BANCO DE BRASILIA: R$ 130 MILHÕES EM OPERAÇÕES SEM LASTRO

PAULO MELO CORUJA NEWS
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BRB: operações de R$ 130 milhões sem lastro

Auditoria no BRB, o banco de Brasília, revelou operações de crédito sem lastro no valor de R$ 130 milhões, através do Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS). A auditoria é do Banco Central, com técnicos do BRB e auditores do Tribunal de Contas do DF. Os beneficiários, ainda protegidos por sigilo, serão denunciados à Justiça. São grandes empresas, sobretudo da área de construção civil.

Duvidosos

Segundo fontes ligadas à auditoria do BRB, as operações foram lastreadas em títulos duvidosos ou que não poderiam ser aceitos.

Deu Bode

As operações no BRB teriam as digitais de Antonio José Carneiro, o “Bode”,  um investidor mineiro radicado no Rio de Janeiro.

Pandora II

Novo capítulo da Operação Caixa de Pandora, da PF, mira a deputada distrital Eliana Pedrosa (DEM) e a empresa de limpeza Qualix.

Escafedeu

Deve ser o excesso de trabalho na assessoria do ministro Jobim (Defesa): o deputado federal José Genoino caiu fora do Twitter.

DF: governo paga remédio para netos de Roriz

O governo chefiado por Agnelo Queiroz (PT) no DF herdou a obrigação de gastar R$ 20 milhões só com a compra de Fator 8 Recombinante, medicamento de alto custo para hemofílicos, distribuído gratuitamente em Brasília. Por que o então governador Joaquim Roriz determinou a gratuidade? Dois netos dele têm a doença. Fazendeiro rico, acusado de sempre confundir público e privado, Roriz economiza essa grana.

Nosso bolso

Cada dose do remédio Fator 8 Recombinante custa R$ 700, por isso a gratuidade provoca a migração de hemofílicos para Brasília.

E-carimbo

Como no Brasil tudo fica no papel, a Presidência da República reservou R$ 22 mil para comprar centenas de carimbos. Faz todo o sentido.

SOS

O governador Agnelo Queiroz foi ao serviço médico da Câmara dos Deputados para uma consulta, mas está tudo ok com ele.

Pressão francesa

A reunião da presidenta Dilma com Lula, a pedido dele, teve um único tema: a compra dos caças (jatos de combate) da FAB. O criador tentou demover a resoluta criatura da decisão de reavaliar as propostas. Lula se comprometeu demais com o presidente francês Nicolas Sarkozy.

Gestação de factóides

Na reunião setorial de ontem, a ministra Mirian Belchior (Planejamento) pediu aos dirigentes de órgãos que tocam obras do PAC para informarem os eventos dos quais a presidenta Dilma deve participar.

Inspeção na ponte JK

O engenheiro Filemon Botto de Barros, responsável pelos cálculos do projeto, participa nesta sexta-feira da inspeção que vai determinar se a belíssima ponte JK, de Brasília, precisa ser interditada para reforma.

Fui!

Dono de seis pontes de safena, o tucano Tasso Jereissati decidiu pegar o jatinho e se consultar em Houston (EUA), depois de receber alta do hospital onde ficou internado por dois dias, em Fortaleza.

Alalaô

Com o adiamento da decisão sobre os caças Rafale, os franceses largaram o pé do Brasil e grudaram nos Emirados Árabes, para tentar vender cerca de 60 aeronaves – os caças viraram “caveira de burro”.

INSS de luxo

Arquiteto renomado, com consultorias no exterior, Jaime Lerner é um dos nove ex-governadores do Paraná com aposentadoria de R$ 24,8 mil e 13º. O ex-governador tucano Álvaro Dias pediu R$ 1,6 milhão retroativos, por ter “dispensado” auxílio-moradia e verba indenizatória.

Desculpa de amarelo...

O secretário nacional de Política sobre Drogas (ou Pró-Drogas?), Pedro Abramovay, defende não prender “pequenos traficantes” para aliviar “presídios abarrotados”. Se faltam cadeias, que sejam construídas, ora.

...é comer barro

O Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça, imobilizou R$ 150 milhões na Caixa em projetos inviáveis nos Estados, que não contemplam as necessidade de abrir mais vagas em presídios.

Novo estilo

Mudou o estilo de governo. Sai o BBB de Lula, todo dia na TV, entra “Onde está Wally” de Dilma. Tem que procurar para achar a presidenta.

Poder sem pudor

O primeiro a chegar

Foto Prefeito de Colina (SP) nos anos 60, João Paro era sempre o primeiro a chegar a qualquer evento. Até nos enterros. A oposição tentava sempre se antecipar, mas conseguia. Até que um dia morreu um habitante muito querido na cidade. Os oposicionistas correram para lá e, ao chegarem, não acreditaram. João Paro não estava lá. Até que veio a surpresa: abriu-se a porta do quarto do morto. Três homens terminavam de vestir o corpo. Dois eram da funerária. O terceiro era João Paro.