuro mais classe média...